quarta-feira, 3 de agosto de 2016

0,5 % da Humanidade Atual é Descendente de Gengis Khan



Isso mesmo, você não leu errado.

Gengis Khan foi o maior conquistador que existiu na face da Terra, fundando um império desde a China até a atual Turquia. Viveu há 1000 anos atrás, mas seu legado ainda vive.

Parte deste legado, são seus descendentes.

Uma pesquisa genética descobriu que 0,5 % da população mundial tem um cromossomo Y em comum. Com alguns cálculos descobriram que o "pai" deles existiu há 1000 anos atrás e provavelmente nasceu na região da Mongólia (pois esta porcentagem aumenta muito neste país). Obviamente não haveria outro candidato melhor que o conquistador mongol.

Esse "feito" pode ser explicado porque quando Khan conquistava uma região, ele estuprava milhares de mulheres e seu harém era formado por centenas de mulheres. Seus filhos (legítimos) também tiveram muitos filhos, sendo (apenas legítimos) uma média de 40.

Sendo assim, além dele ter criado um império gigantesco e tirado milhares de vida, deu origem a milhões.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Porque os soldados americanos saquearam a Alemanha na Segunda Guerra Mundial ?



Nostalgia, lucro, vingança: esses são apenas alguns dos fatores que fizeram soldados americanos saquear propriedades civis alemãs nos meses finais da Segunda Guerra Mundial.

Uma nova pesquisa, publicada no periódico War in History (Guerra na História), Seth Givens, da Universidade de Ohio, estudou memórias e relatos criados por soldados americanos, e categorizou quatro principais motivos argumentados pelos militares para justificar o roubo de pertences sociais pessoais. Em primeiro lugar, concluiu Givens, a necessidade muitas vezes levou os soldados a saquear equipamentos que não tinham sido concedidos a eles, como roupas ou binóculos. Outros itens foram levados para casa  como souvenirs, enquanto os indivíduos mais empreendedores perceberam que poderiam ganhar dinheiro vendendo bens para outros soldados atrás da linha de frente.

Finalmente, um desejo de punir os alemães pelo comportamento coletivo de sua nação ( por exemplo, por arrancar os soldados aliados de suas vidas antes da guerra ) levou a casos chamados de "saque por vingança".

O estudo também analisa as consequências políticas dos saques. Embora nenhum inquérito tenha sido realizado para avaliar a escala exata dos saques, Dwight D Eisenhower ( então comandante supremo da Força Expedicionária Aliada ) temia que o comportamento ruim dos soldados pudesse dificultar a reconstrução da Alemanha pós-guerra.

"Saques em território inimigo poderiam ter dado ao povo alemão algo para se mobilizar, complicando  a democratização da Alemanha nazista e, enfim, desmoralizando a ocupação antes mesmo de ela começar. Durante séculos, os soldados eram pagos com qualquer saque que conseguiam carregar. A Segunda Guerra Mundial acabou com isso por várias razões, nenhuma mais importantes do que os esforços das nações para governar os aspectos políticos da guerra", ressalta Givens.

De acordo com os especialista, esses esforços não foram  completamente bem-sucedidos em 1945. Embora os comandantes de Eisenhower tenham dado ordens para que saques não fossem tolerados, ignoram o fato de que os oficiais que deveriam fazer essas ordens serem cumpridas eram tão propensos a se envolver  em saques como os soldados sob seu controle.

Gary Sheffield, professor de estudos de guerra na Universidade de Wolverhampton, no Reino Unido, é assertivo. "Eu acho o argumento neste artigo muito acreditável. Saques há muito tempo faziam parte das guerras, e há muitas evidências de que soldados do 2° exército britânico estavam se comportando da mesma forma que seus colegas norte-americanos, á medida que avançavam pela Alemanha em 1945. No entanto, ás vezes, soldados eram acusados de saques que tinham sido realizados por civis", finaliza.

sábado, 30 de julho de 2016

14 Curiosidades sobre a Grécia Antiga




Conheça 14 fatos curiosos sobre a Grécia Antiga, veja:


1-Um terço da população grega morava em Atenas.

2-Brincar de ioiô, gangorra e saltar carniça eram comuns entre as crianças da Grécia Antiga.

3-Para os gregos Terça-feira é dia de azar.

4-A Grécia Antiga era formada por Estados separados, cada um centrado em torno de uma cidade.

5-As duas maiores cidades foram Atenas e Esparta.

6-Em todas as cidades-estado haviam casas, prédios do governo , templos e uma praça chamada de ágora , onde as pessoas se encontravam e faziam compras .

7-No campo os agricultores plantavam cevada para fazer pão e mingau, azeitonas para fazer azeite e uvas para fazer vinho. Também criavam cabras, ovelhas e abelhas.

8-Os pobres moravam em casas simples.

9-Os ricos tinham casas enormes, com os aposentos em volta de um pátio. Havia cozinha, banheiro com encanamento e quartos separados para os homens, as mulheres e os escravos.

10-Os rapazes ricos de Atenas iam para a escola pela manhã e á tarde faziam ginástica.

11-As moças ficavam em casa aprendendo a fiar e a tecer.

12-As oliveiras eram consideradas sagradas pelos gregos antigos, quem cortasse uma delas poderia ser condenado a morte.

13-Os gregos cozinhavam com o azeite, usavam-no nas lamparinas e até tomavam banho nele.

14-A moeda da Grécia Antiga era o Talento

sexta-feira, 29 de julho de 2016

"O Pobre D.Pedro"



"Ao menos temos independência reconhecida, bem que a soberania nacional recebeu em coice na boca do estômago, de que não sei se morrerá, ou se restabelecerá com o tempo". José Bonifácio expressou em 1825 esta preocupação com os desdobramentos da Independência, em carta endereçada ao amigo Antônio de Menezes Vasconcelos de Drummond. Esta e outras 68 correspondências escritas pelos três irmãos Andrada e Silva, figuras importantes na política do Brasil pré-independente, estão sob a guarda da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional. No mês passado, após a digitalização do conjunto das "cartas andradinas", a Biblioteca solicitou o cadastramento da coleção no Programa memória do Mundo 2014.

A edição completa das cartas foi publicada apenas ema vez, no volume XIV dos Anais da Biblioteca Nacional, de 1890, disponível em formato digital no site da Biblioteca. Agora, Ana Lúcia Merege, bibliotecária do Setor de Manuscritos, revista os documentos para submeter novo artigo aos Anais da Fundação. Fazer parte do Programa Memória do Mundo, da Unesco, facilitaria a preservação e o acesso a esse patrimônio documental e traria maior visibilidade á coleção.

As cartas andradinas foram escritas pelos irmãos José Bonifácio, Martim Francisco e Antônio Carlos de Andrada e Silva entre 1824 e 1833. Todas tiveram com destinatário o jornalista e diplomata Antônio de Menezes Vasconcelos de Drummond. Os irmãos revelam seu estado de espírito sobre vários assuntos. Ana Merege destaca uma passagem da carta de 2 de abril de 1829, em que José Bonifácio manifesta seu afeto pelo jovem imperador e sua preocupação com os tempos de turbulentos nos dois lados do Atlântico: "Pobre Portugal, e pobre D.Pedro, que não teve ao lado quem lhe abrisse os olhos sobre a política infernal da Europa, assim como não o teve sobre a bestial guerra de Buenos Aires!".

Autora do artigo "D. Pedro e José Bonifácio, sob o império da amizade", publicado nos Anais do Museu Histórico Nacional, de 1998, a historiadora Bernice Cavalcante lembra que o prestígio desse Andrada e Silva junto á corte portuguesa levou-o a alterar seus planos para a vida do Brasil. Ele desejava apenas seguir com seus trabalhos científicos, sem envolver-se em assuntos de Estado. "Bonifácio pretendia cuidar de sua chácara, para onde levaria sua biblioteca, e conseguiu realizar uma viagem mineralógica no interior paulista. Mas não permaneceu muito tempo distante da cena política. Log se tornou conselheiro e, em 1821, vice-presidente da Junta Provisória da Província de São Paulo", explica Berenice. Á época das cartas andradinas, o sossego da chácara era coisa do passado para o "Patriarca da Independência".


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, Ano 10, Edição 109°

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Uma Quase Bofetada



Em um país com largo histórico de rupturas no processo político, as trocas de presidentes por vias normais costumam ser memoráveis. Um destes episódios teria envolvido Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, em 1962. JK, que deixava o cargo após, entre outras coisas, ter criado Brasília, recebeu a informação de que Jânio, o presidente eleito, faria um discurso inflamado contra o presidente que saía da nova capital. Juscelino, decidido a passar a faixa presidencial para o representante eleito, teria afirmado: "Quero dar uma demostração ao mundo de que a democracia funciona no Brasil". Um auxiliar questionou: "E se ele fizer um discurso agressivo?". O político mineiro respondeu : "Dou-lhe uma bofetada na cara e o derrubo no meio do salão. Vai ser o maior escândalo da história da República". A transferência de faixa aconteceu no dia 1°de janeiro de 1962, sem sobressaltos.


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, Edição 109°



Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, N°

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Bata antes de entrar



Josef Stalin liderou a União Soviética com mãos de ferro entre 1922 e 1953. O político socialista, que esteve á frente de uma das duas maiores potências mundiais, era extremamente preocupado com a construção da sua imagem pública. Por conta disso e para cuidar da sua segurança, chegava ás raias da paranoia quando o assunto era sua vida privada. Conta-se que a instrução passada ás suas sentinelas era que nunca, em hipótese alguma, mesmo se solicitadas, entrassem em seus aposentos. Para testar a fidelidade dos seus homens, teria gritado por socorro - os guardas entraram em seu quarto e, por terem descumprido a ordem expressa, teria sido executados. Tempos depois, Stalin não saiu do seu quarto na hora de costume, pela manhã. Os guardas embora apreensivos, não entraram. Ás 10 da noite, um comandante descumpriu a ordem e entrou em seu quarto, encontrando o seu líder caído - Stalin, aparentemente, havia sofrido uma convulsão, e morreria quatro dias depois, no dia 5 de março de 1953.


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, Ano 10, Edição 109°

domingo, 24 de julho de 2016

17 Curiosidades sobre o Yuri Gagarin




Yuri Alekséievich Gagarin foi um cosmonauta soviético, que em 12 de abril de 1961 passou a ser o primeiro ser humano a viajar ao espaço, a bordo da nave Vostok 1. Em 1960, depois de um processo de seleção, o programa espacial soviético selecionou Gagarin entre outros 20 cosmonautas. Foi submetido a uma série de experimentos e provas para determinar sua resistência física e psicológica durante o voo. Gagarin competiu nesta seleção com outro importante cosmonauta, Gherman Titov. Gagarin passou nos exames com os níveis mais altos. Além de representar da melhor maneira o ideal comunista por ser filho de trabalhadores, ao contrário de Titov, que era filho de comerciantes, além do fato de Guerman ser considerado um nome de origem alemã. Contudo, Titov foi o cosmonauta de reserva nesse primeiro voo ao espaço e acompanhou também Gagarin no transporte ao foguete espacial.


Veja abaixo 17 curiosidades do Yuri Gagarin:


1- Yuri Alekseyevich Gagarin, nasceu em 9 de março de 1935, na cidade de Klushino, antiga União Soviética.

2-Entrou para a história ao participar do primeiro voo orbital tripulado em 12 de abril de 1961.

3-Quando embarcou, media apenas 1,58 metros e pesava 69 quilos.

4-Não teve que comandar a espaçonave, já que a Vostok-1 era completamente automática. Foi apenas espectador.

5-Quando avistou a Terra do espaço disse a famosa frase: "A Terra é azul".

6-A viagem durou 1h48, tempo suficiente para dar uma volta em torno do planeta.

7-Quando estava a apenas 7 quilômetros do chão acionou o acento ejetável e terminou a descida com a ajuda de um para-quedas. Temia-se que o impacto da cápsula com o chão fosse muito forte para o cosmonauta. Somente nos anos 70 o motivo da descida inesperada foi revelada, já que os soviéticos não queriam desqualificar a viagem.

8-Yuri Gagarin não era astronauta, mas piloto da Força Aérea soviética, assim como todos os candidatos a cosmonauta para a missão.

9-Entre os dias 29 de julho e 5 de agosto de 1961, Gagarin visitou São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e foi condecorado pelo presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul.

10-Ainda na visita ao Brasil conheceu um menino batizado com seu nome: Yuri Gagarin da Silva
Em Brasília, afirmou: "A impressão que tenho é de estar chegando em um planeta diferente" .

11-Foi o responsável pelo primeiro contato diplomático entre o Brasil e a União Soviética. Gagarin
levou a Jânio uma mensagem de Nikita Kruchev, líder soviético. As relações diplomáticas entre os dois países se concretizaram em dezembro de 1961.

12-Após a sua morte, em 1968, sua cidade natal, Klushino, a oeste de Moscou, foi rebatizada de Gagarin.

13-Em 1993 seu uniforme foi leiloado por 112.500 dólares.

14-A cápsula espacial Vostok 1 era redonda e tinha de menos de 2 metros e meio de diâmetro.

15-Sobre a gravidade afirmou: "Todos os objetos soltos flutuavam no ar e eu os via como se fossem em um sonho".

16-Com medo de ser substituído na missão histórica não dormiu na noite que antecedia a decolagem.

17-Yuri Gagarin morreu em um acidente aéreo no dia 27 de março de 1968, vítima de uma falha na
previsão de nuvens baixas.

sábado, 23 de julho de 2016

Execução em família: mais comum do que se pensa....




Quando jovem presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou a execução de seu tio em dezembro de 2013, o ocidente sentiu-se ultrajado. Mas ele não estava fazendo nada de surpreendente (ou, na verdade, inesperado) pelos padrões históricos. Assassinar os rivais ao poder, inclusive da própria família, mostra-se uma prática padrão em todo o mundo desde o início dos tempos. Por exemplo, cerca de um terço de todos os imperadores romanos ocidentais foram assassinados ou executados.

Isso não quer dizer que não existiam leis contra o assassinato na vida civil, mas era um crime mal definido e, no mundo romano, a legítima defesa sempre permitia o perdão da pena. Não havia dificuldades em, por exemplo, articular uma briga de rua para assegurar o fim desejado. No campo de batalha, 50 mil foram trucidados pelo exército de Aníbal em um dia, na batalha de Canas em 216 a.C.

Para os historiadores de qualquer época e lugar, tais ocorrências eram totalmente corriqueiras. Elas foram e sempre acabam sendo um alternativa. Porém, isso cria um problema: por que será que, na maior parte do ocidente nos últimos cem anos (um mero ponto na história da humanidade) tal atitude cavalheiresca em relação á vida tornou-se tão completamente inaceitável ?

Em particular, por que será que a pena capital é agora uma maldição ? Afinal de contas, a execução de criminosos foi desenvolvida para servir a algum honroso propósito civil ( retribuição, proteção comum ou, como  argumentava o antigo grego Pitágoras, desencorajamento). O que mudou em um período notavelmente tão curto de tempo que, por exemplo, ser membro da União Europeia dependa da abolição da prática ?

Eu me encontro ainda tentando estabelecer exatamente o que foi essa mudança ( e por que, á luz da história, teve um efeito dramático tão rápido).

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O Hérói "vira-casaca"




Até o início de 1822, não havia "Brasil", apenas "pátrias locais", províncias para as quais o conjunto da América portuguesa era desconhecido. Conta o historiador Marcelo Galves que a independência do Brasil foi feita devagarinho, e que "bem depois do Grito do Ipiranga, um bom pedaço do país mantinha-se fiel ao Império português".

Em 12 de outubro de 1822, a aclamação de D.Pedro I como imperador oficializou a separação do Brasil de sua antiga metrópole. As disputas, porém, continuaram. Foi numa dessas batalhas que João Francisco de Oliveira Botas ganhou fama de herói da Marinha. Era chamado de João de Botas, nas águas da Baía de Todos os Santos, na ilha de Itaparica , entre  a Praia da Ponta de Areia e a barra do rio Paraguassu, na Bahia. Português de nascimento, aderiu á causa da independência e comandou uma flotilha (pequenos barcos da Marinha de Guerra), ajudando a proteger a parte interna  da baía e a ilha, atacada por 40 lanchas, dois brigues de guerra e várias canhoneiras portuguesas. A ele foi creditado todo o transporte de mantimentos e de material bélico que durante três dias de intensos ataques deram sobrevida ao "Exército de Libertação", enfim vitorioso em 13 de outubro de 1822. A independência de toda a região baiana, no entanto, só viria em 2 de julho de 1823.

João das Botas, herói da causa brasileira, fez pouco da virtude e incluiu em sua estratégia especialmente a sabotagem dos navios portugueses.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A inflação,um fantasma que assombra a economia desde a Roma de Diocleciano



No século 3, o Império Romano estava em apuros. Guerras civis irromperam entre generais que lutavam pelo poder. Províncias declaravam independência e ajudaram a reduzir o volume de impostos pagos, enquanto fontes de metais preciosos entravam em declínio. Na esperança de aumentar as receitas do Estado, Roma começou a depreciar a sua moeda  com uma drástica redução no teor de prata durante a cunhagem notadamente no ano de 268. A inflação estava fora de controle. Um empresário escreveu ao seu administrador de escravos: "Corra! gaste todo o meu dinheiro; compre-me qualquer preço que conseguir".

Quando Diocleciano (imperador romano entre os anos de 284 a 305) chegou ao poder, decidiu que era hora de dar um basta. E a maneira que encontrou foi abandonar a política de laissez faire, que permitia aos governadores provinciais administrarem suas regiões como bem entendessem. Em vez disso, resolveu assumir o controle através de éditos imperiais centralizados.

Para evitar uma revolta provincial, ele quase dobrou o número de soldados e, para pagar por isso, reestruturou completamente  o sistema fiscal provincial. A fim de coletar mais impostos, aumentou a burocracia estatal ("mais funcionários que contribuintes", segundo uma fonte hostil á política econômica do imperador). Para corrigir a inflação e estabilizar a moeda, decidiu revalorizar a cunhagem.

O custo de tudo isso foi enorme (e não levou a nada). Os preços subiram, e quanto mais aumentavam, mais as pessoas acumulavam, mais rápido os preços aumentavam.

A resposta de Diocleciano para a crise foi a introdução de seu famoso édito Máximo. Colocando a culpa da inflação na "paixão desenfreada pelo lucro" dos empresários (quando a inflação produzida pelo império era a verdadeira culpada) ele impôs preços máximos em tudo. Cereais (incluindo tremoços), vinho, azeite, carne (porco, pavão, pardal, arganaz, rola-comum), vegetais, escargots e ovos, peles (boi, ovelha e hiena), couro e animais (incluindo leões!) foram todos sujeitos ao novo teto de preço.

E os salários também Trabalhadores de todos os tipos (do assalariado comum e do barbeiro ao coletor de esgoto e ao advogado profissional) descobriram, de repente, que havia um novo limite para o que poderiam ganhar. E para incentivar um público relutante a se sujeitar, Diocleciano decretou que qualquer um que desobedecesse ao édito seria condenado á morte.

No entanto, nem mesmo a ameaça de execução poderia salvar do Édito Máximo do fracasso total. Os comerciantes se uniram e pararam de produzir mercadorias, vendiam os seus produtos de forma ilegal ou faziam trocas. A população em geral se juntou, e todo o sistema rapidamente se desvaneceu na história.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A História dos Protestos de Rua

A Revolta da Cachaça


Protestos são tão antigos quanto as ruas. Revoltas já aconteciam no Egito antigo, relacionadas á carência de alimentos."No começo de quase todas havia a falta de pão", afirma o historiador Voltaire Schilling, autor da Revolução Francesa: Iluminismo, Jacobinismo e Bonapartismo. É provável que ninguém que saiu ás ruas atualmente gostaria de estar numa manifestação de antigamente. Não havia direito de protestar expresso em lei. Os atos  podiam tanto ter suas reivindicações atendidas quanto ser tratados como crime. E a repressão costumava ser brutal. Soldados regulares cuidavam de dispensar manifestantes - uma carga de cavalaria com sabres, batendo com o lado não afiado era comum. Até a, munição letal era disparada contra o chão .Do lado dos manifestantes, não havia distinção clara entre protesto, quebra-quebra, saque e linchamento.

O primeiro protesto do Brasil foi a Revolta da cachaça. Em 1660, produtores de aguardentes do Rio de Janeiro se manifestaram contra novos impostos, enquanto o governador da capitania estava fora da cidade. "A ideia de que ás vezes é justo ser contra o governo surgiu na Reforma Protestante", afirma Schiling. A violência do período que se seguiu á publicação das teses de Martinho Lutero, em 1517, levou pensadores a defender a ideia de que a religião era algo de foro íntimo e não cabia ao Estado fazer imposições. Assim, ao menos em uma situação, era justo protestar.

A ideia se expandiu como o Iluminismo. O filósofo Jonh Locke afirmou que contra a tirania a rebelião não era apenas um direito, mas um dever. Nos EUA, país nascido de uma revolução a Primeira Emenda da Constituição, de 1791, garante liberdade de reunião. Era tão radical que demorou a colar. As questões sociais continuaram a ser tratadas como caso de policia. Foram necessários ícones como Gandhi e Martin Luther King Jr. para impregnar a consciência ocidental com a visão de protestos podem ser justos, pacíficos e organizados. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, na ONU, garante o direito da manifestação. Mas, como mostram eventos recentes, manifestantes e policiais podem ainda assumir atitudes de outras épocas.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O que foi e quem foi King Bomba ?




Emidio Recchioni foi um anarquista na Itália, ao final do século 19, que foi preso várias vezes antes de fugir para Londres em 1898. Consequentemente, abriu uma delicatessen no bairro de Soho e chamou sua loja de King Bomba, uma referência irônica á alcunha de "Rei Bomba" dada ao monarca Fernando II das Duas Sicílias, que governou de 1830 a 1859. Nas décadas de 1920 e 1930, a loja King Bomba se tornou um ponto de encontro para os opositores do governo de Mussolini, e o propietario do lugar foi acusar de ser cúmplice em uma tentativa mal-sucedida de assassinar o líder fascista. As autoridades italianas pediram a extradição, mas Recchioni havia se naturalizado cidadão britânico, e o pedido foi derrubado. Emidio morreu em 1934, mas a delicatessen continuou aberta até 1971.

domingo, 17 de julho de 2016

Getúlio Vargas e o Estado Novo



Getúlio Dornelles Vargas (1883-1954) estudou direito depois de ter sido expulso da Escola Militar por por tomar parte num motim. Ativo como político desde 1909, ocupou, a partir de 1923, uma cadeira de deputado federal, tornando-se líder da bancada gaúcha. Em 1926, durante o governo de Washington Luís, foi ministro da fazenda, mas deixou o cargo no ano seguinte para assumir o governo do estado do Rio Grande do Sul.

Em 1930, foi um dos líderes do movimento armado que acabou com a política do café-com-leite, onde mineiros e paulistas se revezavam na presidência da república. Descontes, os líderes revolucionários depuseram Washington Luís e empossaram Getúlio co chefe do governo provisório.
O governo que Getúlio instaurou acabou por desagradar setores poderosos da sociedade brasileira,mas conquistou o inestimável apoio dos trabalhadores, promovendo importantes medidas sociais proteladas pelos governos da Nova República.

Getúlio tomou posse promovendo a anistia dos rebeldes das Revoluções de 1922 e 24, modificando o sistema eleitoral, incentivando a policultura e criando o Ministério do Trabalho. Em novembro, Getúlio  suspendeu a Constituição e nomeou interventores em todos os Estados, menos Minas, que havia abandonado seu antigo parceiro, São Paulo, e apoiado os estados rebeldes durante o golpe. Getúlio também dissolveu o Congresso, as assembleias estaduais e as câmaras municipais. O presidente tornou-se, dessa forma, a única fonte de poder.

Além das medidas de centralização política, o ditador promulgou outras que visavam colocar a economia sob controle do governo central. Os Estados foram proibidos de contratar empréstimos externos sem autorização federal, e o governo federal passou a controlar o câmbio, por meio da monopolização, pelo Banco do Brasil, de compra e venda de moeda estrangeira, passando assim a ter controle absoluto sobre o comércio exterior. Como medida adicional, o governo começou a controlar os sindicatos e as relações trabalhistas. Getúlio também organizou instituições para intervir no setor agrícola de todo o Brasil, uma forma de enfraquecer o poder dos estados, até então autônomos, e dos fazendeiros - então, poderosa força econômica e política.

Os cafeicultores de São Paulo sentiram-se particularmente insatisfeitos com as medidas de Getúlio. Além de perder a prerrogativa de eleger presidentes paulistas, o estado estava sendo governado por um interventor imposto por Getúlio, o pernambucano João Alberto, considerado "forasteiro". Como resultado, em 1932 Getúlio enfrentou o levante de São Paulo, que exigia a promulgação de uma nova Constituição. Apesar de ter derrotado os rebeldes, o ditador não pôde deixar de realizar as eleições para a Constituinte.

Um ano antes, a nova lei eleitoral instituída por Vargas trazia importantes novidades como o voto secreto. Getúlio também criou a Justiça Eleitoral, a extensão do direito de votar e de serem votadas para as mulheres e a participação, na Assembleia Constituinte, de sindicatos de trabalhadores e de patrões, dos profissionais liberais e dos funcionários públicos. As eleições foram marcadas para maio de 1933. Entre os 254 parlamentares eleitos, estava a primeira mulher a ocupar uma cadeira no parlamento , a paulista Carolina Pereira de Queiroz. A Constituinte mudou as feições do Brasil.
Garantindo o controle sobre os meios de comunicação e por conta das reformas sociais, Getúlio conquistou o povo e, agradando os militares, garantiu apoio das Forças Armadas. Foi eleito pelo Congresso em 1934 e se tornou presidente de direito.  Mas o ambicioso ditador não tencionava abrir mão do poder. Fazendo bom uso da propaganda política, Getúlio manobrou com o golpe de Estado que os comunistas tentaram dar em 1935. Obtendo poderes adicionais do Congresso, Getúlio conseguiu aprovação do estado de sítio e promoveu uma violenta repressão. Em 1937, foi divulgado um plano falso de golpe tramado pelos comunistas. Foi a desculpa que Vargas usou para dar ele o próprio golpe. Em 10 de novembro de 1937, a polícia de Vargas fechou o congresso, consumando o golpe e instaurando o Estado Novo.

Getúlio governou com poderes ditatoriais até ser deposto em 1945. "Com a ditadura vieram censura á imprensa, o culto á personalidade de Getúlio, o controle dos sindicatos operários, as prisões arbitrárias", escreve Jorge Caldeira em seu Viagem pela história do Brasil.

A Constituição outorgada pelo presidente garantia quase tudo ao governo e praticamente nada aos cidadães. O lenitivo á insatisfação provocada pela ditadura era o plano de rápida industrialização do país

De fato, durante o Estado Novo, a indústria cresceu e aumentou sua participações na economia do país. Mas buscando o desenvolvimento industrial, Getúlio se aliou aos americanos e acabou envolvendo o Brasil na Segunda Guerra Mundial, em troca, entre outras coisas, da siderúrgica de Volta Redonda.

A entrada do país ma guerra, acabou, porém, aumentando o descontentamento com relação ao Estado Novo. Com a vitória dos aliados em maio de 1945, as manifestações contra a ditadura cresceram. Sob pressão, em outubro daquele ano Getúlio renunciou depois de 15 anos no poder. Mesmo destituído do comando da nação, Getúlio continuou a influir na vida política e partidária do pais, colocando-se na oposição ao presidente eleito em 1946, Eurico Gaspar Dutra. O modelo do estado Novo em que o Estado era responsável pelo desenvolvimento, permitiu que Getúlio voltasse á cena política. Candidato á presidência em 1950, elegeu-se com 48,7 % dos votos. Mas o aumento da interferência do governo na economia provocou uma forte oposição a Vargas. Em 1954, seu chefe de polícia tramou, sem o conhecimento de Getúlio, um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, um dos maiores detratores do presidente. A oposição exigiu renúncia. Vargas, porém, resolveu o impasse político suicidando-se com um tiro no coração, no Palácio do Catete, em 24 de agosto de 1954. Saia da vida para entrar na História.

Sob Vargas, o Brasil se modernizou. Deixou de ter uma economia exclusivamente agrária e baseada na monocultura e estabeleceu as bases da industrialização. Os avanços sociais, como as garantias aos trabalhadores, incluíram uma parte da população antes desconsiderada pelas elites governantes. Apesar do paternalismo e da supressão de liberdade, Getúlio deixou uma base industrial estatal sobre a qual o presidente seguinte, Juscelino Kubitschek, pode instituir um novo modelo de desenvolvimento.

sábado, 16 de julho de 2016

Gênios da música clássica: Wolfgang Amadeus Mozart



Wolfgong Amadeus Mozart (1756-1791) nasceu em Salzburg na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. É filho do músico Leopold Mozart e Ana Maria Perti, desde criança ele já demostrava o seu dom e amor pela música. Com a incentivação e acompanhamento de seu pai, com apenas 3 anos de idade, ele já tocava piano e cravo, e aos 5 anos anos já compunha algumas peças musicais. Durante essa época, a sua primeira aparição foi em uma récita de obras de Johann Eberlin, na Universidade de Salzburgo.

Em 1762, juntamente com sua família, Mozart começou a sua jornada de viagem por toda a Europa, onde se apresentou em diversas cortes Europeias. Foi a Munique e a Viena entre os anos de 1763 e 1766, apresentou em vários centros musicais importantes da França, Inglaterra, Alemanha, Países baixos e Suíça. Também tocava nos órgãos da Igreja onde passava a noite inteira. Em Versalhes, ele teve uma grande oportunidade de se apresentar ao rei Luís XV. Em Paris, o seu pai publicou as primeiras obras de Mozart, dois pares de sonetas para cravo e violino. Em Londres, ele iniciou uma longa amizade com o Bach. Em Haia, Mozart adoeceu de uma febre tifoide, onde passou dois meses para se recuperar. Apesar de tudo a viagem foi lucrativa financeiramente, além de receber presentes de grande valor, como: relógios e anéis de ouro.

De volta novamente a Salzburgo, dedicou-se bastantes aos seus estudos, onde escreveu suas primeiras obras vocais para palcos, entre eles está o "Apollo et Hyacinthus". No ano de 1767, Mozart iniciou uma nova viagem. Em Viena, Mozart foi diagnosticado com Varíola, que lhe deixou com marcas no rosto. Em janeiro de 1767 a sua família retorna para a sua cidade natal. Nessa época ele escreve várias peças sacras e serenatas orquestrais. Em dezembro, junto com o seu pai ele vai para a Itália. Passou por Verona, Milão e Bolonha, onde foi testado por uma filarmônica local e que foi admitido como membro. Em Roma ele foi recebido pelo Papa, que lhe concedeu  a Ordem da Espora de Ouro, no grau de cavaleiro. Sua viagem só teve fim em 1771.

Em julho de 1772, com os seus 16 anos, Mozart foi admitido músico da corte de Salzburgo. Em meados de 1774, ele apresentou em Munique a ópera "La Finta Giardineira", e passou a compôr suas primeiras sonatas de piano. Depois de pedir demissão a corte em 1777, ele passou a viver em Viena, na Áustria, sobrevivendo apenas com os seus concertos, das publicações de sua obra e de aulas particulares. Em 1778 sua mãe faleceu. Em 1781 em Munique, ele leva a ópera "Idominio", uma das mais notáveis de sua carreira.

Em 1782, ele casa-se com Costage Weber, com que teve 2 filhos. Entre 1781 até 1786, foram os anos mais produtivos para Mozart, onde ele compôs várias óperas importantes e entre elas estão: "O Rapto de Serralho" (1782), "As Bodas de Fígaro" (1786), sonatas para piano, músicas de piano, e, especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Hady.

A partir de 1786, mesmo fazendo sucesso com suas magníficas obras, sua popularidade começou a cair, Mozart começou a sofrer crise financeira e problemas de saúde. No ano de 1791 ele compôs suas últimas obras, entre elas estão as óperas: "A Flauta Mágica" e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Requiem".

Wolfgong Amadeus Mozart faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791. Seu corpo foi velado na catedral de Viena e enterrado em cova não demarcada no cemitério da Igreja de São Marx.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Sociedade igualitária em Roma ?



Roma, 27 a.C: os historiadores enxergam o período como uma tomada de poder  da elite, mas novas pesquisas sugerem que o nascimento do sistema político do Império Romano deve antes ser visto como uma verdadeira revolução, em que as classes mais baixas da sociedade beneficiaram-se ás custas da aristocracia. Richard Alston, professor de história romana da Universidade de Londres, analisou detalhes de propriedades de terra para explorar os efeitos da mudança de um sistema republicano para um sistema imperial. A mudança resultou em números entre 17% e 30%  de terras de cultivo da Itália sendo tiradas de seus ex-proprietário e dadas a milhares de soldados. A maioria destes eram muitos humildes, e Alston estima que essas transferências teriam envolvido cerca de 15 mil quilômetros quadrados de terra.

Ao examinar os registros dos primeiros 50 anos do novo sistema pós-republicano, Alston estima que, entre 40 a.C e 14 d.C, 600 mil homens de toda a Itália receberam terras, sendo reassentados em 60 novas cidades no país e em outras partes do império. Metade dessas pessoas eram soldados comuns e civis, a outra metade pertencia á classe baixa, e o total do grupo representava cerca de 12% de toda a população da Itália.

Para além de explorar os efeitos desta revolução social, Alston sugere possíveis causas, alegando que a supressão dos movimentos sociais de classe baixa contribuiu para a revolução que inaugurou a eram imperial.

Como a República expandiu territorialmente, sua elite governante ficava cada vez mais rica e, como resultado, a propriedade de terra na Itália tornou-se cada vez mais desigual. Isto causou inquietação nas classes mais baixas, barulho que a elite republicana tentou várias vezes anular. Expansão territorial e rivalidades dentro da elite levaram a um aumento, em número e poder, de soldados, a maioria de origem de classe baixa. O anseio de soldados e das classes mais baixas por uma parcela maior de terra e da riqueza contribuíram para as tensões políticas que acabaram com a república e deram á luz o sistema político imperial.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

O que aconteceu com o débito dos países que lutaram nas duas guerras mundiais ?



Muitas das nações combatentes já haviam reparado seus débitos do período. Mas os aliados da Primeira Guerra, como Inglaterra, Estados Unidos e França, levara muito tempo para pagar seus títulos.

Os Estados Unidos foram um dos primeiros a pagar dívidas significativas, sendo que os americanos pediram emprestado cerca de 337 bilhões de dólares, já devolvidos, principalmente nas décadas de 1920 e 1930, para o bancos e empresas que os financiaram.

A França aproveitou a inflação moderada em 1920 para reduzir o valor das dívidas e refinanciou a maioria após a Segunda Guerra Mundial. O maior devedor, Alemanha, pagou empréstimos das duas guerras mundiais em 2010.

Inicialmente valendo cerca de 96 mil toneladas de ouro após a Primeira Guerra Mundial, a dívida da Alemanha foi reduzidas em 1929, e não foram feitos pagamentos a partir de 1933 até o final de 1952. os termos para pagar os empréstimos foram generosamente estendidos após a Segunda Guerra Mundial, quando a Alemanha Ocidental se tornou aliado na Guerra Fria contra a União Soviética.

Já o governo do Reino Unido anunciou em 2014 o pagamento de 218 milhões de libras dos  2 bilhões devidos referentes á Primeira Guerra Mundial, por meio de refinanciamento de títulos inicialmente emitidos por Wiston Churchill.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

12 fatos curiosos sobre Mozart




Wolfgang Amadeus Mozart foi um compositor e pianista austríaco, mestre do Classicismo, considerado um dos músicos mais influentes e destacados da história. Ele nasceu em Salzburgo no dia 27 de janeiro de 1756 e faleceu em Viena, em 5 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos de idade. Confira a seguir alguns fatos interessantes sobre um dos maiores gênios musicais de todos os tempos.Veja:

1. Seu nome completo era Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart. Ao longo de sua vida se firmaria uma série de variações sobre seu nome original, sendo uma das mais recorrentes Wolfgang Amadeus Mozart.

2. Sua obra abrange todos os gêneros musicais da sua época e alcança mais de 600 criações, em sua maioria reconhecidas como obras-primas da música sinfônica, de concerto, de câmara, piano, ópera e coral, alcançando uma popularidade e difusão universais.

3. O local de nascimento de Mozart se encontra na rua Getreidegasse n.º 9 da cidade de Salzburgo. Trata-se de uma casa que atualmente conta com uma grande quantidade de objetos da época e instrumentos que pertenceram a Mozart durante sua infância.

4. Seu pai, Leopold Mozart, era o segundo mestre de capela na corte do arcebispo de Salzburgo e um compositor de pouca relevância, ainda que tenha sido um professor experiente.

5. Quando Mozart tinha quatro anos tocava clavicórdio e compunha pequenas obras de dificuldade considerável; aos seis, tocava com destreza o clavecino e o violino. Também podia ler partituras a primeira vista e tinha uma memória prodigiosa, além de uma inesgotável capacidade de improvisar frases musicais.

6. Mozart começou a escrever sua primeira sinfonia no ano de 1764, quando tinha oito anos de idade.

7. O aspecto físico de Mozart foi descrito pelo tenor Michael Kelly, em suas Reminiscências, como “um pequeno homem notável, muito magro e pálido, com uma proeminente cabeleira clara, pela qual se mostrava muito vaidoso”.

8. Se divertia jogando bilhar e indo a bailes e tinha vários animais domésticos: um canário, um estorninho, um cachorro e também um cavalo para equitação.

9. Particularmente em sua juventude, Mozart tinha um carinho assombroso pelo humor escatalógico, que pode ser visto em muitas de suas cartas que sobreviveram. Especialmente aquelas escritas para sua prima Maria Anna Thekla Mozart entre os anos de 1777-1778, mas também nas suas correspondências com sua irmã Nannerl e seus pais.

10. Ludwig van Beethoven, 14 anos mais jovem que Mozart, foi avaliou e foi profundamente influenciado pela obra deste, que conheceu quando era um adolescente. Assim como se pensa, Beethoven interpretou na orquestra da corte de Bonn as óperas de Mozart e viajou para Viena em 1787 para estudar com Mozart.

11. O discípulo mais conhecido de Mozart foi, provavelmente, Johann Nepomuk Hummel, de quem o compositor assumiu a tutela em sua casa de Viena durante anos quando era uma criança. Foi uma figura de transição entre o Classicismo e o Romantismo.

12. A inesperada e misteriosa morte de Mozart suscitou grande interesse desde o início. Foram propostas diversas de teorias sobre a morte do compositor, incluindo triquinose, gripe, envenenamento por mercúrio e uma estranha doença nos rins.

terça-feira, 12 de julho de 2016

A Origem da Fada do Dente

Cena do filme "O Fada do Dente"


No período medieval, quando as pessoas acreditavam que as bruxas podiam lançar uma maldição em alguém usando seus dentes arrancados, desfazer-se dos dentes virou algo  bem sério. Os dentes de leite das crianças eram engolidos, enterrados, queimados ou deixados em cantos de casa para que os roedores devorassem.

Enquanto isso, vikings adultos pagavam ás crianças por dentes arrancados, que usavam em colares para lhe trazerem boa sorte nas batalhas. A ideia de trocar um dente por moedas presumivelmente espalhou-se com os viajados vikings e as duas tradições começaram a se fundir.

Outra superstição relacionada á perda dos dentes pode ser encontrada no período medieval, quando era dito ás crianças que queimassem os seus dentes de leite. Quem não o fizesse estaria correndo o risco de caçar seus dentes perdidos por toda a eternidade.

A fada não tinha envolvimento algum até então. Na França do século 17, a ideia de um 'rato dos dentes' veio do conto popular La Bonne Petite Souris, no qual o rato se transforma-se em uma fada e resgata uma rainha presa depois de empurrar seu perverso rei de uma árvore, para que quatro de seus dentes fossem quebrados. Pode ser que a história tenha se fundido em uma associação entre o bondoso rato dos dentes  e uma fada. Somente no início do século 20 surgiu a fada dos dentes que se conhece hoje, uma profissional dedicada que se aproxima voando, quando as crianças vão dormir, para trocar um dente arrancado por dinheiro.


Nos Estados Unidos, a peça A Fada dos Dentes, escrita por  Esther Watkins Arnold em 1927, e o livro homônimo escrito por Lee Rogow em 1949, ajudou a estabelecer a fada do dente no folclore infantil.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Quem foram os Camareiros de Privada ?

Imagem da série "The Bastard Executioner"


Esta pode ser considerada, com certeza, a pior profissão do mundo. Na realeza inglesa, o Camareiro de Privada era originalmente um servo que ajudava o rei com as funções corporais e a higiene. A privada em questão era um vaso sanitário fixo ou portátil, e a ajuda era era necessária para que a realeza pudesse colocar e tirar as roupas bem trabalhadas e caras.

Na Dinastia Tudor, os Camareiros de privada eram funcionários importantes por causa dessa aproximação íntima. Todos os camareiros de Henrique VIII eram cavaleiros. Sir Henry Norris, por exemplo, era estreitamente aliado com a facção de Ana Bolena e foi executado no momento da queda de até então rainha; Sir Henry Norris controlava o selo da assinatura de Henrique e ajudou a elaborar o testamento do rei.

As rainhas tinham suas próprias damas de companhia, por isso o ofício se extinguiu com Maria e Elizabeth I. Assim, o último Camareiro de Privada, no sentido literal, foi possivelmente Sir Michael Stanhope, que serviu Eduardo VI. Ele foi enforcado por "alta traição" antes da morte de Eduardo, mas não está claro se a sua função foi então assumida por outra pessoa.

Na Dinastia Stuart, o oficio se transformou em "Camareiro Pessoal", com as implicações de vestir o monarca, em vez de ajudá-lo a visitar a privada. Dependendo do monarca, a função também envolvido ofícios como Camareiro ou Senhor do Quarto de Dormir. A última pessoa a ter o título de Camareiro Pessoal foi James Hamilton, 2° Duque de Abercorn (1838-1913), que serviu o Príncipe de Gales, mas o trabalho não continuou quando este se tornou Rei Eduardo VII.

domingo, 10 de julho de 2016

A Cruzada das Crianças



Na sequência dos resultados das Cruzadas no final do Século 12 e no início do século 13, o entusiasmo com as jornadas, juntamente com dúvidas sobre o militarismo aristocrático, começou afetar as classe mais pobres. Em 1212, um movimento de cruzada popular ganhou força principalmente ao longo da fronteira entre a França e o Sacro Império Romano.

Milhares de pueri (Palavra latina que foi traduzida como "Crianças") juntaram-se ao pastor Nicholas, de apenas 10 anos, em uma missão para resgatar o Santo Sepulcro em Jerusalém. Eles eram pobres e despreparados para as viagens no continente europeu. Vários morreram de fome e sede, mas a maioria (Estimativas contemporâneas chegam ao número de 7 mil) marchou através dos Alpes para o norte da Itália, chegando em Gênova em agosto daquele ano No entanto, lá a cruzada começou a desmoronar.

Um grupo passou de Gênova pa para Marselha, outro para Roma e o outro para Brindisi, na Itália, onde o sábio bispo proibiu-os de continuar tentando chegar na Terra Santa. Alguns dos cruzados teria, barcos para a travessia do Mediterrâneo, mas fontes afirmam que foram capturados por piratas muçulmanos e vendidos como escravos.. O destino da maioria, mesmo de Nicholas, é desconhecido, embora uma fonte sudira que ele iria,em 1217, lutar na Quinta Cruzada.

sábado, 9 de julho de 2016

O Santo do Pau Oco




Você já deve ter ouvido esta expressão em algum lugar. Ela hoje em dia se refere a pessoas mentirosas, que se fazem de certinhas, ou entre tantas outras, porém seu surgimento apesar de questionável tem muita força no período do ouro.

Na época de glória das minas de ouro em Minas Gerais, haviam muitas formas de se tentar fugir da fiscalização da coroa portuguesa criando diversos modos de desviar ouro.

A expressão bem sugestiva foi atribuída ao fato de religiosos da região que como artimanha para fugir das fiscalizações colocavam ouro dentro de imagens de santos de madeira. O santo seja qual fosse era oco por dentro tendo espaço para ser armazenado o ouro como podemos ver na foto. Em um momento oportuno ele era aberto e o ouro retirado.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Ordens Mundiais: Os Iluminatis



Você acha que tudo acontece sem nenhum motivo ? Você sabe o que são os Iluminatis ? Bom, os Iluminatis (Que significam literalmente "Os Iluminados" em latim) são umas das maiores organizações secretas, á vários rumores de figuras públicas famosas que fazem parte da organização.

Tudo começou no ano de 1776, quando  o Adam Weishaupt, um professor de direito eclesiástico e de filosofia  prática da universidade de Ingolsladt, da Baviera, resolveu  fundar a Ordem dos Iluminatis com o intuito de difundir as idéias do iluminismo. Segundo o canal do Discovery Chanel, a organização tentou transformar a supremacia católica em movimento científico racional. Dado o conhecimento da existência da organização que sofreria bastante consequências, o professor Adam Weishaupt começou apelidar a si mesmo e ao restante dos outros membros. Na ordem é proibido fazer parte: judeus, pagãos, mulheres e membros de outras religiões ocultas.

Com o passar do tempo, os 'Iluminados' aceitaram uma proposta de se juntarem com os maçons, com o objetivo de aumentar sua base de membros, que também é conhecida pelo seus rituais secretos e de sua influência significativa. Os Iluminatis, conseguiram recrutar entre 650 e 2.500 membros na Baviera, somente no ano de 1784. E em seguida, um grupo cristão bastante religioso conhecido como 'Rosa Cruz', que era oposto da ideia do movimento filosófico racional, infiltrou-se na organização. Depois de vários ataques sofridos por outros grupos, a realidade da ordem veio á luz.

Com o resultado, o governo da Baviera decidiu proibir todas as sociedades secretas existentes e apreendeu um grande número de documentos da fundação dos Iluminatis. Após o fim da ordem da Baviera, vários livros foram publicados destacando-se que a ordem não só existia, mas foi responsável por inúmeros acontecimentos internacionais, com a Revolução Francesa. Embora atualmente haja rumores que ainda continuem culpando o grupo por eventos como a catástrofe de 11 de Setembro nos Estados Unidos, e revelando vários famosos que faziam parte da ordem, mas não há provas existentes dos iIluminatis ou de qualquer vinculo com a organização que existia na Baviera.

Algumas regras dos Iluminatis 

Além de passar por rituais de iniciação, os entusiastas que queriam participar da Ordem eram obrigados a jurar obediência aos seus superiores, e a diferenciação se dava por 3 níveis de poder: Berçário (dividida entre Preparação, Noviço, Minerval e Illuminatus Menor), Maçonaria (Illuminatus Major e Dirigens) e Mistérios (Presbítero, Regente e Magus) e Rex, na última categoria, porém o “rei” dos Illuminati.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A Muralha de Adriano



O imperador Adriano visitou a Bretanha durante o verão de 122 d.C, após uma revolta ter eclodido no norte e o exército romano ter sofrido pesadas perdas para reprimi-la. Adriano decidiu, então, adotar uma solução radical: construir uma muralha para separar "os romanos dos bárbaros", o que de fato ocorreu, seccionando o norte da Inglaterra da Escócia. A muralha de Adriano tinha altura inicial de 3 a 5 metros. Para protegê-la, 14 fortes foram posicionados em toda sua extensão, além de 80 torres militares. Ao longo de uma linha de colinas e penhascos ligando o mar do Norte ao mar da Irlanda, de Newcastle a Carlisle, a muralha de Adriano, guardada por 18 mil homens, provou sua eficácia durante mais de três séculos. Assim foram repelidos os ataques dos "bárbaros" escoceses em 180, 196 e 197. No início do século V, o Império Romano em declínio negligenciou essa fronteira longínqua. Relegada ao abandono, a obra virou um gigantesco depósito onde as pessoas iam recolher pedras para a construir suas casas ou igrejas.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Maçons Brasileiros



Órgão Oficial da Maçonaria do Brasil Revela Lista de 110 Maçons Famosos, veja:


1. Aécio Neves da Cunha ( Economista e Político – MG)
2. Alceu Collares (Ex-Governador – RS)
3. Aldo Rebelo (Político)
4. Aleijadinho (Gênio Barroco)
5. Almir Pazzianotto (Ex-Ministro - Governo Sarney)
6. Alvarenga e Ranchinho (Dupla Caipira)
7. Álvaro Dias (Senador – PR)
8. Antônio Carlos Magalhães (Ex-Governador – BA)
9. Antônio Palocci (Político)
10. Barão de Mauá (Político e Industrial)
11. Barão do Rio Branco (Diplomata)
12. Basílio da Gama (Escritor)
13. Benjamin Constant (O Pai da República)
14. Bento Gonçalves (Revolucionário Gaúcho)
15. Bob Nelson (Cantor)
16. Campos Sales (4º Presidente do Brasil)
17. Carlos Gomes (Compositor Clássico)
18. Casimiro de Abreu (Escritor)
19. Castro Alves (Poeta)
20. Cipriano Barata (Prócer da Independência)
21. Ciro Gomes (Ex-Governador – CE)
22. D. Pedro I (1º Imperador e Libertador do Brasil)
23. Delfim Moreira (10º Presidente do Brasil)
24. Deodoro da Fonseca (1º Presidente do Brasil )
25. Divaldo Suruagy (Ex-Governador – AL)
26. Duque de Caxias (Patrono do Exército)
27. Edir Macedo (Pastor Evangélico)
28. Eliazar de Carvalho (Maestro)
29. Enéas Carneiro (Médico e Político)
30. Ernesto Geisel (29º Presidente do Brasil)
31. Esperidião Amin (Político)
32. Fábio Júnior (Cantor e Compositor)
33. Fernando Collor (32º Presidente do Brasil)
34. Fernando Gabeira (Político)
35. Fernando Henrique Cardoso (34º Pr. do Brasil)
36. Floriano Peixoto (2º Presidente do Brasil)
37. Francisco Cuoco (Ator)
38. Francisco Dornelles (Político)
39. Frei Caneca (Revolucionário)
40. General Osório (Grande Militar)
41. Genival Lacerda (Cantor)
42. George Savalla (O palhaço Carequinha)
43. Geraldo Alckmim (Governador – SP)
44. Germano Rigotto (Ex - Governador – RS)
45. Gilberto Kassab (Ex-Prefeito de São Paulo)
46. Gilliard (Cantor)
47. Gilmar Mendes (Ex-Presidente do STF)
48. Golbery do Couto e Silva (Militar)
49. Gonçalves Ledo (Prócer da Independência)
50. Hermes da Fonseca (8º Presidente do Brasil)
51. Hipólito da Costa (Patriarca da Imprensa BR)
52. Jaime Wright (Pastor Presbiteriano)
53. Jânio Quadros (22º Presidente do Brasil)
54. João Batista Figueiredo (30º Presidente do Brasil)
55. João Caetano (Ator Teatral)
56. João Paulo Cunha (Ex-Presidente do Congresso)
57. Joaquim Nabuco (Escritor e Abolicionista)
58. José Bonifácio (O Patriarca da Independência)
59. José de Alencar (Escritor)
60. José do Patrocínio (Abolicionista)
61. José Lins do Rêgo (Escritor)
62. José Roberto Arruda (Ex-Governador – DF)
63. José Serra (Ex-Governador – SP)
64. José Wilker (Ator)
65. Júlio Prestes (Político)
66. Lamartine Babo (Músico e Compositor)
67. Luis Eduardo Greenhalgh (Político)
68. Lindomar Castilho (Cantor)
69. Luiz Gonzaga (O Rei do Baião)
70. Luiz Vieira (Cantor e Compositor)
71. Machado de Assis (Escritor)
72. Manoel da Nóbrega (Produtor de Televisão)
73. Mário Covas (Ex – Governador – SP)
74. Marquês de Sapucaí (Político e Jurista)
75. Michel Temer (Vice-Presidente do Brasil)
76. Milton Gonçalves (Ator)
77. Mozarildo Cavalcante (Senador)
78. Nereu Ramos (20° Presidente do Brasil)
79. Newton Cardoso (Político)
80. Nilo Peçanha (7º Presidente do Brasil)
81. Orestes Quércia (Ex – Governador – SP)
82. Oscarito (Ator Cômico)
83. Padre Antônio Feijó (Regente do Império)
84. Paulo Maluf (Ex-Governador – SP)
85. Pedro de Toledo (Líder da Revolução de 32)
86. Pinheiro Machado (Advogado e Político)
87. Pixinguinha (Músico e Compositor)
88. Prudente de Morais (3º Presidente do Brasil)
89. Quintino Bocaiúva (Ex-Governador – RJ)
90. Renan Calheiros (Presidente do Senado – AL)
91. Roberto de Carvalho (Músico. Esposo de Rita Lee)
92. Roberto Jéferson (Político)
93. Roberto Marinho (Dono da Rede Globo)
94. Roberto Requião (Senador – PR)
95. Rodrigues Alves (5º Presidente do Brasil)
96. Roger Avanzi (O Palhaço Picolino)
97. Rui Barbosa (O Águia de Haia)
98. Sérgio Vieira de Melo (Diplomata)
99. Silas Malafaia (Pastor Evangélico)
100. Teófilo Ottoni (Político)
101. Tião Viana (Governador – AC)
102. Tiradentes (Herói da Inconfidência)
103. Tonico (Dupla Tonico e Tinoco)
104. Valdir Raupp (Senador – RO)
105. Venceslau Brás (9º Presidente do Brasil)
106. Vicente Celestino (Cantor)
107. Vinícius de Moraes (Poeta e Compositor)
108. Waldemar Seyssel (O palhaço Arrelia)
109. Washington Luís (13º Presidente do Brasil)
110. Zé Rodrix (Cantor e Compositor)

terça-feira, 5 de julho de 2016

A Lugoslâvia na Segunda Guerra




A Participação da Lugoslâvia durante a Segunda Guerra Mundial é um pouco discreta, mas acabou sendo de grande importância , é um país de martír, que sofreu bastante com a ocupação dos nazistas.
Primeiramente, eles foram enganados pelos ingleses, que lhes prometeram grandes quantidades de tropas e equipamento, contanto que eles declarassem guerra à Itália, para convencê-los de que a Alemanha não iria para seu apoio e, em seguida, apesar de ter resistido heroicamente, eles foram abandonados pelos russos.

Durante a ocupação, os guerrilheiros não só enfrentaram os alemães por conta que eles estavam em conflito entre si e, por vezes, como no caso do Chetkinks que era a favor dos alemães; Genocídio e limpeza já começam a dar uma olhada étnica, apenas o avanço esmagador soviético  poderia parar a matança, mas convém recordar que o ataque iugoslavo na Itália atrasou a operação Barbarossa durante 4 semanas, 4 semanas é um bom tempo que talvez teria ajudado os alemães a tomar Moscou antes da chegada do inverno rigoroso russo.

Um país que muito contribuiu para a vitória sobre a Alemanha nazista com toda a sua pobreza e suas limitações.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Se o presidente Kennedy não estivesse usando um colete ortopédico quando foi assassinado, ele teria vivido ?



Apesar de Jhon Kennedy ter uma aparência saudável e forte, ele tinha vários problemas graves de saúde. Ele usava um colete ortopédico, resultado de uma lesão durante sua participação na Segunda Guerra Mundial, e que sentia bastante dor. Tomava remédios para insuficiência suprarrenal. Quando foi assassinado em Dallas (22 de novembro de 1963), Kennedy estava usando o seu colete.  Embora tenha sido filmado e visto por milhares de pessoas, poucos eventos modernos estiveram tão obscurecidos pela incerteza.

Kenndy foi atingido duas vezes, primeiramente na parte superior das costas (acima do nível do colete), e depois na parte de trás da cabeça. O segundo tiro, o matou imediatamente. Muitos sugerem que se ele não estivesse usando o seu colete ortopédico, Kennedy poderia ter se abaixado depois do primeiro tiro, em vez de permanecer na posição vertical e um alvo fácil para um segundo tiro. O primeiro tiro que acabou passando de raspão nele, atingiu o governador John Cinnally, mas não o matou.

Nunca poderemos saber o certo, o que teria acontecido se ele estivesse se abaixado e, de fato, as circunstâncias de seu assassinato e autópsia estão cheias de inconsistências, alimentando as controvérsias continua sobre a sua morte. O evento é um exemplo simples de como é difícil saber o que realmente aconteceu.

domingo, 3 de julho de 2016

A Morte de Napoleão Bonaparte




A teoria mais válida e oficial da morte de Napoleão é baseada numa autopsia, onde o imperador veio a óbito no dia 5 de maio de 1821, aos 51 anos, devido a um câncer no estômago e exilado na ilha de Santa Helena. A outra versão, que é denominada como teoria da conspiração, conta que Napoleão teria sido envenenado pelos britânicos ou até mesmo pelo seu confidente, o conde Charles de Montholon, que teria sido pago por franceses medrosos que temiam o retorno de Napoleão em Paris. A evidência científica da teoria da conspiração, baseia-se numa análise química feita em 2001 com mechas de cabelo do Napoleão. A análise registra vários traços de arsênio. Existe uma lenda onde fala que Napoleão foi enterrado sem o seu pênis, horas depois de ser enterrado. Depois de 170 anos, a relíquia  apareceu nos Estados Unidos, guardada pelo professor de Urologia, John Lattmer, que aliás recebeu inúmeras cusparadas e insultos. "Foi a vingança do médico", disse Lattimer. Embora seja provável, não está provado que tenha sido o médico que fez a autópsia, Dr. Francesco Antommarchi, a subtrair o órgão genital de Napoleão. Na sala estavam presentes dezessete testemunhas, sete médicos ingleses, duas criadas de Napoleão, um padre de nome Vignali e ainda um servo árabe de nome Ali. Haveria, portanto, 29 suspeitos. Embora os rumores persistam até os dias de hoje, a tal amputação nunca foi comprovada.

sábado, 2 de julho de 2016

Personagens Bíblicos: O Rei Davi



Davi sem dúvidas, é uns dos maiores personagens da Bíblia sagrada onde nasceu na cidade Belém em Judá, é filho caçula de Jessé entre os seus setes irmãos. O futuro rei de Israel, teve um papel fundamental na história dos judeus, que simboliza a união entre Deus e seu povo. No principio de sua história, ele é retratado como um harpista na corte do rei Saul, que mas tarde, teve uma participação em um conflito contra os inimigos do reino, liderado pelo gigante Golias, em que ele mata o líder filisteu com apenas uma funda. Depois de instituir o poderio militar dos judeus, Davi é clamado pelos hebreus que causa um certo ciúmes a Saul, em que ele possui um plano para matar o guerreiro, mesmo depois de fazer uma união com a filha do rei, Micol. Então, o jovem rapaz decide refugiar-se em outro lugar, com o proposito de aguardar o cumprimento dos dignos divinos. Após a morte do soberano em um conflito ao lado de seu filho Jônatas, Davi retorna e é eleito pelos membros de sua tribo, como o novo rei de Judá, enquanto Isboset descendente de Saul, se torna responsável pelas outra tribos.

Houve um imensa disputa entre os dois herdeiros do torno do Reino de Israel, na qual o Davi saiu vencedor. Ambos os dois fizeram um acordo, em que que exigia a devolução de sua esposa, em que ele concordou. Tempos depois, Isboset morreu atraiçoados por seus próprios comandos, mais foi vingado por Davi. Essa história e entre outras narrativas, estão presente entre os livros I e II de Samuel no Antigo Testamento, localizadas por volta de 1050 a.C. A história prossegue com a conquista de Jerusalém nas mãos dos Jubseus, na qual acaba se tornando a capital do Reino Unido de Israel em um núcleo espiritual deste povo, onde guardavam a Arca da Aliança em seu interior. Davi teve um grande mérito em fazer que várias tribos de uma nação consolidada converte-se. Segundo a tradição, ele era um monarca  bastante amado pelo povo, em que seu nome é mais citado na escrita sagrada.  Ao que parece seus cabelos eram ruivos, ele tinha uma bela fisionomia e era muito amável.

O soberano Davi, ampliou as terras dos israelitas e que logo depois se tornou uma nação prospera. Ma sua velhice foi perturbada por insurreições causadas pelos seus filhos e por intrigas familiares em sua corte. Ele era detentor de um cultura invejável, dedicava-se á poesia e á música, e foi uns dos criadores dos livros dos Salmos. O seu primogênito, Absalão, tentou usurpar o seu trono paterno, onde foi forçado a fugir e, a despeito das instruções de Davi, acabou sendo assassinado por uns dos seus generais., Antes de sua morte ele entregou o seu poder a Salomão, seu filho com Betsabéia, viúva de Urias. Infelizmente  o futuro soberano provocou o incio da queda de Israel. Na linhagem de descendência, como foi previsto no Antigo Testamento e também dos judeus ortodoxos revém dos messias, Jesus, por meio de José que provem diretamente com o monarca. Os arqueólogos atualmente, revelam ter encontrado vestígios que comprovam a existência de Davi.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Quais são as diferenças dos sistemas escravistas dos EUA e do Brasil ?


Cena do filme 12 anos de escravidão 



Os primeiros registros de mão de obra escrava no Brasil datam no ano de 1534, já nos EUA eles datam quase um século depois. Mas a diferença entre esses dois sistemas é geográfico: no Brasil, a escravidão era nacional, pois tomava conta em todo o seu território. Não era dividida como os EUA onde só o sul possuía um sistema escravista, enquanto o norte lutavam pela abolição da escravatura.

As ideias de liberdade ser um direito de todos, faziam parte dos textos básicos da fundação dos EUA que foi usada pelo norte na luta contra a escravidão. Já no Brasil, os valores da escravidão era aceitos por toda a sociedade. Por fim, há diferenças em ambas abolições da escravatura: Nos EUA, veio depois a Guerra Civil (1861-1865), cuja a principal disputa era a introdução ou não da escravidão nos novos estados que se formavam; no Brasil, foi imposta pela lei.


A reprodução endógena, isto é, da família escrava para a reprodução da sociedade escravista, foi mais estimulada nos EUA devido a um grande números de mulheres escravas em relação ao Brasil e menor proporção de novas levas de escravos vindo da África.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: Coração Valente



O filme Coração Valente sem dúvidas é um ótimo filme que possui uma grande fidelidade histórica, que só peca em alguns momentos, veja:

- Segundo os historiadores, o rei Edward I nunca instituiu o recurso da primeira noticia, que permitia a nobres e oficiais ingleses tirar a virgindade de uma noiva no dia de seu casamento.

- Durante o filme, os guerreiros da Escócia usam kilts nas batalhas. Porém, esta vestimenta só foi incorporada aos escoceses a partir do século XVI.

- Após a Batalha de Falkirk, Isabella se sentiu atraída por Wallace, e eles tiveram um romance. O problema é que, quando ocorreu esta batalha, Isabella tinha apenas 3 anos de idade.

- O filme mostra que Isabella teve um filho com Wallace, Edward III. No entanto, Edward III só nasceu sete anos depois da morte de Wallace.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: Pearl Harbor



Apesar de ter pequenos erros o filme que em minha opinião é muito bom, onde mostra a história de dois amigos americanos muito próximos, onde ambos se relacionam com uma enfermeira voluntária e participam da II Guerra após este famoso ataque japonês de Pearl Harbor.

Além de alguns erros de gravações, eles cometem apenas 2 erros históricos:


- No filme, os dois amigos dão um jeito de entrar em seus aviões e abater diversos inimigos no ar. Na vida real, nenhum dos pilotos conseguiram abater tantos aviões.

- Os personagens são enviados para a missão de bombardear Tóquio, mas eles nunca foram enviados nesta missão.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: 300 - A Ascensão de um Império



Este filme comete 3 erros principais, vejam:


- Temístocles não teve grande importância na Batalha de Maratona


No filme eles destacam o ódio que o Xerxes tem sobre os gregos, por conta do general Temístocles ter matado o seu pai com uma flechada durante a Batalha de Maratona.

Tudo isso não passa de uma mentira: Dário, o Grande (Pai de Xerxes) não foi morto na Batalha de Maratona, acredita-se que ele tenha morrido a caminho do Egito. E Temístocles não foi o líder desta batalha, mas sim Milcíades que morreu logo depois (motivos ainda incertos). 


 - Artemísia não teve tanta influência sobre este conflito


No filme a Artemísia foi interpretada pela bela atriz Eva Green, onde fez o papel de uma jovem grega que foi abusada e abandonada pelos gregos e salvo por um emissário persa. Que acabou sendo treinada pelos melhores guerreiros persas.

Novamente  isso não passa de uma mentira: Artemísia na verdade era uma rainha (Viúva) de Cária, uma cidade grega que era alidos com os persas. mesmo sendo grega, ela não queria muito ajudar os persas na guerra geco-persas. Ela foi uma das conselheiras do imperador Xerxes  (um de seus conselhos poderia ter dado a vitória aos persas, onde ele aconselhou Xerxes levar apenas alguns barcos em Saladina e não todos) e liderou 5 barcos na batalha de Saladina. Sua bravura e inteligência se destacaram tanto que Xerxes falou a mítica frase: ''Meus homens se tornaram mulheres e minha mulheres se tornaram homens".


- Não foram os espartanos que foram decisivos na batalha de Saladina

A marinha espartana não era o mais forte dos gregos.

O que realmente deu a vitória dos gregos foram o fato de que, as embarcações persas se aproximaram  bastante perto das costas, que acabaram ficando sem espaço para combater com os trirremes gregos.  O motivo que eles se aproximaram é incerto, pois Xerxes afirmou que quem desse um passo sem sua ordem seria decapitado. Talvez o fato deles terem ficado dias e noites em alto mar, tenha permitido que as ondas levassem eles em direção a 'boca da besta' ou por ter persas em comandos das embarcações, sendo que persas nunca até então haviam visto o mar.



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Erros históricos em filmes: O Gladiador




Apesar de o filme ter uma visão anacrônica comete alguns erros feios em seu enredo, vejam:


- O filme retrata o governo de Commodus como um período de 2 anos. Na verdade, seu governo durou 12 anos.

- Commodus era filho de Marco Aurélio. Porém, nunca matou seu pai, como mostra o filme.

- O filme mostra batalhas que não aconteceram, catapultas que não foram usadas, uma raça de cão que simplesmente não existia nesta época e região, e inscrições em latim escritas de forma errada.

- No filme, os oficiais gritam “fogo” para soldados com arcos e flechas. No entanto, esta expressão só passou a ser usada com o advento das armas de fogo.


Observação: Grande parte dos filmes que tem gladiadores como tema, retratam lutas irreais  e fantasiosas. Verdadeiramente as lutas de gladiadores tinham juízes e normalmente todos saíam vivos. As lutas eram iguais ao MMA ou UFC, a unica diferença é que eles ficavam trancados no Coliseu quando não lutavam.

Essa visão que as pessoas pensam que os romanos eram violentos e sanguinários é mentira! Na verdade é uma propaganda cristã,  que quando tomou o poder fez de tudo para as próximas gerações terem a maior aversão possível ao período anterior a eles (realmente o Império Romano era opressor e violento, entretanto há certos exageros como nesta questão dos gladiadores).



domingo, 26 de junho de 2016

Benjamin Abrahão - O Libanês que domou Lampião



Benjamin Abrahão, foi o secretário particular do Padre Cícero, e na boa parte de sua vida trabalhou como fotógrafo, capturando imagens do homem mais procurado do nordeste. Infelizmente teve um fim muito trágico quando foi morto por coronéis que mataram  com 42 punhaladas, afim de querer informações a respeito de Lampião, já que ele tinha uma certa ligação. A Vida do Libanês nascido no lugarejo chamado Zahelh,  que acabou deixando seu país natal por conta da Primeira Guerra Mundial. Benjamin Abrahão veio parar no Brasil, mas precisamente em Pernambuco, bastante longe dos Estados Unidos que era o seu destino de preferência em caso de rota de fuga. Em Recife ele estabeleceu como Márcate, vendendo tecidos. Depois, decidiu ampliar suas ofertas para produtos vindo diretamente do sertão, como rapadura, farinha, carne-de-sol e etc.

No ano dos anos 20, ele teve sua primeira aventura no interior do nordeste, chegando até Juazeiro do Norte, no Ceará, onde se tornou secretário do Padre Cícero que era considerado santo entre os romeiros, e que tinha um grande respeito por todos os lugares do nordeste. Um médico e historiador chamado Napoleão Tavares Neves, ressalta que "Abrahão ganhou a simpatia do religioso com uma mentira. Ao ver aquele homem diferente no meio da multidão, Padre Cícero, beirando os 80 anos de idade, teria se emocionado ao saber que o estrangeiro de fala enrolada nascera em Belém, na Palestina, o lugar de nascimento de Jesus Cristo". Foi ao lado do Padre Cícero que Benjamin Abrahão conheceu, no inicio de março de 1926, o homem que mudaria de vez o seu destino. Lampião, o rei do cangaço, tinha ido a Juazeiro do Norte para receber a patente de capitão depois de lutar contra a coluna prestes.

Os caminhos do libanês e do rei do cangaço, se cruzaria novamente em 1936, quando Benjamin com uma carta de apresentação de Padre Cícero (Falecido dois anos antes) e com equipamentos obtidos da Aba Film, sediava em Fortaleza, parte em busca do bandido mais famoso do nordeste com o objetivo de registrá-lo em celuloide.

sábado, 25 de junho de 2016

A Guerra da Secessão



A Guerra da Secessão ou Guerra Civil Americana como assim preferir chamar, foi o maior conflito armado da história dos Estados Unidos. Lamentavelmente a guerra causou a morte de 970 mil pessoas, o equivalente o mesmo número de mortos das duas guerras mundiais juntas.

As diferenças socioeconômicas foi uns dos principais motivos para o conflito dos Estados Unidos do Norte e Sul. A região do norte estava passando por um momento de grande desenvolvimento econômico e industrial, já o sul eram basicamente agrícolas. No entanto a diferença fundamental que pôs inicio a guerra civil foi o fator da existência do trabalho assalariado do norte e do trabalho escravista do sul.

Abraham Lincoln candidato do norte era abolicionista e defensor da liberdade, que se tornou presidente do país no ano de 1860, fator que desagradou bastante o sul. Com medo, caso houvesse uma possível abolição do trabalho escravista em seus territórios, 11 estados resolveram se separar da União e formaram o Estado dos Confederados. Os rebeldes aprovaram uma nova constituição e escolheram Richmond, na Virgínia, como capital. Até ai tudo bem, ainda  não havia motivos para se iniciar a guerra. Diferente de que muitas pessoas pensam e falam, a Guerra da Secessão não foi causada pela simples separação do Confederados, uma vez que segundo o ponto de vista constitucional não obriga um estado permanecer na União. O que desencadeou o conflito, foi o ataque dos Confederados ao forte de Sumter, na Carolina do Sul,  em 12 de abril de 1861. A posição dos Confederados e o ataque ao forte de Sumter, levaram a conceder a União como inimiga, que foi proporcionada pelo medo da propagação do abolicionismo. Já a intensão principal da União e de Lincoln era salvar a unidade territorial dos Estados Unidos.

Depois de muitas vitórias e derrotas de ambos os lados, a União conseguiu vencer. Para ter uma ideia, a população dos Estados Unidos naquela época era de 31 milhões, e desses 31 milhões, 20 mil viviam nos estados do norte. Além disso, uma grande parte da população do sul era composta por escravos que não tinham o direito de ir a guerra. Por fim, podemos citar que o norte tinha inúmeras vantagens como, ferrovias e de uma força naval extremamente forte. A guerra teve o seu fim em 1865, quando o general confederado Robert Lee pediu seus termos de redição. Embora a guerra tinha abalado bastante a economia do norte, os estados do sul foram o que saíram mais prejudicados pois  muitas cidades e plantações foram destruídas e sem contar com a falta de mão de obra. Mesmo assim, houve um grande crescimento econômica do norte que acabou contagiando toda a nação americana nos anos seguintes.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Biblioteca de Nínive e Gilgamesh



A biblioteca de Nínive é considerado como uns dos mais importantes legados da história Mesopotâmica. Foi descoberta no século 19 por arqueólogos ingleses. E pertencia ao rei assírio Assurbanipal II (Século 7 a.C) que era constituída por uma imensa coleção de mais ou menos 25 mil plaquetas de argila (Material que os povos da Mesopotâmia usavam para escrever), com escritas cuneiformes, muitos deles em bilíngues, em sumerianos e acádico.  É considerada a primeira biblioteca da história, a Biblioteca de Nínive guardava complicações de diversos tipos de textos: cartilhas sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.

Literatura

A obra literária mais famosa da Mesopotâmia é a Epopeia de Gilgamesh, Gilgamesh é uma figura semilendária e que teria sido rei da cidade-estado de Uruk, á epopeia foi construída com base de seu nome, encontrada em 12 plaquetas de argila que constam do acervo da Biblioteca de Nínive.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

George Patton



George Smith Patton Jr ( 1885-1945) que era apelidado de "Bendito" e "Velho", foi comandante do 7° exército dos Estados Unidos nos teatros do Mediterrâneo, da Europa durante a Segunda Guerra e o 3° exército dos Estados Unidos na ofensiva da França e na Alemanha depois da invasão da Normandia.

Nasceu em uma família privilegiada por militares, Patton frequentou a Academia de West Point. Sua personalidade rígida e sucesso como comandante eram, por vezes, eclipsados pelas suas declarações controversas. Com a sua filosofia de comandar topas na linha de frente e sua capacidade de inspirar soldados com seus discursos vulgares, fez que ele conquistasse a simpatia e respeito de seus homens e do povo americano.

Como estrategista , ele enfatizava a ofensiva rápida e agressiva. Enquanto isso, líderes aliados tinham diferentes opiniões sobre Patton (Da mas elevadas ás piores possíveis),  e era bastante pelo alto comano alemão. No fim da Segunda Guerra, Patton tornou-se o governador militar da Bavária, posto que ele ocupou por um período curto devido a suas opiniões controversas. O general americano morreu na Alemanha e seu corpo nunca voltou aos Estados Unidos, em 21 de dezembro de 1945, por conta dos ferimentos causados por um acidente de carro sofrido 12 dias antes.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Curiosidades sobre múmias e monumentos do Antigo Egito




- Ao contrário das crenças populares, descobertas arqueológicas comprovam que os construtores da pirâmides eram trabalhadores assalariados, não escravos.

- A Pirâmide de Djoser, considerada a primeira pirâmide a ser erguida no Egito, construída em torno de 2600 anos antes de Cristo, era originalmente cercada por uma parede com cerca de 12 metros de altura, com 15 portas, porém somente uma podia ser aberta.

- Não se sabe ao certo o que, ou quem destruiu o nariz da Esfinge de Gizé, nem qual foi o paradeiro do mesmo. Embora Napoleão tenha levado a culpa de ter decepado a estátua, desenhos feitos em 1737, 60 anos antes do francês ter chegado ao Egito, já ilustravam a esfinge sem o nariz. O único acusado formalmente foi Muhammad Sa'im al-Dahr, um fanático sufi, que em 1378, foi linchado pelo vandalismo.

- Quando um corpo era mumificado, o cérebro era removido por uma das narinas. As vísceras eram retiradas por um corte do lado esquerdo do abdômen. Pulmões, intestinos, estômago e fígado iam para vasos especiais, cada um desses órgãos tinha um vaso específico. O resto, incluindo o cérebro, era jogado no Nilo. O único órgão que permanecia no corpo era o coração, pois os antigos egípcios o consideravam a sede da alma.

- Cerca de 2,3 milhões de blocos de blocos de pedra foram usados na construção da pirâmide de Quéops. Cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, cujo peso é estimado em até 80 toneladas. Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

A doença que mudou Calígula




A cerca de meio anos depois de ser proclamado imperador, Calígula ficou doente mas recuperou-se lentamente meses depois. Alguns historiadores afirmam que a doença transformou Calígula em um mostro. Pesquisadores supõem que o imperador sofreu de uma inflamação aguda no cérebro casado por uma meningite ou por um tumor. Muitos concordam que Calígula sofria de  epilepsia desde criança.

 O historiador romano Suetônio escreveu: "Desmaios súbitos o tornaram quase incapaz de andar, ficar m pé, organizar seus pensamentos ou sequer manter sua cabeça erguida". Além disso, Calígula também sofria de  uma extrema insônia.  "Ele raramente dormia mais de três horas por noite e nunca repousava profundamente, gritando que tinha tido visões estranhas, Então, cansado de ficar rolando na cama a maior pare da noite, ele sentava em um baú ou perambulava pelos corredores, enquanto suplicava para o sol nascer", escreveu Suetônio.

Não se sabe ao certo que Calígula era fisicamente doente. Com base em fontes contemporâneas fornecem um retrato de uma pessoa intoxicada pelo poder e que ria sadicamente de suas vítimas e que não tinha empatia por outros seres humanos. Em outras palavras, ele tinha uma personalidade de um psicopata.

domingo, 19 de junho de 2016

Gêngis Khan



Temudijin ( Como os seus pais lhe chamavam), nasceu em uma época complicada, onde havia várias tribos nômades mongóis que eram governadas por diversas famílias que viviam em conflito entre si. No anos de 1196, a tribo Merkitas invadiu e saqueou o acampamento do  clã do Borgigen e raptou a esposa de Temudijin. Ele fez uma aliança com outras tribos mongóis, deu a ordem de atacar seus inimigos, sendo assim, conseguiu libertar sua esposa e ganhou bastante respeito entre seus aliados.
Foi eleito chefe dessa tribos, e recebeu a denominação de Gêngis Khan que significa "Soberano Supremo". Em 1206. reuniu á uma assembléia todos os chefes das tribos mongóis e apresentou sua ideia de unificar, criando um estado mongol, cuja as leis ele redigiu, e criou um exército nacional sob o seu comando.

Gêngis Kham sem dúvidas foi um dos maiores gênios militares da história! Ele usa a cavalaria como hoje se usava os carros blindados e criou a estratégia de cercar as cidades a partir dos campos, como Mao Tse-Tung iria fazer a sete século depois. Depois de dominar a tribos vizinhas, invadiu o norte da China, em 1211, atravessou a grande muralha e finalmente tomou Pequim. Também avançaram em direção á Ásia Centra, conquistando vários estados muçulmanos.

Formou um império que estendeu-se do Cáucaso ao rio Indo e do mar Cáspio a Pequim. Antes de morrer, ele preparou um caminho de sua sucessão, dividindo o seu império entre seu quatros filho, depois de sua morte, o império Mongol continuou a crescer.

sábado, 18 de junho de 2016

15 curiosidades históricas sobre a Ordem dos Assassinos

Assassinos em ação


A Franquia de jogos da série Assassin's Creed, fez com que a ordem dos assassinos se populariza-se, através de personagens como Ältair, Ezio, Desmond, Edward, Connor, Arno, Jacob e etc. Porem, o que poucos sabem é que a ordem dos assassinos realmente existiu. Neste artigo, você verá 15 curiosidades históricas sobre a ordem dos assassinos!

1- A Ordem de Assassinos foi uma seita fundada no século XI por Hassan Ibn Sabbah, conhecido como “o velho da montanha”. Hassan criou a seita com o objetivo de difundir uma nova corrente do ismaelismo, que ele mesmo havia criado. Sua sede era uma fortaleza situada na região de Alamut, no Irã.

2- Os Assassinos resultaram de uma disputa sucessória no califado fatímida, uma dinastia xiita que governou o Norte de África e o Egito nos séculos X e XI. Após a morte do califa al-Mustansir em 1094, Hassan recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Musta’li, decidindo apoiar o irmão mais velho deste, Nizar.

3-Em 1090, Hassan e os seus partidários já tinham capturado a fortaleza de Alamut, situada perto da atual cidade iraniana de Teerã. Esta fortaleza serviu como centro de operações, a partir da qual Hassan comandava a realização de ataques nos territórios que são hoje o Iraque e o Irã.

4- A partir do século XII, os Assassinos começam a atacar a Síria, tendo tomado vários castelos situados nas montanhas de An-Nusayriyah. Um desses castelos foi Masyaf, a partir do qual Rashid ad-Din as-Sinan governou de forma praticamente independente em relação a Alamut.

5- A fama do grupo se alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus membros, mais até que com sua ferocidade. Seu líder possuía cerca de 60 mil seguidores, segundo alguns relatos da época especulavam.

6- Alguns pesquisadores acreditam que a palavra Assassino viria de “Assass” – ou seja, “os fundamentos” da fé islâmica. Porém, desde Marco Polo que se acredita que o termo provém de haxixe ou haschichiyun, que significa “fumador de haxixe”.

7- Algumas fontes cristãs medievais relatam que os Assassinos teriam por hábito consumir esta substância antes de perpetrarem os seus ataques, induzindo-lhes a visão do paraíso. Contudo, as fontes ismaelitas não fazem referência a qualquer prática deste tipo, sendo esta lenda resultado de relatos de viajantes.

8-Apesar de andarem uniformizados na fortaleza de Alamut com trajes brancos e um cordão vermelho em volta da cintura, quando recebiam uma missão, os Assassinos preferiam se misturar aos mendigos das cidades da Síria, da Mesopotâmia, do Egito e da Palestina para não despertarem a atenção.

9-Em meio à multidão urbana, eles levavam uma vida comum para não atrair suspeitas, até que um emissário lhes trazia a ordem para atacar. Geralmente, eles aproximavam-se da vítima em número de três. Se por acaso dois punhais ou lâminas ocultas nas mangas fracassassem, haveria ainda um terceiro a completar o serviço.

10- Atuavam em qualquer lugar – nos mercados, nas ruas estreitas, dentro dos palácios e até mesmo no silêncio das mesquitas. Até o grande sultão Saladino, seu inimigo de morte, eles chegaram a assustar, deixando um punhal com um bilhete ameaçador em cima da sua alcova.

11-A organização tinha como marca o uso de veneno e adagas. De 1090 a 1256, os Assassinos destronaram quase todos que se opuseram a eles. Emires, governantes de cidades, comandantes de fortalezas e até religiosos notórios passaram a vestir armaduras de metal para evitar serem assassinados.

12-Hassan treinou e organizou um bando de destemidos assassinos políticos como jamais se havia visto. Certa vez, durante a visita de um emir, querendo demonstrar a lealdade de seus homens, Hassan pediu que um de seus homens se suicidasse, ordem que foi cumprida imediatamente na frente de todos.

13-Segundo alguns pesquisadores, a frase “nada é verdade, tudo é permitido“, popularizada na série Assassin’s Creed, era realmente utilizada por Hassan e os Grão-Mestres nos rituais de iniciação na Ordem dos Asssassinos

14- Além de um rigoroso exame de admissão dos iniciados, recolhia crianças abandonadas ou as comprava de casais miseráveis para fazer delas o seu exército de fieis. Carentes de tudo, os jovens aspirantes viam-no como um deus-pai, dedicando-se integralmente a sua vontade, jamais ousando criticar uma ordem recebida.

15-Hassan e os Grão-Mestres que governaram após o mesmo seguraram um grande poderio e influência política em toda a região, até que o líder mongol Hulagu Khan destruiu a base de Alamut, em 1256. Foi o fim da ameaça que a seita dos assassinos representava em todo o Oriente Médio.