sábado, 30 de julho de 2016

14 Curiosidades sobre a Grécia Antiga




Conheça 14 fatos curiosos sobre a Grécia Antiga, veja:


1-Um terço da população grega morava em Atenas.

2-Brincar de ioiô, gangorra e saltar carniça eram comuns entre as crianças da Grécia Antiga.

3-Para os gregos Terça-feira é dia de azar.

4-A Grécia Antiga era formada por Estados separados, cada um centrado em torno de uma cidade.

5-As duas maiores cidades foram Atenas e Esparta.

6-Em todas as cidades-estado haviam casas, prédios do governo , templos e uma praça chamada de ágora , onde as pessoas se encontravam e faziam compras .

7-No campo os agricultores plantavam cevada para fazer pão e mingau, azeitonas para fazer azeite e uvas para fazer vinho. Também criavam cabras, ovelhas e abelhas.

8-Os pobres moravam em casas simples.

9-Os ricos tinham casas enormes, com os aposentos em volta de um pátio. Havia cozinha, banheiro com encanamento e quartos separados para os homens, as mulheres e os escravos.

10-Os rapazes ricos de Atenas iam para a escola pela manhã e á tarde faziam ginástica.

11-As moças ficavam em casa aprendendo a fiar e a tecer.

12-As oliveiras eram consideradas sagradas pelos gregos antigos, quem cortasse uma delas poderia ser condenado a morte.

13-Os gregos cozinhavam com o azeite, usavam-no nas lamparinas e até tomavam banho nele.

14-A moeda da Grécia Antiga era o Talento

sexta-feira, 29 de julho de 2016

"O Pobre D.Pedro"



"Ao menos temos independência reconhecida, bem que a soberania nacional recebeu em coice na boca do estômago, de que não sei se morrerá, ou se restabelecerá com o tempo". José Bonifácio expressou em 1825 esta preocupação com os desdobramentos da Independência, em carta endereçada ao amigo Antônio de Menezes Vasconcelos de Drummond. Esta e outras 68 correspondências escritas pelos três irmãos Andrada e Silva, figuras importantes na política do Brasil pré-independente, estão sob a guarda da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional. No mês passado, após a digitalização do conjunto das "cartas andradinas", a Biblioteca solicitou o cadastramento da coleção no Programa memória do Mundo 2014.

A edição completa das cartas foi publicada apenas ema vez, no volume XIV dos Anais da Biblioteca Nacional, de 1890, disponível em formato digital no site da Biblioteca. Agora, Ana Lúcia Merege, bibliotecária do Setor de Manuscritos, revista os documentos para submeter novo artigo aos Anais da Fundação. Fazer parte do Programa Memória do Mundo, da Unesco, facilitaria a preservação e o acesso a esse patrimônio documental e traria maior visibilidade á coleção.

As cartas andradinas foram escritas pelos irmãos José Bonifácio, Martim Francisco e Antônio Carlos de Andrada e Silva entre 1824 e 1833. Todas tiveram com destinatário o jornalista e diplomata Antônio de Menezes Vasconcelos de Drummond. Os irmãos revelam seu estado de espírito sobre vários assuntos. Ana Merege destaca uma passagem da carta de 2 de abril de 1829, em que José Bonifácio manifesta seu afeto pelo jovem imperador e sua preocupação com os tempos de turbulentos nos dois lados do Atlântico: "Pobre Portugal, e pobre D.Pedro, que não teve ao lado quem lhe abrisse os olhos sobre a política infernal da Europa, assim como não o teve sobre a bestial guerra de Buenos Aires!".

Autora do artigo "D. Pedro e José Bonifácio, sob o império da amizade", publicado nos Anais do Museu Histórico Nacional, de 1998, a historiadora Bernice Cavalcante lembra que o prestígio desse Andrada e Silva junto á corte portuguesa levou-o a alterar seus planos para a vida do Brasil. Ele desejava apenas seguir com seus trabalhos científicos, sem envolver-se em assuntos de Estado. "Bonifácio pretendia cuidar de sua chácara, para onde levaria sua biblioteca, e conseguiu realizar uma viagem mineralógica no interior paulista. Mas não permaneceu muito tempo distante da cena política. Log se tornou conselheiro e, em 1821, vice-presidente da Junta Provisória da Província de São Paulo", explica Berenice. Á época das cartas andradinas, o sossego da chácara era coisa do passado para o "Patriarca da Independência".


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, Ano 10, Edição 109°

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Uma Quase Bofetada



Em um país com largo histórico de rupturas no processo político, as trocas de presidentes por vias normais costumam ser memoráveis. Um destes episódios teria envolvido Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, em 1962. JK, que deixava o cargo após, entre outras coisas, ter criado Brasília, recebeu a informação de que Jânio, o presidente eleito, faria um discurso inflamado contra o presidente que saía da nova capital. Juscelino, decidido a passar a faixa presidencial para o representante eleito, teria afirmado: "Quero dar uma demostração ao mundo de que a democracia funciona no Brasil". Um auxiliar questionou: "E se ele fizer um discurso agressivo?". O político mineiro respondeu : "Dou-lhe uma bofetada na cara e o derrubo no meio do salão. Vai ser o maior escândalo da história da República". A transferência de faixa aconteceu no dia 1°de janeiro de 1962, sem sobressaltos.


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, Edição 109°



Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, N°

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Bata antes de entrar



Josef Stalin liderou a União Soviética com mãos de ferro entre 1922 e 1953. O político socialista, que esteve á frente de uma das duas maiores potências mundiais, era extremamente preocupado com a construção da sua imagem pública. Por conta disso e para cuidar da sua segurança, chegava ás raias da paranoia quando o assunto era sua vida privada. Conta-se que a instrução passada ás suas sentinelas era que nunca, em hipótese alguma, mesmo se solicitadas, entrassem em seus aposentos. Para testar a fidelidade dos seus homens, teria gritado por socorro - os guardas entraram em seu quarto e, por terem descumprido a ordem expressa, teria sido executados. Tempos depois, Stalin não saiu do seu quarto na hora de costume, pela manhã. Os guardas embora apreensivos, não entraram. Ás 10 da noite, um comandante descumpriu a ordem e entrou em seu quarto, encontrando o seu líder caído - Stalin, aparentemente, havia sofrido uma convulsão, e morreria quatro dias depois, no dia 5 de março de 1953.


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, Ano 10, Edição 109°

domingo, 24 de julho de 2016

17 Curiosidades sobre o Yuri Gagarin




Yuri Alekséievich Gagarin foi um cosmonauta soviético, que em 12 de abril de 1961 passou a ser o primeiro ser humano a viajar ao espaço, a bordo da nave Vostok 1. Em 1960, depois de um processo de seleção, o programa espacial soviético selecionou Gagarin entre outros 20 cosmonautas. Foi submetido a uma série de experimentos e provas para determinar sua resistência física e psicológica durante o voo. Gagarin competiu nesta seleção com outro importante cosmonauta, Gherman Titov. Gagarin passou nos exames com os níveis mais altos. Além de representar da melhor maneira o ideal comunista por ser filho de trabalhadores, ao contrário de Titov, que era filho de comerciantes, além do fato de Guerman ser considerado um nome de origem alemã. Contudo, Titov foi o cosmonauta de reserva nesse primeiro voo ao espaço e acompanhou também Gagarin no transporte ao foguete espacial.


Veja abaixo 17 curiosidades do Yuri Gagarin:


1- Yuri Alekseyevich Gagarin, nasceu em 9 de março de 1935, na cidade de Klushino, antiga União Soviética.

2-Entrou para a história ao participar do primeiro voo orbital tripulado em 12 de abril de 1961.

3-Quando embarcou, media apenas 1,58 metros e pesava 69 quilos.

4-Não teve que comandar a espaçonave, já que a Vostok-1 era completamente automática. Foi apenas espectador.

5-Quando avistou a Terra do espaço disse a famosa frase: "A Terra é azul".

6-A viagem durou 1h48, tempo suficiente para dar uma volta em torno do planeta.

7-Quando estava a apenas 7 quilômetros do chão acionou o acento ejetável e terminou a descida com a ajuda de um para-quedas. Temia-se que o impacto da cápsula com o chão fosse muito forte para o cosmonauta. Somente nos anos 70 o motivo da descida inesperada foi revelada, já que os soviéticos não queriam desqualificar a viagem.

8-Yuri Gagarin não era astronauta, mas piloto da Força Aérea soviética, assim como todos os candidatos a cosmonauta para a missão.

9-Entre os dias 29 de julho e 5 de agosto de 1961, Gagarin visitou São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e foi condecorado pelo presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul.

10-Ainda na visita ao Brasil conheceu um menino batizado com seu nome: Yuri Gagarin da Silva
Em Brasília, afirmou: "A impressão que tenho é de estar chegando em um planeta diferente" .

11-Foi o responsável pelo primeiro contato diplomático entre o Brasil e a União Soviética. Gagarin
levou a Jânio uma mensagem de Nikita Kruchev, líder soviético. As relações diplomáticas entre os dois países se concretizaram em dezembro de 1961.

12-Após a sua morte, em 1968, sua cidade natal, Klushino, a oeste de Moscou, foi rebatizada de Gagarin.

13-Em 1993 seu uniforme foi leiloado por 112.500 dólares.

14-A cápsula espacial Vostok 1 era redonda e tinha de menos de 2 metros e meio de diâmetro.

15-Sobre a gravidade afirmou: "Todos os objetos soltos flutuavam no ar e eu os via como se fossem em um sonho".

16-Com medo de ser substituído na missão histórica não dormiu na noite que antecedia a decolagem.

17-Yuri Gagarin morreu em um acidente aéreo no dia 27 de março de 1968, vítima de uma falha na
previsão de nuvens baixas.

sábado, 23 de julho de 2016

Execução em família: mais comum do que se pensa....




Quando jovem presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou a execução de seu tio em dezembro de 2013, o ocidente sentiu-se ultrajado. Mas ele não estava fazendo nada de surpreendente (ou, na verdade, inesperado) pelos padrões históricos. Assassinar os rivais ao poder, inclusive da própria família, mostra-se uma prática padrão em todo o mundo desde o início dos tempos. Por exemplo, cerca de um terço de todos os imperadores romanos ocidentais foram assassinados ou executados.

Isso não quer dizer que não existiam leis contra o assassinato na vida civil, mas era um crime mal definido e, no mundo romano, a legítima defesa sempre permitia o perdão da pena. Não havia dificuldades em, por exemplo, articular uma briga de rua para assegurar o fim desejado. No campo de batalha, 50 mil foram trucidados pelo exército de Aníbal em um dia, na batalha de Canas em 216 a.C.

Para os historiadores de qualquer época e lugar, tais ocorrências eram totalmente corriqueiras. Elas foram e sempre acabam sendo um alternativa. Porém, isso cria um problema: por que será que, na maior parte do ocidente nos últimos cem anos (um mero ponto na história da humanidade) tal atitude cavalheiresca em relação á vida tornou-se tão completamente inaceitável ?

Em particular, por que será que a pena capital é agora uma maldição ? Afinal de contas, a execução de criminosos foi desenvolvida para servir a algum honroso propósito civil ( retribuição, proteção comum ou, como  argumentava o antigo grego Pitágoras, desencorajamento). O que mudou em um período notavelmente tão curto de tempo que, por exemplo, ser membro da União Europeia dependa da abolição da prática ?

Eu me encontro ainda tentando estabelecer exatamente o que foi essa mudança ( e por que, á luz da história, teve um efeito dramático tão rápido).

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O Hérói "vira-casaca"




Até o início de 1822, não havia "Brasil", apenas "pátrias locais", províncias para as quais o conjunto da América portuguesa era desconhecido. Conta o historiador Marcelo Galves que a independência do Brasil foi feita devagarinho, e que "bem depois do Grito do Ipiranga, um bom pedaço do país mantinha-se fiel ao Império português".

Em 12 de outubro de 1822, a aclamação de D.Pedro I como imperador oficializou a separação do Brasil de sua antiga metrópole. As disputas, porém, continuaram. Foi numa dessas batalhas que João Francisco de Oliveira Botas ganhou fama de herói da Marinha. Era chamado de João de Botas, nas águas da Baía de Todos os Santos, na ilha de Itaparica , entre  a Praia da Ponta de Areia e a barra do rio Paraguassu, na Bahia. Português de nascimento, aderiu á causa da independência e comandou uma flotilha (pequenos barcos da Marinha de Guerra), ajudando a proteger a parte interna  da baía e a ilha, atacada por 40 lanchas, dois brigues de guerra e várias canhoneiras portuguesas. A ele foi creditado todo o transporte de mantimentos e de material bélico que durante três dias de intensos ataques deram sobrevida ao "Exército de Libertação", enfim vitorioso em 13 de outubro de 1822. A independência de toda a região baiana, no entanto, só viria em 2 de julho de 1823.

João das Botas, herói da causa brasileira, fez pouco da virtude e incluiu em sua estratégia especialmente a sabotagem dos navios portugueses.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A inflação,um fantasma que assombra a economia desde a Roma de Diocleciano



No século 3, o Império Romano estava em apuros. Guerras civis irromperam entre generais que lutavam pelo poder. Províncias declaravam independência e ajudaram a reduzir o volume de impostos pagos, enquanto fontes de metais preciosos entravam em declínio. Na esperança de aumentar as receitas do Estado, Roma começou a depreciar a sua moeda  com uma drástica redução no teor de prata durante a cunhagem notadamente no ano de 268. A inflação estava fora de controle. Um empresário escreveu ao seu administrador de escravos: "Corra! gaste todo o meu dinheiro; compre-me qualquer preço que conseguir".

Quando Diocleciano (imperador romano entre os anos de 284 a 305) chegou ao poder, decidiu que era hora de dar um basta. E a maneira que encontrou foi abandonar a política de laissez faire, que permitia aos governadores provinciais administrarem suas regiões como bem entendessem. Em vez disso, resolveu assumir o controle através de éditos imperiais centralizados.

Para evitar uma revolta provincial, ele quase dobrou o número de soldados e, para pagar por isso, reestruturou completamente  o sistema fiscal provincial. A fim de coletar mais impostos, aumentou a burocracia estatal ("mais funcionários que contribuintes", segundo uma fonte hostil á política econômica do imperador). Para corrigir a inflação e estabilizar a moeda, decidiu revalorizar a cunhagem.

O custo de tudo isso foi enorme (e não levou a nada). Os preços subiram, e quanto mais aumentavam, mais as pessoas acumulavam, mais rápido os preços aumentavam.

A resposta de Diocleciano para a crise foi a introdução de seu famoso édito Máximo. Colocando a culpa da inflação na "paixão desenfreada pelo lucro" dos empresários (quando a inflação produzida pelo império era a verdadeira culpada) ele impôs preços máximos em tudo. Cereais (incluindo tremoços), vinho, azeite, carne (porco, pavão, pardal, arganaz, rola-comum), vegetais, escargots e ovos, peles (boi, ovelha e hiena), couro e animais (incluindo leões!) foram todos sujeitos ao novo teto de preço.

E os salários também Trabalhadores de todos os tipos (do assalariado comum e do barbeiro ao coletor de esgoto e ao advogado profissional) descobriram, de repente, que havia um novo limite para o que poderiam ganhar. E para incentivar um público relutante a se sujeitar, Diocleciano decretou que qualquer um que desobedecesse ao édito seria condenado á morte.

No entanto, nem mesmo a ameaça de execução poderia salvar do Édito Máximo do fracasso total. Os comerciantes se uniram e pararam de produzir mercadorias, vendiam os seus produtos de forma ilegal ou faziam trocas. A população em geral se juntou, e todo o sistema rapidamente se desvaneceu na história.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A História dos Protestos de Rua

A Revolta da Cachaça


Protestos são tão antigos quanto as ruas. Revoltas já aconteciam no Egito antigo, relacionadas á carência de alimentos."No começo de quase todas havia a falta de pão", afirma o historiador Voltaire Schilling, autor da Revolução Francesa: Iluminismo, Jacobinismo e Bonapartismo. É provável que ninguém que saiu ás ruas atualmente gostaria de estar numa manifestação de antigamente. Não havia direito de protestar expresso em lei. Os atos  podiam tanto ter suas reivindicações atendidas quanto ser tratados como crime. E a repressão costumava ser brutal. Soldados regulares cuidavam de dispensar manifestantes - uma carga de cavalaria com sabres, batendo com o lado não afiado era comum. Até a, munição letal era disparada contra o chão .Do lado dos manifestantes, não havia distinção clara entre protesto, quebra-quebra, saque e linchamento.

O primeiro protesto do Brasil foi a Revolta da cachaça. Em 1660, produtores de aguardentes do Rio de Janeiro se manifestaram contra novos impostos, enquanto o governador da capitania estava fora da cidade. "A ideia de que ás vezes é justo ser contra o governo surgiu na Reforma Protestante", afirma Schiling. A violência do período que se seguiu á publicação das teses de Martinho Lutero, em 1517, levou pensadores a defender a ideia de que a religião era algo de foro íntimo e não cabia ao Estado fazer imposições. Assim, ao menos em uma situação, era justo protestar.

A ideia se expandiu como o Iluminismo. O filósofo Jonh Locke afirmou que contra a tirania a rebelião não era apenas um direito, mas um dever. Nos EUA, país nascido de uma revolução a Primeira Emenda da Constituição, de 1791, garante liberdade de reunião. Era tão radical que demorou a colar. As questões sociais continuaram a ser tratadas como caso de policia. Foram necessários ícones como Gandhi e Martin Luther King Jr. para impregnar a consciência ocidental com a visão de protestos podem ser justos, pacíficos e organizados. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, na ONU, garante o direito da manifestação. Mas, como mostram eventos recentes, manifestantes e policiais podem ainda assumir atitudes de outras épocas.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O que foi e quem foi King Bomba ?




Emidio Recchioni foi um anarquista na Itália, ao final do século 19, que foi preso várias vezes antes de fugir para Londres em 1898. Consequentemente, abriu uma delicatessen no bairro de Soho e chamou sua loja de King Bomba, uma referência irônica á alcunha de "Rei Bomba" dada ao monarca Fernando II das Duas Sicílias, que governou de 1830 a 1859. Nas décadas de 1920 e 1930, a loja King Bomba se tornou um ponto de encontro para os opositores do governo de Mussolini, e o propietario do lugar foi acusar de ser cúmplice em uma tentativa mal-sucedida de assassinar o líder fascista. As autoridades italianas pediram a extradição, mas Recchioni havia se naturalizado cidadão britânico, e o pedido foi derrubado. Emidio morreu em 1934, mas a delicatessen continuou aberta até 1971.

domingo, 17 de julho de 2016

Getúlio Vargas e o Estado Novo



Getúlio Dornelles Vargas (1883-1954) estudou direito depois de ter sido expulso da Escola Militar por por tomar parte num motim. Ativo como político desde 1909, ocupou, a partir de 1923, uma cadeira de deputado federal, tornando-se líder da bancada gaúcha. Em 1926, durante o governo de Washington Luís, foi ministro da fazenda, mas deixou o cargo no ano seguinte para assumir o governo do estado do Rio Grande do Sul.

Em 1930, foi um dos líderes do movimento armado que acabou com a política do café-com-leite, onde mineiros e paulistas se revezavam na presidência da república. Descontes, os líderes revolucionários depuseram Washington Luís e empossaram Getúlio co chefe do governo provisório.
O governo que Getúlio instaurou acabou por desagradar setores poderosos da sociedade brasileira,mas conquistou o inestimável apoio dos trabalhadores, promovendo importantes medidas sociais proteladas pelos governos da Nova República.

Getúlio tomou posse promovendo a anistia dos rebeldes das Revoluções de 1922 e 24, modificando o sistema eleitoral, incentivando a policultura e criando o Ministério do Trabalho. Em novembro, Getúlio  suspendeu a Constituição e nomeou interventores em todos os Estados, menos Minas, que havia abandonado seu antigo parceiro, São Paulo, e apoiado os estados rebeldes durante o golpe. Getúlio também dissolveu o Congresso, as assembleias estaduais e as câmaras municipais. O presidente tornou-se, dessa forma, a única fonte de poder.

Além das medidas de centralização política, o ditador promulgou outras que visavam colocar a economia sob controle do governo central. Os Estados foram proibidos de contratar empréstimos externos sem autorização federal, e o governo federal passou a controlar o câmbio, por meio da monopolização, pelo Banco do Brasil, de compra e venda de moeda estrangeira, passando assim a ter controle absoluto sobre o comércio exterior. Como medida adicional, o governo começou a controlar os sindicatos e as relações trabalhistas. Getúlio também organizou instituições para intervir no setor agrícola de todo o Brasil, uma forma de enfraquecer o poder dos estados, até então autônomos, e dos fazendeiros - então, poderosa força econômica e política.

Os cafeicultores de São Paulo sentiram-se particularmente insatisfeitos com as medidas de Getúlio. Além de perder a prerrogativa de eleger presidentes paulistas, o estado estava sendo governado por um interventor imposto por Getúlio, o pernambucano João Alberto, considerado "forasteiro". Como resultado, em 1932 Getúlio enfrentou o levante de São Paulo, que exigia a promulgação de uma nova Constituição. Apesar de ter derrotado os rebeldes, o ditador não pôde deixar de realizar as eleições para a Constituinte.

Um ano antes, a nova lei eleitoral instituída por Vargas trazia importantes novidades como o voto secreto. Getúlio também criou a Justiça Eleitoral, a extensão do direito de votar e de serem votadas para as mulheres e a participação, na Assembleia Constituinte, de sindicatos de trabalhadores e de patrões, dos profissionais liberais e dos funcionários públicos. As eleições foram marcadas para maio de 1933. Entre os 254 parlamentares eleitos, estava a primeira mulher a ocupar uma cadeira no parlamento , a paulista Carolina Pereira de Queiroz. A Constituinte mudou as feições do Brasil.
Garantindo o controle sobre os meios de comunicação e por conta das reformas sociais, Getúlio conquistou o povo e, agradando os militares, garantiu apoio das Forças Armadas. Foi eleito pelo Congresso em 1934 e se tornou presidente de direito.  Mas o ambicioso ditador não tencionava abrir mão do poder. Fazendo bom uso da propaganda política, Getúlio manobrou com o golpe de Estado que os comunistas tentaram dar em 1935. Obtendo poderes adicionais do Congresso, Getúlio conseguiu aprovação do estado de sítio e promoveu uma violenta repressão. Em 1937, foi divulgado um plano falso de golpe tramado pelos comunistas. Foi a desculpa que Vargas usou para dar ele o próprio golpe. Em 10 de novembro de 1937, a polícia de Vargas fechou o congresso, consumando o golpe e instaurando o Estado Novo.

Getúlio governou com poderes ditatoriais até ser deposto em 1945. "Com a ditadura vieram censura á imprensa, o culto á personalidade de Getúlio, o controle dos sindicatos operários, as prisões arbitrárias", escreve Jorge Caldeira em seu Viagem pela história do Brasil.

A Constituição outorgada pelo presidente garantia quase tudo ao governo e praticamente nada aos cidadães. O lenitivo á insatisfação provocada pela ditadura era o plano de rápida industrialização do país

De fato, durante o Estado Novo, a indústria cresceu e aumentou sua participações na economia do país. Mas buscando o desenvolvimento industrial, Getúlio se aliou aos americanos e acabou envolvendo o Brasil na Segunda Guerra Mundial, em troca, entre outras coisas, da siderúrgica de Volta Redonda.

A entrada do país ma guerra, acabou, porém, aumentando o descontentamento com relação ao Estado Novo. Com a vitória dos aliados em maio de 1945, as manifestações contra a ditadura cresceram. Sob pressão, em outubro daquele ano Getúlio renunciou depois de 15 anos no poder. Mesmo destituído do comando da nação, Getúlio continuou a influir na vida política e partidária do pais, colocando-se na oposição ao presidente eleito em 1946, Eurico Gaspar Dutra. O modelo do estado Novo em que o Estado era responsável pelo desenvolvimento, permitiu que Getúlio voltasse á cena política. Candidato á presidência em 1950, elegeu-se com 48,7 % dos votos. Mas o aumento da interferência do governo na economia provocou uma forte oposição a Vargas. Em 1954, seu chefe de polícia tramou, sem o conhecimento de Getúlio, um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, um dos maiores detratores do presidente. A oposição exigiu renúncia. Vargas, porém, resolveu o impasse político suicidando-se com um tiro no coração, no Palácio do Catete, em 24 de agosto de 1954. Saia da vida para entrar na História.

Sob Vargas, o Brasil se modernizou. Deixou de ter uma economia exclusivamente agrária e baseada na monocultura e estabeleceu as bases da industrialização. Os avanços sociais, como as garantias aos trabalhadores, incluíram uma parte da população antes desconsiderada pelas elites governantes. Apesar do paternalismo e da supressão de liberdade, Getúlio deixou uma base industrial estatal sobre a qual o presidente seguinte, Juscelino Kubitschek, pode instituir um novo modelo de desenvolvimento.

sábado, 16 de julho de 2016

Gênios da música clássica: Wolfgang Amadeus Mozart



Wolfgong Amadeus Mozart (1756-1791) nasceu em Salzburg na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. É filho do músico Leopold Mozart e Ana Maria Perti, desde criança ele já demostrava o seu dom e amor pela música. Com a incentivação e acompanhamento de seu pai, com apenas 3 anos de idade, ele já tocava piano e cravo, e aos 5 anos anos já compunha algumas peças musicais. Durante essa época, a sua primeira aparição foi em uma récita de obras de Johann Eberlin, na Universidade de Salzburgo.

Em 1762, juntamente com sua família, Mozart começou a sua jornada de viagem por toda a Europa, onde se apresentou em diversas cortes Europeias. Foi a Munique e a Viena entre os anos de 1763 e 1766, apresentou em vários centros musicais importantes da França, Inglaterra, Alemanha, Países baixos e Suíça. Também tocava nos órgãos da Igreja onde passava a noite inteira. Em Versalhes, ele teve uma grande oportunidade de se apresentar ao rei Luís XV. Em Paris, o seu pai publicou as primeiras obras de Mozart, dois pares de sonetas para cravo e violino. Em Londres, ele iniciou uma longa amizade com o Bach. Em Haia, Mozart adoeceu de uma febre tifoide, onde passou dois meses para se recuperar. Apesar de tudo a viagem foi lucrativa financeiramente, além de receber presentes de grande valor, como: relógios e anéis de ouro.

De volta novamente a Salzburgo, dedicou-se bastantes aos seus estudos, onde escreveu suas primeiras obras vocais para palcos, entre eles está o "Apollo et Hyacinthus". No ano de 1767, Mozart iniciou uma nova viagem. Em Viena, Mozart foi diagnosticado com Varíola, que lhe deixou com marcas no rosto. Em janeiro de 1767 a sua família retorna para a sua cidade natal. Nessa época ele escreve várias peças sacras e serenatas orquestrais. Em dezembro, junto com o seu pai ele vai para a Itália. Passou por Verona, Milão e Bolonha, onde foi testado por uma filarmônica local e que foi admitido como membro. Em Roma ele foi recebido pelo Papa, que lhe concedeu  a Ordem da Espora de Ouro, no grau de cavaleiro. Sua viagem só teve fim em 1771.

Em julho de 1772, com os seus 16 anos, Mozart foi admitido músico da corte de Salzburgo. Em meados de 1774, ele apresentou em Munique a ópera "La Finta Giardineira", e passou a compôr suas primeiras sonatas de piano. Depois de pedir demissão a corte em 1777, ele passou a viver em Viena, na Áustria, sobrevivendo apenas com os seus concertos, das publicações de sua obra e de aulas particulares. Em 1778 sua mãe faleceu. Em 1781 em Munique, ele leva a ópera "Idominio", uma das mais notáveis de sua carreira.

Em 1782, ele casa-se com Costage Weber, com que teve 2 filhos. Entre 1781 até 1786, foram os anos mais produtivos para Mozart, onde ele compôs várias óperas importantes e entre elas estão: "O Rapto de Serralho" (1782), "As Bodas de Fígaro" (1786), sonatas para piano, músicas de piano, e, especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Hady.

A partir de 1786, mesmo fazendo sucesso com suas magníficas obras, sua popularidade começou a cair, Mozart começou a sofrer crise financeira e problemas de saúde. No ano de 1791 ele compôs suas últimas obras, entre elas estão as óperas: "A Flauta Mágica" e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Requiem".

Wolfgong Amadeus Mozart faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791. Seu corpo foi velado na catedral de Viena e enterrado em cova não demarcada no cemitério da Igreja de São Marx.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Sociedade igualitária em Roma ?



Roma, 27 a.C: os historiadores enxergam o período como uma tomada de poder  da elite, mas novas pesquisas sugerem que o nascimento do sistema político do Império Romano deve antes ser visto como uma verdadeira revolução, em que as classes mais baixas da sociedade beneficiaram-se ás custas da aristocracia. Richard Alston, professor de história romana da Universidade de Londres, analisou detalhes de propriedades de terra para explorar os efeitos da mudança de um sistema republicano para um sistema imperial. A mudança resultou em números entre 17% e 30%  de terras de cultivo da Itália sendo tiradas de seus ex-proprietário e dadas a milhares de soldados. A maioria destes eram muitos humildes, e Alston estima que essas transferências teriam envolvido cerca de 15 mil quilômetros quadrados de terra.

Ao examinar os registros dos primeiros 50 anos do novo sistema pós-republicano, Alston estima que, entre 40 a.C e 14 d.C, 600 mil homens de toda a Itália receberam terras, sendo reassentados em 60 novas cidades no país e em outras partes do império. Metade dessas pessoas eram soldados comuns e civis, a outra metade pertencia á classe baixa, e o total do grupo representava cerca de 12% de toda a população da Itália.

Para além de explorar os efeitos desta revolução social, Alston sugere possíveis causas, alegando que a supressão dos movimentos sociais de classe baixa contribuiu para a revolução que inaugurou a eram imperial.

Como a República expandiu territorialmente, sua elite governante ficava cada vez mais rica e, como resultado, a propriedade de terra na Itália tornou-se cada vez mais desigual. Isto causou inquietação nas classes mais baixas, barulho que a elite republicana tentou várias vezes anular. Expansão territorial e rivalidades dentro da elite levaram a um aumento, em número e poder, de soldados, a maioria de origem de classe baixa. O anseio de soldados e das classes mais baixas por uma parcela maior de terra e da riqueza contribuíram para as tensões políticas que acabaram com a república e deram á luz o sistema político imperial.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

O que aconteceu com o débito dos países que lutaram nas duas guerras mundiais ?



Muitas das nações combatentes já haviam reparado seus débitos do período. Mas os aliados da Primeira Guerra, como Inglaterra, Estados Unidos e França, levara muito tempo para pagar seus títulos.

Os Estados Unidos foram um dos primeiros a pagar dívidas significativas, sendo que os americanos pediram emprestado cerca de 337 bilhões de dólares, já devolvidos, principalmente nas décadas de 1920 e 1930, para o bancos e empresas que os financiaram.

A França aproveitou a inflação moderada em 1920 para reduzir o valor das dívidas e refinanciou a maioria após a Segunda Guerra Mundial. O maior devedor, Alemanha, pagou empréstimos das duas guerras mundiais em 2010.

Inicialmente valendo cerca de 96 mil toneladas de ouro após a Primeira Guerra Mundial, a dívida da Alemanha foi reduzidas em 1929, e não foram feitos pagamentos a partir de 1933 até o final de 1952. os termos para pagar os empréstimos foram generosamente estendidos após a Segunda Guerra Mundial, quando a Alemanha Ocidental se tornou aliado na Guerra Fria contra a União Soviética.

Já o governo do Reino Unido anunciou em 2014 o pagamento de 218 milhões de libras dos  2 bilhões devidos referentes á Primeira Guerra Mundial, por meio de refinanciamento de títulos inicialmente emitidos por Wiston Churchill.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

12 fatos curiosos sobre Mozart




Wolfgang Amadeus Mozart foi um compositor e pianista austríaco, mestre do Classicismo, considerado um dos músicos mais influentes e destacados da história. Ele nasceu em Salzburgo no dia 27 de janeiro de 1756 e faleceu em Viena, em 5 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos de idade. Confira a seguir alguns fatos interessantes sobre um dos maiores gênios musicais de todos os tempos.Veja:

1. Seu nome completo era Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart. Ao longo de sua vida se firmaria uma série de variações sobre seu nome original, sendo uma das mais recorrentes Wolfgang Amadeus Mozart.

2. Sua obra abrange todos os gêneros musicais da sua época e alcança mais de 600 criações, em sua maioria reconhecidas como obras-primas da música sinfônica, de concerto, de câmara, piano, ópera e coral, alcançando uma popularidade e difusão universais.

3. O local de nascimento de Mozart se encontra na rua Getreidegasse n.º 9 da cidade de Salzburgo. Trata-se de uma casa que atualmente conta com uma grande quantidade de objetos da época e instrumentos que pertenceram a Mozart durante sua infância.

4. Seu pai, Leopold Mozart, era o segundo mestre de capela na corte do arcebispo de Salzburgo e um compositor de pouca relevância, ainda que tenha sido um professor experiente.

5. Quando Mozart tinha quatro anos tocava clavicórdio e compunha pequenas obras de dificuldade considerável; aos seis, tocava com destreza o clavecino e o violino. Também podia ler partituras a primeira vista e tinha uma memória prodigiosa, além de uma inesgotável capacidade de improvisar frases musicais.

6. Mozart começou a escrever sua primeira sinfonia no ano de 1764, quando tinha oito anos de idade.

7. O aspecto físico de Mozart foi descrito pelo tenor Michael Kelly, em suas Reminiscências, como “um pequeno homem notável, muito magro e pálido, com uma proeminente cabeleira clara, pela qual se mostrava muito vaidoso”.

8. Se divertia jogando bilhar e indo a bailes e tinha vários animais domésticos: um canário, um estorninho, um cachorro e também um cavalo para equitação.

9. Particularmente em sua juventude, Mozart tinha um carinho assombroso pelo humor escatalógico, que pode ser visto em muitas de suas cartas que sobreviveram. Especialmente aquelas escritas para sua prima Maria Anna Thekla Mozart entre os anos de 1777-1778, mas também nas suas correspondências com sua irmã Nannerl e seus pais.

10. Ludwig van Beethoven, 14 anos mais jovem que Mozart, foi avaliou e foi profundamente influenciado pela obra deste, que conheceu quando era um adolescente. Assim como se pensa, Beethoven interpretou na orquestra da corte de Bonn as óperas de Mozart e viajou para Viena em 1787 para estudar com Mozart.

11. O discípulo mais conhecido de Mozart foi, provavelmente, Johann Nepomuk Hummel, de quem o compositor assumiu a tutela em sua casa de Viena durante anos quando era uma criança. Foi uma figura de transição entre o Classicismo e o Romantismo.

12. A inesperada e misteriosa morte de Mozart suscitou grande interesse desde o início. Foram propostas diversas de teorias sobre a morte do compositor, incluindo triquinose, gripe, envenenamento por mercúrio e uma estranha doença nos rins.

terça-feira, 12 de julho de 2016

A Origem da Fada do Dente

Cena do filme "O Fada do Dente"


No período medieval, quando as pessoas acreditavam que as bruxas podiam lançar uma maldição em alguém usando seus dentes arrancados, desfazer-se dos dentes virou algo  bem sério. Os dentes de leite das crianças eram engolidos, enterrados, queimados ou deixados em cantos de casa para que os roedores devorassem.

Enquanto isso, vikings adultos pagavam ás crianças por dentes arrancados, que usavam em colares para lhe trazerem boa sorte nas batalhas. A ideia de trocar um dente por moedas presumivelmente espalhou-se com os viajados vikings e as duas tradições começaram a se fundir.

Outra superstição relacionada á perda dos dentes pode ser encontrada no período medieval, quando era dito ás crianças que queimassem os seus dentes de leite. Quem não o fizesse estaria correndo o risco de caçar seus dentes perdidos por toda a eternidade.

A fada não tinha envolvimento algum até então. Na França do século 17, a ideia de um 'rato dos dentes' veio do conto popular La Bonne Petite Souris, no qual o rato se transforma-se em uma fada e resgata uma rainha presa depois de empurrar seu perverso rei de uma árvore, para que quatro de seus dentes fossem quebrados. Pode ser que a história tenha se fundido em uma associação entre o bondoso rato dos dentes  e uma fada. Somente no início do século 20 surgiu a fada dos dentes que se conhece hoje, uma profissional dedicada que se aproxima voando, quando as crianças vão dormir, para trocar um dente arrancado por dinheiro.


Nos Estados Unidos, a peça A Fada dos Dentes, escrita por  Esther Watkins Arnold em 1927, e o livro homônimo escrito por Lee Rogow em 1949, ajudou a estabelecer a fada do dente no folclore infantil.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Quem foram os Camareiros de Privada ?

Imagem da série "The Bastard Executioner"


Esta pode ser considerada, com certeza, a pior profissão do mundo. Na realeza inglesa, o Camareiro de Privada era originalmente um servo que ajudava o rei com as funções corporais e a higiene. A privada em questão era um vaso sanitário fixo ou portátil, e a ajuda era era necessária para que a realeza pudesse colocar e tirar as roupas bem trabalhadas e caras.

Na Dinastia Tudor, os Camareiros de privada eram funcionários importantes por causa dessa aproximação íntima. Todos os camareiros de Henrique VIII eram cavaleiros. Sir Henry Norris, por exemplo, era estreitamente aliado com a facção de Ana Bolena e foi executado no momento da queda de até então rainha; Sir Henry Norris controlava o selo da assinatura de Henrique e ajudou a elaborar o testamento do rei.

As rainhas tinham suas próprias damas de companhia, por isso o ofício se extinguiu com Maria e Elizabeth I. Assim, o último Camareiro de Privada, no sentido literal, foi possivelmente Sir Michael Stanhope, que serviu Eduardo VI. Ele foi enforcado por "alta traição" antes da morte de Eduardo, mas não está claro se a sua função foi então assumida por outra pessoa.

Na Dinastia Stuart, o oficio se transformou em "Camareiro Pessoal", com as implicações de vestir o monarca, em vez de ajudá-lo a visitar a privada. Dependendo do monarca, a função também envolvido ofícios como Camareiro ou Senhor do Quarto de Dormir. A última pessoa a ter o título de Camareiro Pessoal foi James Hamilton, 2° Duque de Abercorn (1838-1913), que serviu o Príncipe de Gales, mas o trabalho não continuou quando este se tornou Rei Eduardo VII.

domingo, 10 de julho de 2016

A Cruzada das Crianças



Na sequência dos resultados das Cruzadas no final do Século 12 e no início do século 13, o entusiasmo com as jornadas, juntamente com dúvidas sobre o militarismo aristocrático, começou afetar as classe mais pobres. Em 1212, um movimento de cruzada popular ganhou força principalmente ao longo da fronteira entre a França e o Sacro Império Romano.

Milhares de pueri (Palavra latina que foi traduzida como "Crianças") juntaram-se ao pastor Nicholas, de apenas 10 anos, em uma missão para resgatar o Santo Sepulcro em Jerusalém. Eles eram pobres e despreparados para as viagens no continente europeu. Vários morreram de fome e sede, mas a maioria (Estimativas contemporâneas chegam ao número de 7 mil) marchou através dos Alpes para o norte da Itália, chegando em Gênova em agosto daquele ano No entanto, lá a cruzada começou a desmoronar.

Um grupo passou de Gênova pa para Marselha, outro para Roma e o outro para Brindisi, na Itália, onde o sábio bispo proibiu-os de continuar tentando chegar na Terra Santa. Alguns dos cruzados teria, barcos para a travessia do Mediterrâneo, mas fontes afirmam que foram capturados por piratas muçulmanos e vendidos como escravos.. O destino da maioria, mesmo de Nicholas, é desconhecido, embora uma fonte sudira que ele iria,em 1217, lutar na Quinta Cruzada.

sábado, 9 de julho de 2016

O Santo do Pau Oco




Você já deve ter ouvido esta expressão em algum lugar. Ela hoje em dia se refere a pessoas mentirosas, que se fazem de certinhas, ou entre tantas outras, porém seu surgimento apesar de questionável tem muita força no período do ouro.

Na época de glória das minas de ouro em Minas Gerais, haviam muitas formas de se tentar fugir da fiscalização da coroa portuguesa criando diversos modos de desviar ouro.

A expressão bem sugestiva foi atribuída ao fato de religiosos da região que como artimanha para fugir das fiscalizações colocavam ouro dentro de imagens de santos de madeira. O santo seja qual fosse era oco por dentro tendo espaço para ser armazenado o ouro como podemos ver na foto. Em um momento oportuno ele era aberto e o ouro retirado.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Ordens Mundiais: Os Iluminatis



Você acha que tudo acontece sem nenhum motivo ? Você sabe o que são os Iluminatis ? Bom, os Iluminatis (Que significam literalmente "Os Iluminados" em latim) são umas das maiores organizações secretas, á vários rumores de figuras públicas famosas que fazem parte da organização.

Tudo começou no ano de 1776, quando  o Adam Weishaupt, um professor de direito eclesiástico e de filosofia  prática da universidade de Ingolsladt, da Baviera, resolveu  fundar a Ordem dos Iluminatis com o intuito de difundir as idéias do iluminismo. Segundo o canal do Discovery Chanel, a organização tentou transformar a supremacia católica em movimento científico racional. Dado o conhecimento da existência da organização que sofreria bastante consequências, o professor Adam Weishaupt começou apelidar a si mesmo e ao restante dos outros membros. Na ordem é proibido fazer parte: judeus, pagãos, mulheres e membros de outras religiões ocultas.

Com o passar do tempo, os 'Iluminados' aceitaram uma proposta de se juntarem com os maçons, com o objetivo de aumentar sua base de membros, que também é conhecida pelo seus rituais secretos e de sua influência significativa. Os Iluminatis, conseguiram recrutar entre 650 e 2.500 membros na Baviera, somente no ano de 1784. E em seguida, um grupo cristão bastante religioso conhecido como 'Rosa Cruz', que era oposto da ideia do movimento filosófico racional, infiltrou-se na organização. Depois de vários ataques sofridos por outros grupos, a realidade da ordem veio á luz.

Com o resultado, o governo da Baviera decidiu proibir todas as sociedades secretas existentes e apreendeu um grande número de documentos da fundação dos Iluminatis. Após o fim da ordem da Baviera, vários livros foram publicados destacando-se que a ordem não só existia, mas foi responsável por inúmeros acontecimentos internacionais, com a Revolução Francesa. Embora atualmente haja rumores que ainda continuem culpando o grupo por eventos como a catástrofe de 11 de Setembro nos Estados Unidos, e revelando vários famosos que faziam parte da ordem, mas não há provas existentes dos iIluminatis ou de qualquer vinculo com a organização que existia na Baviera.

Algumas regras dos Iluminatis 

Além de passar por rituais de iniciação, os entusiastas que queriam participar da Ordem eram obrigados a jurar obediência aos seus superiores, e a diferenciação se dava por 3 níveis de poder: Berçário (dividida entre Preparação, Noviço, Minerval e Illuminatus Menor), Maçonaria (Illuminatus Major e Dirigens) e Mistérios (Presbítero, Regente e Magus) e Rex, na última categoria, porém o “rei” dos Illuminati.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A Muralha de Adriano



O imperador Adriano visitou a Bretanha durante o verão de 122 d.C, após uma revolta ter eclodido no norte e o exército romano ter sofrido pesadas perdas para reprimi-la. Adriano decidiu, então, adotar uma solução radical: construir uma muralha para separar "os romanos dos bárbaros", o que de fato ocorreu, seccionando o norte da Inglaterra da Escócia. A muralha de Adriano tinha altura inicial de 3 a 5 metros. Para protegê-la, 14 fortes foram posicionados em toda sua extensão, além de 80 torres militares. Ao longo de uma linha de colinas e penhascos ligando o mar do Norte ao mar da Irlanda, de Newcastle a Carlisle, a muralha de Adriano, guardada por 18 mil homens, provou sua eficácia durante mais de três séculos. Assim foram repelidos os ataques dos "bárbaros" escoceses em 180, 196 e 197. No início do século V, o Império Romano em declínio negligenciou essa fronteira longínqua. Relegada ao abandono, a obra virou um gigantesco depósito onde as pessoas iam recolher pedras para a construir suas casas ou igrejas.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Maçons Brasileiros



Órgão Oficial da Maçonaria do Brasil Revela Lista de 110 Maçons Famosos, veja:


1. Aécio Neves da Cunha ( Economista e Político – MG)
2. Alceu Collares (Ex-Governador – RS)
3. Aldo Rebelo (Político)
4. Aleijadinho (Gênio Barroco)
5. Almir Pazzianotto (Ex-Ministro - Governo Sarney)
6. Alvarenga e Ranchinho (Dupla Caipira)
7. Álvaro Dias (Senador – PR)
8. Antônio Carlos Magalhães (Ex-Governador – BA)
9. Antônio Palocci (Político)
10. Barão de Mauá (Político e Industrial)
11. Barão do Rio Branco (Diplomata)
12. Basílio da Gama (Escritor)
13. Benjamin Constant (O Pai da República)
14. Bento Gonçalves (Revolucionário Gaúcho)
15. Bob Nelson (Cantor)
16. Campos Sales (4º Presidente do Brasil)
17. Carlos Gomes (Compositor Clássico)
18. Casimiro de Abreu (Escritor)
19. Castro Alves (Poeta)
20. Cipriano Barata (Prócer da Independência)
21. Ciro Gomes (Ex-Governador – CE)
22. D. Pedro I (1º Imperador e Libertador do Brasil)
23. Delfim Moreira (10º Presidente do Brasil)
24. Deodoro da Fonseca (1º Presidente do Brasil )
25. Divaldo Suruagy (Ex-Governador – AL)
26. Duque de Caxias (Patrono do Exército)
27. Edir Macedo (Pastor Evangélico)
28. Eliazar de Carvalho (Maestro)
29. Enéas Carneiro (Médico e Político)
30. Ernesto Geisel (29º Presidente do Brasil)
31. Esperidião Amin (Político)
32. Fábio Júnior (Cantor e Compositor)
33. Fernando Collor (32º Presidente do Brasil)
34. Fernando Gabeira (Político)
35. Fernando Henrique Cardoso (34º Pr. do Brasil)
36. Floriano Peixoto (2º Presidente do Brasil)
37. Francisco Cuoco (Ator)
38. Francisco Dornelles (Político)
39. Frei Caneca (Revolucionário)
40. General Osório (Grande Militar)
41. Genival Lacerda (Cantor)
42. George Savalla (O palhaço Carequinha)
43. Geraldo Alckmim (Governador – SP)
44. Germano Rigotto (Ex - Governador – RS)
45. Gilberto Kassab (Ex-Prefeito de São Paulo)
46. Gilliard (Cantor)
47. Gilmar Mendes (Ex-Presidente do STF)
48. Golbery do Couto e Silva (Militar)
49. Gonçalves Ledo (Prócer da Independência)
50. Hermes da Fonseca (8º Presidente do Brasil)
51. Hipólito da Costa (Patriarca da Imprensa BR)
52. Jaime Wright (Pastor Presbiteriano)
53. Jânio Quadros (22º Presidente do Brasil)
54. João Batista Figueiredo (30º Presidente do Brasil)
55. João Caetano (Ator Teatral)
56. João Paulo Cunha (Ex-Presidente do Congresso)
57. Joaquim Nabuco (Escritor e Abolicionista)
58. José Bonifácio (O Patriarca da Independência)
59. José de Alencar (Escritor)
60. José do Patrocínio (Abolicionista)
61. José Lins do Rêgo (Escritor)
62. José Roberto Arruda (Ex-Governador – DF)
63. José Serra (Ex-Governador – SP)
64. José Wilker (Ator)
65. Júlio Prestes (Político)
66. Lamartine Babo (Músico e Compositor)
67. Luis Eduardo Greenhalgh (Político)
68. Lindomar Castilho (Cantor)
69. Luiz Gonzaga (O Rei do Baião)
70. Luiz Vieira (Cantor e Compositor)
71. Machado de Assis (Escritor)
72. Manoel da Nóbrega (Produtor de Televisão)
73. Mário Covas (Ex – Governador – SP)
74. Marquês de Sapucaí (Político e Jurista)
75. Michel Temer (Vice-Presidente do Brasil)
76. Milton Gonçalves (Ator)
77. Mozarildo Cavalcante (Senador)
78. Nereu Ramos (20° Presidente do Brasil)
79. Newton Cardoso (Político)
80. Nilo Peçanha (7º Presidente do Brasil)
81. Orestes Quércia (Ex – Governador – SP)
82. Oscarito (Ator Cômico)
83. Padre Antônio Feijó (Regente do Império)
84. Paulo Maluf (Ex-Governador – SP)
85. Pedro de Toledo (Líder da Revolução de 32)
86. Pinheiro Machado (Advogado e Político)
87. Pixinguinha (Músico e Compositor)
88. Prudente de Morais (3º Presidente do Brasil)
89. Quintino Bocaiúva (Ex-Governador – RJ)
90. Renan Calheiros (Presidente do Senado – AL)
91. Roberto de Carvalho (Músico. Esposo de Rita Lee)
92. Roberto Jéferson (Político)
93. Roberto Marinho (Dono da Rede Globo)
94. Roberto Requião (Senador – PR)
95. Rodrigues Alves (5º Presidente do Brasil)
96. Roger Avanzi (O Palhaço Picolino)
97. Rui Barbosa (O Águia de Haia)
98. Sérgio Vieira de Melo (Diplomata)
99. Silas Malafaia (Pastor Evangélico)
100. Teófilo Ottoni (Político)
101. Tião Viana (Governador – AC)
102. Tiradentes (Herói da Inconfidência)
103. Tonico (Dupla Tonico e Tinoco)
104. Valdir Raupp (Senador – RO)
105. Venceslau Brás (9º Presidente do Brasil)
106. Vicente Celestino (Cantor)
107. Vinícius de Moraes (Poeta e Compositor)
108. Waldemar Seyssel (O palhaço Arrelia)
109. Washington Luís (13º Presidente do Brasil)
110. Zé Rodrix (Cantor e Compositor)

terça-feira, 5 de julho de 2016

A Lugoslâvia na Segunda Guerra




A Participação da Lugoslâvia durante a Segunda Guerra Mundial é um pouco discreta, mas acabou sendo de grande importância , é um país de martír, que sofreu bastante com a ocupação dos nazistas.
Primeiramente, eles foram enganados pelos ingleses, que lhes prometeram grandes quantidades de tropas e equipamento, contanto que eles declarassem guerra à Itália, para convencê-los de que a Alemanha não iria para seu apoio e, em seguida, apesar de ter resistido heroicamente, eles foram abandonados pelos russos.

Durante a ocupação, os guerrilheiros não só enfrentaram os alemães por conta que eles estavam em conflito entre si e, por vezes, como no caso do Chetkinks que era a favor dos alemães; Genocídio e limpeza já começam a dar uma olhada étnica, apenas o avanço esmagador soviético  poderia parar a matança, mas convém recordar que o ataque iugoslavo na Itália atrasou a operação Barbarossa durante 4 semanas, 4 semanas é um bom tempo que talvez teria ajudado os alemães a tomar Moscou antes da chegada do inverno rigoroso russo.

Um país que muito contribuiu para a vitória sobre a Alemanha nazista com toda a sua pobreza e suas limitações.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Se o presidente Kennedy não estivesse usando um colete ortopédico quando foi assassinado, ele teria vivido ?



Apesar de Jhon Kennedy ter uma aparência saudável e forte, ele tinha vários problemas graves de saúde. Ele usava um colete ortopédico, resultado de uma lesão durante sua participação na Segunda Guerra Mundial, e que sentia bastante dor. Tomava remédios para insuficiência suprarrenal. Quando foi assassinado em Dallas (22 de novembro de 1963), Kennedy estava usando o seu colete.  Embora tenha sido filmado e visto por milhares de pessoas, poucos eventos modernos estiveram tão obscurecidos pela incerteza.

Kenndy foi atingido duas vezes, primeiramente na parte superior das costas (acima do nível do colete), e depois na parte de trás da cabeça. O segundo tiro, o matou imediatamente. Muitos sugerem que se ele não estivesse usando o seu colete ortopédico, Kennedy poderia ter se abaixado depois do primeiro tiro, em vez de permanecer na posição vertical e um alvo fácil para um segundo tiro. O primeiro tiro que acabou passando de raspão nele, atingiu o governador John Cinnally, mas não o matou.

Nunca poderemos saber o certo, o que teria acontecido se ele estivesse se abaixado e, de fato, as circunstâncias de seu assassinato e autópsia estão cheias de inconsistências, alimentando as controvérsias continua sobre a sua morte. O evento é um exemplo simples de como é difícil saber o que realmente aconteceu.

domingo, 3 de julho de 2016

A Morte de Napoleão Bonaparte




A teoria mais válida e oficial da morte de Napoleão é baseada numa autopsia, onde o imperador veio a óbito no dia 5 de maio de 1821, aos 51 anos, devido a um câncer no estômago e exilado na ilha de Santa Helena. A outra versão, que é denominada como teoria da conspiração, conta que Napoleão teria sido envenenado pelos britânicos ou até mesmo pelo seu confidente, o conde Charles de Montholon, que teria sido pago por franceses medrosos que temiam o retorno de Napoleão em Paris. A evidência científica da teoria da conspiração, baseia-se numa análise química feita em 2001 com mechas de cabelo do Napoleão. A análise registra vários traços de arsênio. Existe uma lenda onde fala que Napoleão foi enterrado sem o seu pênis, horas depois de ser enterrado. Depois de 170 anos, a relíquia  apareceu nos Estados Unidos, guardada pelo professor de Urologia, John Lattmer, que aliás recebeu inúmeras cusparadas e insultos. "Foi a vingança do médico", disse Lattimer. Embora seja provável, não está provado que tenha sido o médico que fez a autópsia, Dr. Francesco Antommarchi, a subtrair o órgão genital de Napoleão. Na sala estavam presentes dezessete testemunhas, sete médicos ingleses, duas criadas de Napoleão, um padre de nome Vignali e ainda um servo árabe de nome Ali. Haveria, portanto, 29 suspeitos. Embora os rumores persistam até os dias de hoje, a tal amputação nunca foi comprovada.

sábado, 2 de julho de 2016

Personagens Bíblicos: O Rei Davi



Davi sem dúvidas, é uns dos maiores personagens da Bíblia sagrada onde nasceu na cidade Belém em Judá, é filho caçula de Jessé entre os seus setes irmãos. O futuro rei de Israel, teve um papel fundamental na história dos judeus, que simboliza a união entre Deus e seu povo. No principio de sua história, ele é retratado como um harpista na corte do rei Saul, que mas tarde, teve uma participação em um conflito contra os inimigos do reino, liderado pelo gigante Golias, em que ele mata o líder filisteu com apenas uma funda. Depois de instituir o poderio militar dos judeus, Davi é clamado pelos hebreus que causa um certo ciúmes a Saul, em que ele possui um plano para matar o guerreiro, mesmo depois de fazer uma união com a filha do rei, Micol. Então, o jovem rapaz decide refugiar-se em outro lugar, com o proposito de aguardar o cumprimento dos dignos divinos. Após a morte do soberano em um conflito ao lado de seu filho Jônatas, Davi retorna e é eleito pelos membros de sua tribo, como o novo rei de Judá, enquanto Isboset descendente de Saul, se torna responsável pelas outra tribos.

Houve um imensa disputa entre os dois herdeiros do torno do Reino de Israel, na qual o Davi saiu vencedor. Ambos os dois fizeram um acordo, em que que exigia a devolução de sua esposa, em que ele concordou. Tempos depois, Isboset morreu atraiçoados por seus próprios comandos, mais foi vingado por Davi. Essa história e entre outras narrativas, estão presente entre os livros I e II de Samuel no Antigo Testamento, localizadas por volta de 1050 a.C. A história prossegue com a conquista de Jerusalém nas mãos dos Jubseus, na qual acaba se tornando a capital do Reino Unido de Israel em um núcleo espiritual deste povo, onde guardavam a Arca da Aliança em seu interior. Davi teve um grande mérito em fazer que várias tribos de uma nação consolidada converte-se. Segundo a tradição, ele era um monarca  bastante amado pelo povo, em que seu nome é mais citado na escrita sagrada.  Ao que parece seus cabelos eram ruivos, ele tinha uma bela fisionomia e era muito amável.

O soberano Davi, ampliou as terras dos israelitas e que logo depois se tornou uma nação prospera. Ma sua velhice foi perturbada por insurreições causadas pelos seus filhos e por intrigas familiares em sua corte. Ele era detentor de um cultura invejável, dedicava-se á poesia e á música, e foi uns dos criadores dos livros dos Salmos. O seu primogênito, Absalão, tentou usurpar o seu trono paterno, onde foi forçado a fugir e, a despeito das instruções de Davi, acabou sendo assassinado por uns dos seus generais., Antes de sua morte ele entregou o seu poder a Salomão, seu filho com Betsabéia, viúva de Urias. Infelizmente  o futuro soberano provocou o incio da queda de Israel. Na linhagem de descendência, como foi previsto no Antigo Testamento e também dos judeus ortodoxos revém dos messias, Jesus, por meio de José que provem diretamente com o monarca. Os arqueólogos atualmente, revelam ter encontrado vestígios que comprovam a existência de Davi.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Quais são as diferenças dos sistemas escravistas dos EUA e do Brasil ?


Cena do filme 12 anos de escravidão 



Os primeiros registros de mão de obra escrava no Brasil datam no ano de 1534, já nos EUA eles datam quase um século depois. Mas a diferença entre esses dois sistemas é geográfico: no Brasil, a escravidão era nacional, pois tomava conta em todo o seu território. Não era dividida como os EUA onde só o sul possuía um sistema escravista, enquanto o norte lutavam pela abolição da escravatura.

As ideias de liberdade ser um direito de todos, faziam parte dos textos básicos da fundação dos EUA que foi usada pelo norte na luta contra a escravidão. Já no Brasil, os valores da escravidão era aceitos por toda a sociedade. Por fim, há diferenças em ambas abolições da escravatura: Nos EUA, veio depois a Guerra Civil (1861-1865), cuja a principal disputa era a introdução ou não da escravidão nos novos estados que se formavam; no Brasil, foi imposta pela lei.


A reprodução endógena, isto é, da família escrava para a reprodução da sociedade escravista, foi mais estimulada nos EUA devido a um grande números de mulheres escravas em relação ao Brasil e menor proporção de novas levas de escravos vindo da África.