sábado, 16 de julho de 2016

Gênios da música clássica: Wolfgang Amadeus Mozart



Wolfgong Amadeus Mozart (1756-1791) nasceu em Salzburg na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. É filho do músico Leopold Mozart e Ana Maria Perti, desde criança ele já demostrava o seu dom e amor pela música. Com a incentivação e acompanhamento de seu pai, com apenas 3 anos de idade, ele já tocava piano e cravo, e aos 5 anos anos já compunha algumas peças musicais. Durante essa época, a sua primeira aparição foi em uma récita de obras de Johann Eberlin, na Universidade de Salzburgo.

Em 1762, juntamente com sua família, Mozart começou a sua jornada de viagem por toda a Europa, onde se apresentou em diversas cortes Europeias. Foi a Munique e a Viena entre os anos de 1763 e 1766, apresentou em vários centros musicais importantes da França, Inglaterra, Alemanha, Países baixos e Suíça. Também tocava nos órgãos da Igreja onde passava a noite inteira. Em Versalhes, ele teve uma grande oportunidade de se apresentar ao rei Luís XV. Em Paris, o seu pai publicou as primeiras obras de Mozart, dois pares de sonetas para cravo e violino. Em Londres, ele iniciou uma longa amizade com o Bach. Em Haia, Mozart adoeceu de uma febre tifoide, onde passou dois meses para se recuperar. Apesar de tudo a viagem foi lucrativa financeiramente, além de receber presentes de grande valor, como: relógios e anéis de ouro.

De volta novamente a Salzburgo, dedicou-se bastantes aos seus estudos, onde escreveu suas primeiras obras vocais para palcos, entre eles está o "Apollo et Hyacinthus". No ano de 1767, Mozart iniciou uma nova viagem. Em Viena, Mozart foi diagnosticado com Varíola, que lhe deixou com marcas no rosto. Em janeiro de 1767 a sua família retorna para a sua cidade natal. Nessa época ele escreve várias peças sacras e serenatas orquestrais. Em dezembro, junto com o seu pai ele vai para a Itália. Passou por Verona, Milão e Bolonha, onde foi testado por uma filarmônica local e que foi admitido como membro. Em Roma ele foi recebido pelo Papa, que lhe concedeu  a Ordem da Espora de Ouro, no grau de cavaleiro. Sua viagem só teve fim em 1771.

Em julho de 1772, com os seus 16 anos, Mozart foi admitido músico da corte de Salzburgo. Em meados de 1774, ele apresentou em Munique a ópera "La Finta Giardineira", e passou a compôr suas primeiras sonatas de piano. Depois de pedir demissão a corte em 1777, ele passou a viver em Viena, na Áustria, sobrevivendo apenas com os seus concertos, das publicações de sua obra e de aulas particulares. Em 1778 sua mãe faleceu. Em 1781 em Munique, ele leva a ópera "Idominio", uma das mais notáveis de sua carreira.

Em 1782, ele casa-se com Costage Weber, com que teve 2 filhos. Entre 1781 até 1786, foram os anos mais produtivos para Mozart, onde ele compôs várias óperas importantes e entre elas estão: "O Rapto de Serralho" (1782), "As Bodas de Fígaro" (1786), sonatas para piano, músicas de piano, e, especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Hady.

A partir de 1786, mesmo fazendo sucesso com suas magníficas obras, sua popularidade começou a cair, Mozart começou a sofrer crise financeira e problemas de saúde. No ano de 1791 ele compôs suas últimas obras, entre elas estão as óperas: "A Flauta Mágica" e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Requiem".

Wolfgong Amadeus Mozart faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791. Seu corpo foi velado na catedral de Viena e enterrado em cova não demarcada no cemitério da Igreja de São Marx.