quarta-feira, 3 de agosto de 2016

0,5 % da Humanidade Atual é Descendente de Gengis Khan



Isso mesmo, você não leu errado.

Gengis Khan foi o maior conquistador que existiu na face da Terra, fundando um império desde a China até a atual Turquia. Viveu há 1000 anos atrás, mas seu legado ainda vive.

Parte deste legado, são seus descendentes.

Uma pesquisa genética descobriu que 0,5 % da população mundial tem um cromossomo Y em comum. Com alguns cálculos descobriram que o "pai" deles existiu há 1000 anos atrás e provavelmente nasceu na região da Mongólia (pois esta porcentagem aumenta muito neste país). Obviamente não haveria outro candidato melhor que o conquistador mongol.

Esse "feito" pode ser explicado porque quando Khan conquistava uma região, ele estuprava milhares de mulheres e seu harém era formado por centenas de mulheres. Seus filhos (legítimos) também tiveram muitos filhos, sendo (apenas legítimos) uma média de 40.

Sendo assim, além dele ter criado um império gigantesco e tirado milhares de vida, deu origem a milhões.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Porque os soldados americanos saquearam a Alemanha na Segunda Guerra Mundial ?



Nostalgia, lucro, vingança: esses são apenas alguns dos fatores que fizeram soldados americanos saquear propriedades civis alemãs nos meses finais da Segunda Guerra Mundial.

Uma nova pesquisa, publicada no periódico War in History (Guerra na História), Seth Givens, da Universidade de Ohio, estudou memórias e relatos criados por soldados americanos, e categorizou quatro principais motivos argumentados pelos militares para justificar o roubo de pertences sociais pessoais. Em primeiro lugar, concluiu Givens, a necessidade muitas vezes levou os soldados a saquear equipamentos que não tinham sido concedidos a eles, como roupas ou binóculos. Outros itens foram levados para casa  como souvenirs, enquanto os indivíduos mais empreendedores perceberam que poderiam ganhar dinheiro vendendo bens para outros soldados atrás da linha de frente.

Finalmente, um desejo de punir os alemães pelo comportamento coletivo de sua nação ( por exemplo, por arrancar os soldados aliados de suas vidas antes da guerra ) levou a casos chamados de "saque por vingança".

O estudo também analisa as consequências políticas dos saques. Embora nenhum inquérito tenha sido realizado para avaliar a escala exata dos saques, Dwight D Eisenhower ( então comandante supremo da Força Expedicionária Aliada ) temia que o comportamento ruim dos soldados pudesse dificultar a reconstrução da Alemanha pós-guerra.

"Saques em território inimigo poderiam ter dado ao povo alemão algo para se mobilizar, complicando  a democratização da Alemanha nazista e, enfim, desmoralizando a ocupação antes mesmo de ela começar. Durante séculos, os soldados eram pagos com qualquer saque que conseguiam carregar. A Segunda Guerra Mundial acabou com isso por várias razões, nenhuma mais importantes do que os esforços das nações para governar os aspectos políticos da guerra", ressalta Givens.

De acordo com os especialista, esses esforços não foram  completamente bem-sucedidos em 1945. Embora os comandantes de Eisenhower tenham dado ordens para que saques não fossem tolerados, ignoram o fato de que os oficiais que deveriam fazer essas ordens serem cumpridas eram tão propensos a se envolver  em saques como os soldados sob seu controle.

Gary Sheffield, professor de estudos de guerra na Universidade de Wolverhampton, no Reino Unido, é assertivo. "Eu acho o argumento neste artigo muito acreditável. Saques há muito tempo faziam parte das guerras, e há muitas evidências de que soldados do 2° exército britânico estavam se comportando da mesma forma que seus colegas norte-americanos, á medida que avançavam pela Alemanha em 1945. No entanto, ás vezes, soldados eram acusados de saques que tinham sido realizados por civis", finaliza.

sábado, 30 de julho de 2016

14 Curiosidades sobre a Grécia Antiga




Conheça 14 fatos curiosos sobre a Grécia Antiga, veja:


1-Um terço da população grega morava em Atenas.

2-Brincar de ioiô, gangorra e saltar carniça eram comuns entre as crianças da Grécia Antiga.

3-Para os gregos Terça-feira é dia de azar.

4-A Grécia Antiga era formada por Estados separados, cada um centrado em torno de uma cidade.

5-As duas maiores cidades foram Atenas e Esparta.

6-Em todas as cidades-estado haviam casas, prédios do governo , templos e uma praça chamada de ágora , onde as pessoas se encontravam e faziam compras .

7-No campo os agricultores plantavam cevada para fazer pão e mingau, azeitonas para fazer azeite e uvas para fazer vinho. Também criavam cabras, ovelhas e abelhas.

8-Os pobres moravam em casas simples.

9-Os ricos tinham casas enormes, com os aposentos em volta de um pátio. Havia cozinha, banheiro com encanamento e quartos separados para os homens, as mulheres e os escravos.

10-Os rapazes ricos de Atenas iam para a escola pela manhã e á tarde faziam ginástica.

11-As moças ficavam em casa aprendendo a fiar e a tecer.

12-As oliveiras eram consideradas sagradas pelos gregos antigos, quem cortasse uma delas poderia ser condenado a morte.

13-Os gregos cozinhavam com o azeite, usavam-no nas lamparinas e até tomavam banho nele.

14-A moeda da Grécia Antiga era o Talento

sexta-feira, 29 de julho de 2016

"O Pobre D.Pedro"



"Ao menos temos independência reconhecida, bem que a soberania nacional recebeu em coice na boca do estômago, de que não sei se morrerá, ou se restabelecerá com o tempo". José Bonifácio expressou em 1825 esta preocupação com os desdobramentos da Independência, em carta endereçada ao amigo Antônio de Menezes Vasconcelos de Drummond. Esta e outras 68 correspondências escritas pelos três irmãos Andrada e Silva, figuras importantes na política do Brasil pré-independente, estão sob a guarda da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional. No mês passado, após a digitalização do conjunto das "cartas andradinas", a Biblioteca solicitou o cadastramento da coleção no Programa memória do Mundo 2014.

A edição completa das cartas foi publicada apenas ema vez, no volume XIV dos Anais da Biblioteca Nacional, de 1890, disponível em formato digital no site da Biblioteca. Agora, Ana Lúcia Merege, bibliotecária do Setor de Manuscritos, revista os documentos para submeter novo artigo aos Anais da Fundação. Fazer parte do Programa Memória do Mundo, da Unesco, facilitaria a preservação e o acesso a esse patrimônio documental e traria maior visibilidade á coleção.

As cartas andradinas foram escritas pelos irmãos José Bonifácio, Martim Francisco e Antônio Carlos de Andrada e Silva entre 1824 e 1833. Todas tiveram com destinatário o jornalista e diplomata Antônio de Menezes Vasconcelos de Drummond. Os irmãos revelam seu estado de espírito sobre vários assuntos. Ana Merege destaca uma passagem da carta de 2 de abril de 1829, em que José Bonifácio manifesta seu afeto pelo jovem imperador e sua preocupação com os tempos de turbulentos nos dois lados do Atlântico: "Pobre Portugal, e pobre D.Pedro, que não teve ao lado quem lhe abrisse os olhos sobre a política infernal da Europa, assim como não o teve sobre a bestial guerra de Buenos Aires!".

Autora do artigo "D. Pedro e José Bonifácio, sob o império da amizade", publicado nos Anais do Museu Histórico Nacional, de 1998, a historiadora Bernice Cavalcante lembra que o prestígio desse Andrada e Silva junto á corte portuguesa levou-o a alterar seus planos para a vida do Brasil. Ele desejava apenas seguir com seus trabalhos científicos, sem envolver-se em assuntos de Estado. "Bonifácio pretendia cuidar de sua chácara, para onde levaria sua biblioteca, e conseguiu realizar uma viagem mineralógica no interior paulista. Mas não permaneceu muito tempo distante da cena política. Log se tornou conselheiro e, em 1821, vice-presidente da Junta Provisória da Província de São Paulo", explica Berenice. Á época das cartas andradinas, o sossego da chácara era coisa do passado para o "Patriarca da Independência".


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, Ano 10, Edição 109°

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Uma Quase Bofetada



Em um país com largo histórico de rupturas no processo político, as trocas de presidentes por vias normais costumam ser memoráveis. Um destes episódios teria envolvido Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, em 1962. JK, que deixava o cargo após, entre outras coisas, ter criado Brasília, recebeu a informação de que Jânio, o presidente eleito, faria um discurso inflamado contra o presidente que saía da nova capital. Juscelino, decidido a passar a faixa presidencial para o representante eleito, teria afirmado: "Quero dar uma demostração ao mundo de que a democracia funciona no Brasil". Um auxiliar questionou: "E se ele fizer um discurso agressivo?". O político mineiro respondeu : "Dou-lhe uma bofetada na cara e o derrubo no meio do salão. Vai ser o maior escândalo da história da República". A transferência de faixa aconteceu no dia 1°de janeiro de 1962, sem sobressaltos.


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, Edição 109°



Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, N°

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Bata antes de entrar



Josef Stalin liderou a União Soviética com mãos de ferro entre 1922 e 1953. O político socialista, que esteve á frente de uma das duas maiores potências mundiais, era extremamente preocupado com a construção da sua imagem pública. Por conta disso e para cuidar da sua segurança, chegava ás raias da paranoia quando o assunto era sua vida privada. Conta-se que a instrução passada ás suas sentinelas era que nunca, em hipótese alguma, mesmo se solicitadas, entrassem em seus aposentos. Para testar a fidelidade dos seus homens, teria gritado por socorro - os guardas entraram em seu quarto e, por terem descumprido a ordem expressa, teria sido executados. Tempos depois, Stalin não saiu do seu quarto na hora de costume, pela manhã. Os guardas embora apreensivos, não entraram. Ás 10 da noite, um comandante descumpriu a ordem e entrou em seu quarto, encontrando o seu líder caído - Stalin, aparentemente, havia sofrido uma convulsão, e morreria quatro dias depois, no dia 5 de março de 1953.


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, Ano 10, Edição 109°

domingo, 24 de julho de 2016

17 Curiosidades sobre o Yuri Gagarin




Yuri Alekséievich Gagarin foi um cosmonauta soviético, que em 12 de abril de 1961 passou a ser o primeiro ser humano a viajar ao espaço, a bordo da nave Vostok 1. Em 1960, depois de um processo de seleção, o programa espacial soviético selecionou Gagarin entre outros 20 cosmonautas. Foi submetido a uma série de experimentos e provas para determinar sua resistência física e psicológica durante o voo. Gagarin competiu nesta seleção com outro importante cosmonauta, Gherman Titov. Gagarin passou nos exames com os níveis mais altos. Além de representar da melhor maneira o ideal comunista por ser filho de trabalhadores, ao contrário de Titov, que era filho de comerciantes, além do fato de Guerman ser considerado um nome de origem alemã. Contudo, Titov foi o cosmonauta de reserva nesse primeiro voo ao espaço e acompanhou também Gagarin no transporte ao foguete espacial.


Veja abaixo 17 curiosidades do Yuri Gagarin:


1- Yuri Alekseyevich Gagarin, nasceu em 9 de março de 1935, na cidade de Klushino, antiga União Soviética.

2-Entrou para a história ao participar do primeiro voo orbital tripulado em 12 de abril de 1961.

3-Quando embarcou, media apenas 1,58 metros e pesava 69 quilos.

4-Não teve que comandar a espaçonave, já que a Vostok-1 era completamente automática. Foi apenas espectador.

5-Quando avistou a Terra do espaço disse a famosa frase: "A Terra é azul".

6-A viagem durou 1h48, tempo suficiente para dar uma volta em torno do planeta.

7-Quando estava a apenas 7 quilômetros do chão acionou o acento ejetável e terminou a descida com a ajuda de um para-quedas. Temia-se que o impacto da cápsula com o chão fosse muito forte para o cosmonauta. Somente nos anos 70 o motivo da descida inesperada foi revelada, já que os soviéticos não queriam desqualificar a viagem.

8-Yuri Gagarin não era astronauta, mas piloto da Força Aérea soviética, assim como todos os candidatos a cosmonauta para a missão.

9-Entre os dias 29 de julho e 5 de agosto de 1961, Gagarin visitou São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e foi condecorado pelo presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul.

10-Ainda na visita ao Brasil conheceu um menino batizado com seu nome: Yuri Gagarin da Silva
Em Brasília, afirmou: "A impressão que tenho é de estar chegando em um planeta diferente" .

11-Foi o responsável pelo primeiro contato diplomático entre o Brasil e a União Soviética. Gagarin
levou a Jânio uma mensagem de Nikita Kruchev, líder soviético. As relações diplomáticas entre os dois países se concretizaram em dezembro de 1961.

12-Após a sua morte, em 1968, sua cidade natal, Klushino, a oeste de Moscou, foi rebatizada de Gagarin.

13-Em 1993 seu uniforme foi leiloado por 112.500 dólares.

14-A cápsula espacial Vostok 1 era redonda e tinha de menos de 2 metros e meio de diâmetro.

15-Sobre a gravidade afirmou: "Todos os objetos soltos flutuavam no ar e eu os via como se fossem em um sonho".

16-Com medo de ser substituído na missão histórica não dormiu na noite que antecedia a decolagem.

17-Yuri Gagarin morreu em um acidente aéreo no dia 27 de março de 1968, vítima de uma falha na
previsão de nuvens baixas.