Ao examinar os registros dos primeiros 50 anos do novo sistema pós-republicano, Alston estima que, entre 40 a.C e 14 d.C, 600 mil homens de toda a Itália receberam terras, sendo reassentados em 60 novas cidades no país e em outras partes do império. Metade dessas pessoas eram soldados comuns e civis, a outra metade pertencia á classe baixa, e o total do grupo representava cerca de 12% de toda a população da Itália.
Para além de explorar os efeitos desta revolução social, Alston sugere possíveis causas, alegando que a supressão dos movimentos sociais de classe baixa contribuiu para a revolução que inaugurou a eram imperial.
Como a República expandiu territorialmente, sua elite governante ficava cada vez mais rica e, como resultado, a propriedade de terra na Itália tornou-se cada vez mais desigual. Isto causou inquietação nas classes mais baixas, barulho que a elite republicana tentou várias vezes anular. Expansão territorial e rivalidades dentro da elite levaram a um aumento, em número e poder, de soldados, a maioria de origem de classe baixa. O anseio de soldados e das classes mais baixas por uma parcela maior de terra e da riqueza contribuíram para as tensões políticas que acabaram com a república e deram á luz o sistema político imperial.