Cena do filme "O Fada do Dente"
Enquanto isso, vikings adultos pagavam ás crianças por dentes arrancados, que usavam em colares para lhe trazerem boa sorte nas batalhas. A ideia de trocar um dente por moedas presumivelmente espalhou-se com os viajados vikings e as duas tradições começaram a se fundir.
Outra superstição relacionada á perda dos dentes pode ser encontrada no período medieval, quando era dito ás crianças que queimassem os seus dentes de leite. Quem não o fizesse estaria correndo o risco de caçar seus dentes perdidos por toda a eternidade.
A fada não tinha envolvimento algum até então. Na França do século 17, a ideia de um 'rato dos dentes' veio do conto popular La Bonne Petite Souris, no qual o rato se transforma-se em uma fada e resgata uma rainha presa depois de empurrar seu perverso rei de uma árvore, para que quatro de seus dentes fossem quebrados. Pode ser que a história tenha se fundido em uma associação entre o bondoso rato dos dentes e uma fada. Somente no início do século 20 surgiu a fada dos dentes que se conhece hoje, uma profissional dedicada que se aproxima voando, quando as crianças vão dormir, para trocar um dente arrancado por dinheiro.
Nos Estados Unidos, a peça A Fada dos Dentes, escrita por Esther Watkins Arnold em 1927, e o livro homônimo escrito por Lee Rogow em 1949, ajudou a estabelecer a fada do dente no folclore infantil.