quinta-feira, 30 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: Coração Valente



O filme Coração Valente sem dúvidas é um ótimo filme que possui uma grande fidelidade histórica, que só peca em alguns momentos, veja:

- Segundo os historiadores, o rei Edward I nunca instituiu o recurso da primeira noticia, que permitia a nobres e oficiais ingleses tirar a virgindade de uma noiva no dia de seu casamento.

- Durante o filme, os guerreiros da Escócia usam kilts nas batalhas. Porém, esta vestimenta só foi incorporada aos escoceses a partir do século XVI.

- Após a Batalha de Falkirk, Isabella se sentiu atraída por Wallace, e eles tiveram um romance. O problema é que, quando ocorreu esta batalha, Isabella tinha apenas 3 anos de idade.

- O filme mostra que Isabella teve um filho com Wallace, Edward III. No entanto, Edward III só nasceu sete anos depois da morte de Wallace.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: Pearl Harbor



Apesar de ter pequenos erros o filme que em minha opinião é muito bom, onde mostra a história de dois amigos americanos muito próximos, onde ambos se relacionam com uma enfermeira voluntária e participam da II Guerra após este famoso ataque japonês de Pearl Harbor.

Além de alguns erros de gravações, eles cometem apenas 2 erros históricos:


- No filme, os dois amigos dão um jeito de entrar em seus aviões e abater diversos inimigos no ar. Na vida real, nenhum dos pilotos conseguiram abater tantos aviões.

- Os personagens são enviados para a missão de bombardear Tóquio, mas eles nunca foram enviados nesta missão.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: 300 - A Ascensão de um Império



Este filme comete 3 erros principais, vejam:


- Temístocles não teve grande importância na Batalha de Maratona


No filme eles destacam o ódio que o Xerxes tem sobre os gregos, por conta do general Temístocles ter matado o seu pai com uma flechada durante a Batalha de Maratona.

Tudo isso não passa de uma mentira: Dário, o Grande (Pai de Xerxes) não foi morto na Batalha de Maratona, acredita-se que ele tenha morrido a caminho do Egito. E Temístocles não foi o líder desta batalha, mas sim Milcíades que morreu logo depois (motivos ainda incertos). 


 - Artemísia não teve tanta influência sobre este conflito


No filme a Artemísia foi interpretada pela bela atriz Eva Green, onde fez o papel de uma jovem grega que foi abusada e abandonada pelos gregos e salvo por um emissário persa. Que acabou sendo treinada pelos melhores guerreiros persas.

Novamente  isso não passa de uma mentira: Artemísia na verdade era uma rainha (Viúva) de Cária, uma cidade grega que era alidos com os persas. mesmo sendo grega, ela não queria muito ajudar os persas na guerra geco-persas. Ela foi uma das conselheiras do imperador Xerxes  (um de seus conselhos poderia ter dado a vitória aos persas, onde ele aconselhou Xerxes levar apenas alguns barcos em Saladina e não todos) e liderou 5 barcos na batalha de Saladina. Sua bravura e inteligência se destacaram tanto que Xerxes falou a mítica frase: ''Meus homens se tornaram mulheres e minha mulheres se tornaram homens".


- Não foram os espartanos que foram decisivos na batalha de Saladina

A marinha espartana não era o mais forte dos gregos.

O que realmente deu a vitória dos gregos foram o fato de que, as embarcações persas se aproximaram  bastante perto das costas, que acabaram ficando sem espaço para combater com os trirremes gregos.  O motivo que eles se aproximaram é incerto, pois Xerxes afirmou que quem desse um passo sem sua ordem seria decapitado. Talvez o fato deles terem ficado dias e noites em alto mar, tenha permitido que as ondas levassem eles em direção a 'boca da besta' ou por ter persas em comandos das embarcações, sendo que persas nunca até então haviam visto o mar.



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: O Gladiador




Apesar de o filme ter uma visão anacrônica comete alguns erros feios em seu enredo, vejam:


- O filme retrata o governo de Commodus como um período de 2 anos. Na verdade, seu governo durou 12 anos.

- Commodus era filho de Marco Aurélio. Porém, nunca matou seu pai, como mostra o filme.

- O filme mostra batalhas que não aconteceram, catapultas que não foram usadas, uma raça de cão que simplesmente não existia nesta época e região, e inscrições em latim escritas de forma errada.

- No filme, os oficiais gritam “fogo” para soldados com arcos e flechas. No entanto, esta expressão só passou a ser usada com o advento das armas de fogo.


Observação: Grande parte dos filmes que tem gladiadores como tema, retratam lutas irreais  e fantasiosas. Verdadeiramente as lutas de gladiadores tinham juízes e normalmente todos saíam vivos. As lutas eram iguais ao MMA ou UFC, a unica diferença é que eles ficavam trancados no Coliseu quando não lutavam.

Essa visão que as pessoas pensam que os romanos eram violentos e sanguinários é mentira! Na verdade é uma propaganda cristã,  que quando tomou o poder fez de tudo para as próximas gerações terem a maior aversão possível ao período anterior a eles (realmente o Império Romano era opressor e violento, entretanto há certos exageros como nesta questão dos gladiadores).



domingo, 26 de junho de 2016

Benjamin Abrahão - O Libanês que domou Lampião



Benjamin Abrahão, foi o secretário particular do Padre Cícero, e na boa parte de sua vida trabalhou como fotógrafo, capturando imagens do homem mais procurado do nordeste. Infelizmente teve um fim muito trágico quando foi morto por coronéis que mataram  com 42 punhaladas, afim de querer informações a respeito de Lampião, já que ele tinha uma certa ligação. A Vida do Libanês nascido no lugarejo chamado Zahelh,  que acabou deixando seu país natal por conta da Primeira Guerra Mundial. Benjamin Abrahão veio parar no Brasil, mas precisamente em Pernambuco, bastante longe dos Estados Unidos que era o seu destino de preferência em caso de rota de fuga. Em Recife ele estabeleceu como Márcate, vendendo tecidos. Depois, decidiu ampliar suas ofertas para produtos vindo diretamente do sertão, como rapadura, farinha, carne-de-sol e etc.

No ano dos anos 20, ele teve sua primeira aventura no interior do nordeste, chegando até Juazeiro do Norte, no Ceará, onde se tornou secretário do Padre Cícero que era considerado santo entre os romeiros, e que tinha um grande respeito por todos os lugares do nordeste. Um médico e historiador chamado Napoleão Tavares Neves, ressalta que "Abrahão ganhou a simpatia do religioso com uma mentira. Ao ver aquele homem diferente no meio da multidão, Padre Cícero, beirando os 80 anos de idade, teria se emocionado ao saber que o estrangeiro de fala enrolada nascera em Belém, na Palestina, o lugar de nascimento de Jesus Cristo". Foi ao lado do Padre Cícero que Benjamin Abrahão conheceu, no inicio de março de 1926, o homem que mudaria de vez o seu destino. Lampião, o rei do cangaço, tinha ido a Juazeiro do Norte para receber a patente de capitão depois de lutar contra a coluna prestes.

Os caminhos do libanês e do rei do cangaço, se cruzaria novamente em 1936, quando Benjamin com uma carta de apresentação de Padre Cícero (Falecido dois anos antes) e com equipamentos obtidos da Aba Film, sediava em Fortaleza, parte em busca do bandido mais famoso do nordeste com o objetivo de registrá-lo em celuloide.

sábado, 25 de junho de 2016

A Guerra da Secessão



A Guerra da Secessão ou Guerra Civil Americana como assim preferir chamar, foi o maior conflito armado da história dos Estados Unidos. Lamentavelmente a guerra causou a morte de 970 mil pessoas, o equivalente o mesmo número de mortos das duas guerras mundiais juntas.

As diferenças socioeconômicas foi uns dos principais motivos para o conflito dos Estados Unidos do Norte e Sul. A região do norte estava passando por um momento de grande desenvolvimento econômico e industrial, já o sul eram basicamente agrícolas. No entanto a diferença fundamental que pôs inicio a guerra civil foi o fator da existência do trabalho assalariado do norte e do trabalho escravista do sul.

Abraham Lincoln candidato do norte era abolicionista e defensor da liberdade, que se tornou presidente do país no ano de 1860, fator que desagradou bastante o sul. Com medo, caso houvesse uma possível abolição do trabalho escravista em seus territórios, 11 estados resolveram se separar da União e formaram o Estado dos Confederados. Os rebeldes aprovaram uma nova constituição e escolheram Richmond, na Virgínia, como capital. Até ai tudo bem, ainda  não havia motivos para se iniciar a guerra. Diferente de que muitas pessoas pensam e falam, a Guerra da Secessão não foi causada pela simples separação do Confederados, uma vez que segundo o ponto de vista constitucional não obriga um estado permanecer na União. O que desencadeou o conflito, foi o ataque dos Confederados ao forte de Sumter, na Carolina do Sul,  em 12 de abril de 1861. A posição dos Confederados e o ataque ao forte de Sumter, levaram a conceder a União como inimiga, que foi proporcionada pelo medo da propagação do abolicionismo. Já a intensão principal da União e de Lincoln era salvar a unidade territorial dos Estados Unidos.

Depois de muitas vitórias e derrotas de ambos os lados, a União conseguiu vencer. Para ter uma ideia, a população dos Estados Unidos naquela época era de 31 milhões, e desses 31 milhões, 20 mil viviam nos estados do norte. Além disso, uma grande parte da população do sul era composta por escravos que não tinham o direito de ir a guerra. Por fim, podemos citar que o norte tinha inúmeras vantagens como, ferrovias e de uma força naval extremamente forte. A guerra teve o seu fim em 1865, quando o general confederado Robert Lee pediu seus termos de redição. Embora a guerra tinha abalado bastante a economia do norte, os estados do sul foram o que saíram mais prejudicados pois  muitas cidades e plantações foram destruídas e sem contar com a falta de mão de obra. Mesmo assim, houve um grande crescimento econômica do norte que acabou contagiando toda a nação americana nos anos seguintes.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Biblioteca de Nínive e Gilgamesh



A biblioteca de Nínive é considerado como uns dos mais importantes legados da história Mesopotâmica. Foi descoberta no século 19 por arqueólogos ingleses. E pertencia ao rei assírio Assurbanipal II (Século 7 a.C) que era constituída por uma imensa coleção de mais ou menos 25 mil plaquetas de argila (Material que os povos da Mesopotâmia usavam para escrever), com escritas cuneiformes, muitos deles em bilíngues, em sumerianos e acádico.  É considerada a primeira biblioteca da história, a Biblioteca de Nínive guardava complicações de diversos tipos de textos: cartilhas sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.

Literatura

A obra literária mais famosa da Mesopotâmia é a Epopeia de Gilgamesh, Gilgamesh é uma figura semilendária e que teria sido rei da cidade-estado de Uruk, á epopeia foi construída com base de seu nome, encontrada em 12 plaquetas de argila que constam do acervo da Biblioteca de Nínive.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

George Patton



George Smith Patton Jr ( 1885-1945) que era apelidado de "Bendito" e "Velho", foi comandante do 7° exército dos Estados Unidos nos teatros do Mediterrâneo, da Europa durante a Segunda Guerra e o 3° exército dos Estados Unidos na ofensiva da França e na Alemanha depois da invasão da Normandia.

Nasceu em uma família privilegiada por militares, Patton frequentou a Academia de West Point. Sua personalidade rígida e sucesso como comandante eram, por vezes, eclipsados pelas suas declarações controversas. Com a sua filosofia de comandar topas na linha de frente e sua capacidade de inspirar soldados com seus discursos vulgares, fez que ele conquistasse a simpatia e respeito de seus homens e do povo americano.

Como estrategista , ele enfatizava a ofensiva rápida e agressiva. Enquanto isso, líderes aliados tinham diferentes opiniões sobre Patton (Da mas elevadas ás piores possíveis),  e era bastante pelo alto comano alemão. No fim da Segunda Guerra, Patton tornou-se o governador militar da Bavária, posto que ele ocupou por um período curto devido a suas opiniões controversas. O general americano morreu na Alemanha e seu corpo nunca voltou aos Estados Unidos, em 21 de dezembro de 1945, por conta dos ferimentos causados por um acidente de carro sofrido 12 dias antes.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Curiosidades sobre múmias e monumentos do Antigo Egito




- Ao contrário das crenças populares, descobertas arqueológicas comprovam que os construtores da pirâmides eram trabalhadores assalariados, não escravos.

- A Pirâmide de Djoser, considerada a primeira pirâmide a ser erguida no Egito, construída em torno de 2600 anos antes de Cristo, era originalmente cercada por uma parede com cerca de 12 metros de altura, com 15 portas, porém somente uma podia ser aberta.

- Não se sabe ao certo o que, ou quem destruiu o nariz da Esfinge de Gizé, nem qual foi o paradeiro do mesmo. Embora Napoleão tenha levado a culpa de ter decepado a estátua, desenhos feitos em 1737, 60 anos antes do francês ter chegado ao Egito, já ilustravam a esfinge sem o nariz. O único acusado formalmente foi Muhammad Sa'im al-Dahr, um fanático sufi, que em 1378, foi linchado pelo vandalismo.

- Quando um corpo era mumificado, o cérebro era removido por uma das narinas. As vísceras eram retiradas por um corte do lado esquerdo do abdômen. Pulmões, intestinos, estômago e fígado iam para vasos especiais, cada um desses órgãos tinha um vaso específico. O resto, incluindo o cérebro, era jogado no Nilo. O único órgão que permanecia no corpo era o coração, pois os antigos egípcios o consideravam a sede da alma.

- Cerca de 2,3 milhões de blocos de blocos de pedra foram usados na construção da pirâmide de Quéops. Cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, cujo peso é estimado em até 80 toneladas. Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

A doença que mudou Calígula




A cerca de meio anos depois de ser proclamado imperador, Calígula ficou doente mas recuperou-se lentamente meses depois. Alguns historiadores afirmam que a doença transformou Calígula em um mostro. Pesquisadores supõem que o imperador sofreu de uma inflamação aguda no cérebro casado por uma meningite ou por um tumor. Muitos concordam que Calígula sofria de  epilepsia desde criança.

 O historiador romano Suetônio escreveu: "Desmaios súbitos o tornaram quase incapaz de andar, ficar m pé, organizar seus pensamentos ou sequer manter sua cabeça erguida". Além disso, Calígula também sofria de  uma extrema insônia.  "Ele raramente dormia mais de três horas por noite e nunca repousava profundamente, gritando que tinha tido visões estranhas, Então, cansado de ficar rolando na cama a maior pare da noite, ele sentava em um baú ou perambulava pelos corredores, enquanto suplicava para o sol nascer", escreveu Suetônio.

Não se sabe ao certo que Calígula era fisicamente doente. Com base em fontes contemporâneas fornecem um retrato de uma pessoa intoxicada pelo poder e que ria sadicamente de suas vítimas e que não tinha empatia por outros seres humanos. Em outras palavras, ele tinha uma personalidade de um psicopata.

domingo, 19 de junho de 2016

Gêngis Khan



Temudijin ( Como os seus pais lhe chamavam), nasceu em uma época complicada, onde havia várias tribos nômades mongóis que eram governadas por diversas famílias que viviam em conflito entre si. No anos de 1196, a tribo Merkitas invadiu e saqueou o acampamento do  clã do Borgigen e raptou a esposa de Temudijin. Ele fez uma aliança com outras tribos mongóis, deu a ordem de atacar seus inimigos, sendo assim, conseguiu libertar sua esposa e ganhou bastante respeito entre seus aliados.
Foi eleito chefe dessa tribos, e recebeu a denominação de Gêngis Khan que significa "Soberano Supremo". Em 1206. reuniu á uma assembléia todos os chefes das tribos mongóis e apresentou sua ideia de unificar, criando um estado mongol, cuja as leis ele redigiu, e criou um exército nacional sob o seu comando.

Gêngis Kham sem dúvidas foi um dos maiores gênios militares da história! Ele usa a cavalaria como hoje se usava os carros blindados e criou a estratégia de cercar as cidades a partir dos campos, como Mao Tse-Tung iria fazer a sete século depois. Depois de dominar a tribos vizinhas, invadiu o norte da China, em 1211, atravessou a grande muralha e finalmente tomou Pequim. Também avançaram em direção á Ásia Centra, conquistando vários estados muçulmanos.

Formou um império que estendeu-se do Cáucaso ao rio Indo e do mar Cáspio a Pequim. Antes de morrer, ele preparou um caminho de sua sucessão, dividindo o seu império entre seu quatros filho, depois de sua morte, o império Mongol continuou a crescer.

sábado, 18 de junho de 2016

15 curiosidades históricas sobre a Ordem dos Assassinos

Assassinos em ação


A Franquia de jogos da série Assassin's Creed, fez com que a ordem dos assassinos se populariza-se, através de personagens como Ältair, Ezio, Desmond, Edward, Connor, Arno, Jacob e etc. Porem, o que poucos sabem é que a ordem dos assassinos realmente existiu. Neste artigo, você verá 15 curiosidades históricas sobre a ordem dos assassinos!

1- A Ordem de Assassinos foi uma seita fundada no século XI por Hassan Ibn Sabbah, conhecido como “o velho da montanha”. Hassan criou a seita com o objetivo de difundir uma nova corrente do ismaelismo, que ele mesmo havia criado. Sua sede era uma fortaleza situada na região de Alamut, no Irã.

2- Os Assassinos resultaram de uma disputa sucessória no califado fatímida, uma dinastia xiita que governou o Norte de África e o Egito nos séculos X e XI. Após a morte do califa al-Mustansir em 1094, Hassan recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Musta’li, decidindo apoiar o irmão mais velho deste, Nizar.

3-Em 1090, Hassan e os seus partidários já tinham capturado a fortaleza de Alamut, situada perto da atual cidade iraniana de Teerã. Esta fortaleza serviu como centro de operações, a partir da qual Hassan comandava a realização de ataques nos territórios que são hoje o Iraque e o Irã.

4- A partir do século XII, os Assassinos começam a atacar a Síria, tendo tomado vários castelos situados nas montanhas de An-Nusayriyah. Um desses castelos foi Masyaf, a partir do qual Rashid ad-Din as-Sinan governou de forma praticamente independente em relação a Alamut.

5- A fama do grupo se alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus membros, mais até que com sua ferocidade. Seu líder possuía cerca de 60 mil seguidores, segundo alguns relatos da época especulavam.

6- Alguns pesquisadores acreditam que a palavra Assassino viria de “Assass” – ou seja, “os fundamentos” da fé islâmica. Porém, desde Marco Polo que se acredita que o termo provém de haxixe ou haschichiyun, que significa “fumador de haxixe”.

7- Algumas fontes cristãs medievais relatam que os Assassinos teriam por hábito consumir esta substância antes de perpetrarem os seus ataques, induzindo-lhes a visão do paraíso. Contudo, as fontes ismaelitas não fazem referência a qualquer prática deste tipo, sendo esta lenda resultado de relatos de viajantes.

8-Apesar de andarem uniformizados na fortaleza de Alamut com trajes brancos e um cordão vermelho em volta da cintura, quando recebiam uma missão, os Assassinos preferiam se misturar aos mendigos das cidades da Síria, da Mesopotâmia, do Egito e da Palestina para não despertarem a atenção.

9-Em meio à multidão urbana, eles levavam uma vida comum para não atrair suspeitas, até que um emissário lhes trazia a ordem para atacar. Geralmente, eles aproximavam-se da vítima em número de três. Se por acaso dois punhais ou lâminas ocultas nas mangas fracassassem, haveria ainda um terceiro a completar o serviço.

10- Atuavam em qualquer lugar – nos mercados, nas ruas estreitas, dentro dos palácios e até mesmo no silêncio das mesquitas. Até o grande sultão Saladino, seu inimigo de morte, eles chegaram a assustar, deixando um punhal com um bilhete ameaçador em cima da sua alcova.

11-A organização tinha como marca o uso de veneno e adagas. De 1090 a 1256, os Assassinos destronaram quase todos que se opuseram a eles. Emires, governantes de cidades, comandantes de fortalezas e até religiosos notórios passaram a vestir armaduras de metal para evitar serem assassinados.

12-Hassan treinou e organizou um bando de destemidos assassinos políticos como jamais se havia visto. Certa vez, durante a visita de um emir, querendo demonstrar a lealdade de seus homens, Hassan pediu que um de seus homens se suicidasse, ordem que foi cumprida imediatamente na frente de todos.

13-Segundo alguns pesquisadores, a frase “nada é verdade, tudo é permitido“, popularizada na série Assassin’s Creed, era realmente utilizada por Hassan e os Grão-Mestres nos rituais de iniciação na Ordem dos Asssassinos

14- Além de um rigoroso exame de admissão dos iniciados, recolhia crianças abandonadas ou as comprava de casais miseráveis para fazer delas o seu exército de fieis. Carentes de tudo, os jovens aspirantes viam-no como um deus-pai, dedicando-se integralmente a sua vontade, jamais ousando criticar uma ordem recebida.

15-Hassan e os Grão-Mestres que governaram após o mesmo seguraram um grande poderio e influência política em toda a região, até que o líder mongol Hulagu Khan destruiu a base de Alamut, em 1256. Foi o fim da ameaça que a seita dos assassinos representava em todo o Oriente Médio.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Quem foi Percy Lefroy Mapleton ?



No dia 27 de junho de 1881, na estação de Preston Park, no Reino Unido, um jovem jornalista chamado de Percy Lefroy Mapleton saiu de um vagão da primeira classe todo coberto de sangue, que aliás o trem ia de Londre a Brighton. Ele contou diversas histórias para explicar sua condição e acabou desaparecendo. Enquanto isso o corpo de Isaac Gold, um negociante de moedas, foi encontrado em um túnel ferroviário. Ele havia sido baleado e esfaqueado. Depois de quatro dias, o jornal Daily Tlegraph plubicava um retrato falado do Mapleton, dando-lhe a duvidosa honra de ser a primeira pessoa a ter esse tipo de imagem estampada em um jornal. Uma semana depois ele foi localizado e condenado por assassinato. Foi executado em 29 de novembro.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Você Sabia que Vicente van Gogh só vendeu um quadro em sua vida ?



Apesar de ter produzido cerca de 900 obras entre 1881 e 1890, van Gogh vendeu apenas um quadro durante sua vida. Vinedo Vermelho (Imagem acima) foi comprado por Anna Boch, irmã do escritor belga Eugene Boch. A obra, retrata colhedoras trabalhando perto de Arles, Provença, onde van Gogh viveu por 15 meses, foi pintado em 1888 e vendido apenas por 400 francos.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A Princesa que "engoliu" um Piano de Vidro



Com os seus 23 anos, a princesa Alexandra Amalie, filha do rei Luís I da Baviera, tinha uma carreira literária, mas apesar de suas realizações literárias ela tinha uma certa fixação por limpeza e, mais tarde em vida, foi vista fazendo movimentos estranhos enquanto caminhava. Quando foi questionada, ela alegou que sentia dificuldades por que quando era criança ela engoliria um piano, e com o piano ainda estava dentro dela, não podia se locomover com a mesma facilidade. Mesmo sendo de uma família conhecida Alexandra sofria de excentricidades mentais, e desenvolveu a ilusão de que tinha engolido um piano feito de vidro. A princesa foi mantida em isolamento pelo resto de sua vida, até a sua morte em 1875.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Submetralhadoras da Segunda Guerra Mundial

-Submetralhadoras Sten


Em uma tentativa de reequipar o Exército Britânico após a derrota de Dunquerque foi emitido uma urgente ordem de requerimento para uma submetralhadora baseada na MP 38 que pudesse ser produzida rapidamente. Dentro de poucas semanas o projeto de R.V. Sheperd e H.J. Turpin, que trabalhavam na Enfield Lock Small Arms Factory, foi aceito.

O primeiro modelo foi a Sten Mk I. Projetada para ser produzida rapidamente e do modo mais barato possível. Ela era feita de tubos de metal e chapas de metal, todas elas ligadas por solda. O pente era também feito com chapas de metal e o mecanismo do gatilho ficava encoberto por madeira. A arma tinha uma aparência horrível mas era um modo de defesa em uma situação desesperadora.



A produção da Mk I chegou a 100.000 unidades. Em 1942 entrava em ação a Mk II que se tornou a Sten clássica. Era feita toda em metal. Uma das vantagens da Mk II era quando tinha algumas partes desmontadas, como o cano, e acabava ocupava pouco espaço. Por essa vantagem ela equipou muitas forças de resistência na Europa ocupada. Havia uma versão da Mk II que foi produzida com um silenciador para operações especiais. Essa Sten era chamada de Mk IIS. Após esses modelos entrou em serviço a Mk III, que produzida aos milhares era basicamente uma uma versão ainda mais simples da Mk I.


A Sten Mk IV foi desenvolvida para paraquedistas mas não foi posta em produção. Na época em que a Mk V entrou em serviço a guerra corria bem para os Aliados e a menor pressão sobre eles permitia que a Sten podesse ser produzida mais refinadamente. A Mk V era sem dúvida a melhor das Sten devido a sua melhor produção e material. Tinha detalhes em madeira, podia ser equipada com uma baioneta e utilizava a mira do rifle Lee-Enfield No. 4. A Mk V foi utilizada pelos paraquedistas em 1944 e após a guerra ela se tornou a submetralhadora padrão do Exército Britânico. A produção de todos os modelos da Sten chega a 4 milhões de unidades.


Especificações da Sten Mk II

Calibre: 9mm
Comprimento: 762mm
Comprimento do cano: 197mm
Peso: carregada: 3,7kg
Alimentação: pente de 32 cartuchos
Razão de fogo: cíclica: 550rpm
Velocidade inicial do projétil: 365m/s


-Lanchester Sub-machinegun


Com a evacuação de Dunquerque em 1940, a Royal Air Force procurou desenvolver uma nova submetralhadora para  a defesa dos aeródromos. Não havia tempo para desenvolver uma arma nova e foi decidido desenvolver uma a partir da submetralhadora alemã MP/28. O período em que a Lanchester foi desenvolvida era tão desesperador que a Royal Navy também adotou a arma e acabou se tornando o maior usuário da dela.

A cópia da MP/28 foi chamada de Lanchester devido ao homem responsável por desenvolver a arma na Sterling Armament Company em Dagenham, George Lanchester. A Lanchester surgiu como uma confiável arma que se adequava as operações da marinha. A arma podia ser equipada com uma baioneta, que se tornava de grande utilidade em abordagens nos navios inimigos, e era capaz de disparar diferentes tipos de munições. O seu pente de latão comportava uma útil quantidade de 50 munições. A arma era capaz de disparar em modo de tiro único ou em modo de tiro automático. Esse era o modelo Mk I mas no modelo Mk I* somente havia a opção de tiro automático e muitas Mk I foram convertidas para Mk I*.

A cópia descarada que era a Lanchester se mostrou boa no serviço e foi muito útil a Marinha Real Britânica. Os últimos exemplares da Lanchester foram aposentados na década de 1970. A arma foi produzida entre 1941 e 1945 sendo 74.579 produzidas pela Sterling, 16.990 produzidas pela Greener e 3.900 pela Boss.

Especificações da Lanchester

Calibre: 9mm
Cartucho: 9x19mm Parabellum
Comprimento: 851mm
Compimento do cano: 203mm
Peso: 4,34kg
Alimentação: um pente de 32 ou 50 cartuchos
Razão de fogo: cíclico: 600rpm
Velocidade inicial do projétil: 380m/s
Alcance efetivo: 150m


-Suomi KP/-31



A submetralhadora Suomi-konepistooli era uma arma de projeto finlandês que serviu durante a Segunda Guerra e descendia da M-22 e da KP/-26. A Suomi KP é uma das armas bem sucedidas da Segunda Guerra e muitas das suas características foram copiadas como é possível perceber nas submetralhadoras soviéticas PPD-40 e PPSh-41. Comparada com a PPSh-41 a Suomi KP era superior mas seu alto custo de produção era o seu problema.

A Suomi KP entrou em produção em 1931 e a Força de Defesa Finlandesa tinha cerca de 4.000 Suomi KP quando a Guerra de Inverno começou. Durante a guerra um freio de boca foi adicionado na arma deixando-a mais longa. Essa versão ficou conhecida como Suomi KP/-31 SJR. Inicialmente a Suomi KP foi concebida para substituir uma metralhadora leve mas se mostrou inadequada para esse tipo de serviço. Os soldados aprenderam a partir de tentativas e erros como usar a Suomi KP do melhor jeito possível.

Na Guerra de Continuação as doutrinas militares finlandesas já haviam sido alteradas para incluir uma Suomi KP e uma metralhadora leve em cada esquadrão de infantaria. Em 1943 a quantidade de Suomi KP por cada esquadrão foi expandida para duas. A produção da Suomi KP continuou para que três delas fossem adicionadas em cada batalhão mas esse plano foi abandonado com o fim da Guerra de Continuação. 

Uma versão especial para bunkers foi produzida (cerca de 500) em 1941. A Suomi KP era também produzida pela Suécia, Dinamarca e Suíça, onde é conhecida como Hispano-Suiza. Cerca de 3.042 foram adquiridas pela Alemanha e utilizadas pela Wehrmacht e pela SS. Os Soviéticos utilizaram algumas que foram capturadas e as adaptaram para utilizar o cartucho Tokarev 7,62x25mm. O número de Suomi KP/-31 produzidas chegou a 80.000.

Especificações da Suomi KP/-31

Peso: 4,6kg
Comprimento: 870mm; SJR: 925mm; versão para bunkers: 740mm
Comprimento do cano: 314mm
Cartucho: 9x19 Parabellum
Razão de fogo: 750-900 tiros por minuto
Velocidade inicial do projétil: 396m/s 
Alcance máximo: 200 metros
Alimentação: pente de 20, 36, 40, 50 cartuchos ou tambor de 71 cartuchos


-PPSh-41


A PPSh-41 era para o Exército Vermelho o mesmo que a Sten era para os Ingleses ou a MP 40 para os Alemães. Era a equivalente soviética na produção em massa de submetralhadoras, utilizando simples métodos e simples sistemas de operação. A PPSh-41 foi projetada em 1940 mas só em 1942 que ela começou a ser fornecida aos soldados soviéticos em grandes quantidades. Por ter sido projetada baseada na produção rápida e fácil, ela era entregue aos milhares vinda desde indústrias até oficinas em áreas rurais. Em 1945 cerca de cinco milhões de unidades haviam sido produzidas. 

Apesar de ser uma arma de linha de produção em massa ela era bem feita. O corpo era feito de madeira sólida e tinha uma ótima razão de fogo. Folhas de metal também eram empregadas na sua produção. O tambor da metralhadora era o mesmo utilizado em metralhadoras soviéticas antigas. O fogo, automático ou tiro único, era facilmente selecionado por uma alavanca próxima do gatilho.



A PPSh tinha de ser uma arma forte e resistente, pois assim que o Exército Vermelho já havia recebido um número considerável, ele adotou a arma de um modo que nenhum outro exército poderia nem ao menos considerar. A PPSh era entregue a batalhões e regimentos inteiros com a exclusão de qualquer outro tipo de arma além de granadas de mão. Essas unidades formavam a vanguarda das unidades de assalto que eram carregadas pelos tanques T-34, dos quais eles só desciam para atacar, comer e descansar. Eles carregavam apenas a munição suficiente, suas condições de vida eram baixas e sua expectativa de vida em combate eram bastante curtas. Mesmo assim, esses milhares de soldados cruzaram a Europa e suas PPSh-41 tornaram-se um símbolo de combate no Exército Vermelho.

Sob estas circunstâncias a PPSh (conhecida por seus operadores como Pah-Pah-Shah) quase não recebia manutenção ou até mesmo limpeza. O melhor modo de manter a arma funcionando era manter ela seca para não emperrar ou congelar.



Guerra a PPSh tornou-se bastante comum nos países de influência soviética.

Especificações da PPSh-41

Calibre: 7,62
Comprimento: 828mm
Comprimento do cano: 265mm
Peso: 5,4kg
Pente: tambor de 35 ou 71 cartuchos
Velocidade inicial do projétil: 488m/s


-PPD 1934/38 e PPD 1940 

A União Soviética teve problemas suficientes na década de 20 para se preocupar com projetos de novos armamentos. Quando as coisas se ajeitaram para que o Exército Vermelho pudesse ser reequipado, as submetralhadoras não eram uma prioridade e ao invés de alguma inovação, a primeira submetralhadora soviética era uma combinação de projetos antigos. Essa era a PPD-1934.

Em 1934, quando foi produzida pela primeira vez, essa arma era uma combinação da finlandesa Suomi m/1931 e das alemãs MP18 e MP38. Esse modelo foi produzido até 1940 quando algumas modificações foram introduzidas para justificar o nome PPD 1934/38. Não havia nada de novo na PPD 1934/38. O mecanismo de operação era quase o mesmo usado em submetralhadoras alemãs e após tentativas de projetar componentes soviéticos, o pente acabou sendo copiado da Suomi. Este pente comportava 71 cartuchos mas havia outro modelo de pente, curvado, que carregava até 25 cartuchos.

Havia uma variação da PPD 1934/38 que foi posta em produção em 1940 sob o nome de PPD 1940. Tinha uma peculiaridade pouco comum em outras submetralhadoras que era o modo em que seu pente encaixava-se na arma.

Quando os Alemães invadiram a União Soviética em 1941, a PPD 1934/38 e a PPD 1940 encontravam-se em poucos números no Exército Vermelho e tiveram pouco impacto nos eventos seguintes. As armas deste modelo que eram capturadas pelos Alemães eram entregues as suas unidades de segunda linha. Ao fim de 1941 a PPD 1940 ja estava fora de produção simplesmente porque os Alemães ja haviam tomado as indústrias envolvidas em sua produção e o Exército Vermelho necessitava de uma nova submetralhadora de fabricação mais fácil.

Especificações da PPD 1934/38

Calibre: 7,62mm
Comprimento: 780mm
Comprimento do cano: 269mm
Peso: carregada: 5,69kg
Pente: 71 cartuchos no tambor e 25 cartuchos no pente curvo
Razão de fogo: 800 tpm
Velocidade inicial do projétil: 488m/s


-MP 38, MP 38/40 e MP 40



Quando a MP 38 foi produzida pela primeira vez em 1938 ela revolucionou os projetos de armas conhecidos por causa do método de produção empregado nela. Ela utilizava simples estampagens de metal e plástico ao invés de madeira. A MP 38 era uma arma que preenchia a necessidade de uma arma de produção em massa para o exército. Era simples, barata e funcionava quando o dever chamava. O corpo era produzido com lâminas estampadas de metal, estampas que podiam ser feitas em qualquer oficina exigindo o mínimo de trabalho com máquinas. A maioria das armas eram deixadas apenas na superfície de metal mesmo, enquanto que outras recebiam uma pintura. Após o impacto causado pela MP 38 cada vez mais armas adotaram técnicas similares de produção em massa.



A MP 38 era bastante ortodoxa em seu funcionamento com seu sistema de alimentação, sistema de recuo e pente na vertical. Havia uma abertura do lado esquerdo em que poeira e sujeira podiam entrar, mas apesar disso, a MP 38 podia aguentar uma grande quantidade de detritos até parar de funcionar. Após entrar em ação em 1939, um problema da MP 38 foi descoberto. Caso a arma fosse danificada ela podia disparar sozinha. Esse problema causou diversos acidentes até a arma ser modificada. Essa última versão passou a ser chamada de MP 38/40.



Durante 1940 a produção da MP 38 ficou mais simples utilizando ainda mais folhas de metal e processos mais simples de manufatura. Essa nova versão foi batizada de MP 40. Para o soldado, era pouco diferente da MP 38/40 mas para a economia alemã era uma grande vantagem. A MP 40 foi entregue aos milhares para as tropas em campo e provou ser popular até entre os Aliados que sempre que podiam utilizavam as armas capturadas. A maior mudança que ocorreu na MP 40 foi a introdução de um pente duplo que ficou conhecido como MP 40/2 mas não fez sucesso e foi pouco utilizada. A MP 40 ainda pode ser encontrada em estranhos cantos do mundo, especialmente com guerrilheiros. Essa arma era também conhecida como Schmeisser, mas de onde esse nome veio não se sabe.

Especificações da MP 40

Calibre: 9mm
Comprimento: 833mm
Comprimento do cano: 251mm
Peso: 4,7kg
Pente: 32 cartuchos
Velocidade inicial do projétil: 365m/s







segunda-feira, 13 de junho de 2016

Os Instrumentos de Guerra Projetados por Leonardo da Vinci



Durante sua vida, Leonardo da Vinci criou inúmeras invenções bélicas de ataque e defesa. Além de ser uns dos maiores pintores da história, o italiano nascido em 1452, também foi engenheiro. Primeiramente ele era contratado por senhores da guerra, como o duque Ludovico Sforza, de Milão, entre os anos de 1483 e 1490, e cardeal César Bórgia, de Florença, entre 1502 e 1504, o inventor renascentista fez vários desenhos revolucionários de diversas armas militares, como protótipos de helicópteros, submarinos e tanques de guerra. Muitos de seus projetos, pensados nos séculos 15 e 16, só saíram do papel á 400 anos depois, com o avanço da tecnologia.

Confira alguns projetos bélicos do Da Vinci:


Ataque

-Bombas Fragmentadas: 



Ano: 1490

Da Vinci fez um aprimoramento nas balas de canhões, que quando adicionadas, as bombas liberam fragmentos cortantes e projéteis menores em alta velocidade em todas as direções, ampliando o campo de batalha. O artefato acabou sendo "inventado" pelos nazistas durante a Segunda Guerra.

-Canhão Giratório:



Ano: Entre 1485 e 1490

Leonardo queria acabar com aqueles canhões simples de rodinhas e resolveu fazer uma estrutura mais fortificada de madeira, com 16 bocas de fogo de artilharia, é capaz de girar e disparar em várias direções. O protótipo nunca saiu do papel, já que, naquela época era impossível fazer uma estrutura tão firme e dinâmica ao mesmo tempo.


-Metralhadora:



Ano: 1482

Atualmente os modelos de percursora tinham 12 canos de disparos e foi projetada com o intuito de ser leve e capaz de atirar várias balas ao mesmo tempo. A única dificuldade que tinham era de repor a munição. A ideia só se desenvolveu no ano de 1884, quando um norte-americano Hiram Maxim criou a Maxim Gun, já que era automática e portátil.


Transportes

-Helicóptero:



Ano: 1489

Foi uns dos projetos mais famosos que foi inspirado em um moinho de vento. Da Vinci idealizou em uma forma de parafuso aéreo helicoidal, que deu origem ás hélices. A invenção deveria ser operada por quatro pessoas, mas acredite-se que jamais saiu do papel. O primeiro helicóptero foi construindo por George Cayley, em 1843, na Inglaterra.

-Submarino:




Ano: 1515

O inventor fez embarcações armadas similares aos submarinos dos tempos modernos. Da Vinci resolveu fazer um projeto pioneiro de uma embarcação armada, que era capas de submergir e surpreender o inimigo. A engenhoca era muito avançado para a tecnologia da época, e só foi construída em 1776, pelo norte-americano David Bushnell.

-Tanque de Guerra:




Ano: 1485

A ideia de Leonardo, era de construir um carro armado, capaz de se mover e proteger o passageiro. Motorizada, a estrutura teria canos de canhões ao redor. O protótipo não foi concretizado e, como tinha erros de mecânica complexos, Da Vinci acabou desistindo do projeto. O Tanque só veio aparecer em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial.


Estruturas

-Ponte Invasora:



Ano: 1502

O novo modelo da ponte tinha o intuito de proteger os soldados que invadissem cidades e castelos sem seres atingidos por artefatos. Além de ser segura, a invenção era móvel, facilitando a emboscada.


-Muralha de Defesa:



Ano: Entre 1482 e 1485

O artista aprimorou o design das muretas, criando paredes móveis para emboscar os invasores. No momento em que as escadas se apoiam nos muros, os soldados escondidos os moviam de forma a derrubar os inimigos e dificultar o acesso ao castelo.










domingo, 12 de junho de 2016

A Origem do Dia dos Namorados

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Comercialmente o dia dos namorados no Brasil é muito importante. A Comemoração acontece no dia 12 de junho e existe várias explicações desta data.

Uma das teorias afirmam que os dia dos namorados surgiu em um festejo romano chamado Lupercália, em que cada rapaz escolhia a menina que deveria ser sua namorada o ano todo. Já nos Estados Unidos e na Europa, o dia dos namorados, ou valentine's day, é comemorado no dia 14 de fevereiro, em homenagem ao bispo romano Valentino.

No Brasil, a escolha do dia 12 de junho está relacionada aos interesses comerciais. O dia dos namorados teria sido introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória. A data da escolha representa uma época em que o comercio de presentes não é tão intenso, por isso a necessidade de uma celebração deste tipo.

sábado, 11 de junho de 2016

Nazistas no Brasil ? Fotografias

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A História dos nazistas na terra brasileira, não é muito bem contada e conhecida, e os historiadores do nosso país não curtem muito pesquisar sobre os interesses do Terceiro Reich em nossas terras. É importante saber que os nazistas vieram antes e depois da Segunda Guerra, e ainda deixaram o seus rastros no nosso território, até mesmo na floresta amazônica.

As fotografias que irei destacar neste artigo, mostra a expedição dos nazistas na floresta amazônica que foram conduzidos pelos alemães: GerdKahe, Gerhard Krause, Joseph Greiner e o líder da expedição Otto Shulz- Kampfhenkel entre os anos de 1935 a 1937. Caso você queira saber mais sobre os nazistas no Brasil é só visitar o site da Revista Brasileira.


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Os alemães chegaram a contratar 30 caboclos da região de Jari para auxilia-los nos trabalhos da empreitada. Na foto estão em destaque, os brasileiros contratados e o Joseph Greiner abaixado.


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Um nazista colhem dados de um índio Aparaí.

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Em uma lápide que foi improvisada, diz o seguinte: "Joseph Greiner morreu aqui em 02/01/1936, a serviço da pesquisa alemã, que foi vitima de uma febre".

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O hidroavião conhecido como "Águia Marinha", está estacionado em uma rampa destinado a aviões anfíbios, e a atual área fazem parte da Aeronáutica, em Belém. Os 3 alemães chegaram na capital de Pará, em 1935, e foram bem recebidos entre os militares brasileiros.

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Com a tecnologia que os alemães tinham na época, eles gravaram a língua dos Aparaís.


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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Tutancâmon



Após um período de turbulência no Egito Antigo, em 1332 a.C, Tutancâmon subiu ao trono como o faraó mais jovem da história egípcia, que seu reinado durou apenas 9 anos. Mas a pergunta fica o seguinte, como um faraó tão jovem que governou o Egito precocemente ficou marcado na história ? O Fato é que Tutancâmon não foi um rei tão importante por ter ficado pouco tempo no poder, o que faz esse personagem ser importante é por ele ter vivenciado um período pouco conturbado na história egípcia.

O Egito estava passando por um momento delicado, após Akhenaton (Pai de Tutancâmon) abandonar o culto do deus Amon, e por ter substituído pelo culto de Aton (Deus do Sol). Com isso, o monoteísmo se impôs ao Egito, que até então o povo egípcio cultuavam vários deuses. Depois da reforma religiosa, Akhenaton, mudou imediatamente a capital de Tebas para Akhenaton, cidade que foi construída durante o seu reinado. Cada vez mais a população do Egito se irritava com a suas reformas.

Apôs a morte de seu pai, Tutancâmon foi coroado como faraó em Mênfis, mas o seu poder ficou sob tutela com o seus conselheiros, Ay e Horemheb. Em seu reinado a capital do Egito voltou a ser Tebas e o politeísmo foi restaurado, para a felicidade do povo egípcio. Mas o seu reinado não durou o bastante, Tutancâmon morre aos seus 19 anos e é sepultado em uma forma misteriosa. O interessante da história de Tutankâmon é que ele é muito mais importante que a história do Egito Antigo em si. A sua morte foi muito importante pelo fato de ter deixado inúmeros vestígios arqueólogos sem precedente.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

10 Curiosidades sobre a Maçonaria



1 – A Ordem Maçônica é uma entidade sem fins lucrativos.

2 – O objetivo da Maçonaria é implantar um espírito de fraternidade nos homens.

3 – Os irmãos da Ordem Maçônica acreditam no amor, na tolerância, na compaixão e na solidariedade.

4 – Dom Pedro foi Maçom. Ele foi iniciado, elevado, exaltado e conduzido ao Grão-Mestrado da Maçonaria no Brasil, em 04 de outubro de 1822.

5 – Um importante símbolo da Maçonaria é o triângulo com um olho no centro. Ele significa Grande Arquiteto do Universo, ser de natureza onisciente que tudo vê e tudo julga.

6 – A palavra maçom tem origem francesa e significa pedreiro.

7 – A Maçonaria também é conhecida como Francomaçonaria.

8 – A Maçonaria é uma entidade secreta e não religiosa, que busca a verdade e valores morais e éticos.

9 – Para a Maçonaria existe a imortalidade do espírito.

10 – Os maçons pregam o lema "liberdade, igualdade e fraternidade", da Revolução Francesa